O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL-RJ) voltou a criticar, nesta quarta-feira (1º/10), a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em prisão domiciliar desde agosto. Em publicação no X (antigo Twitter), o filho 02 do ex-presidente afirmou que o pai está sendo submetido a um processo de "tortura psicológica e física".

"Jair Bolsonaro segue preso, mesmo sem denúncia, banido das redes sociais, impedido de se comunicar livremente. É torturado, vigiado covardemente, definhando dia após dia, sendo assassinado lentamente com requintes de crueldade, propositalmente colocado em um inferno físico e psicológico!", escreveu. 

Carlos ainda elevou o tom ao criticar quem, segundo ele, se cala diante do que considera abusos. "Quem ainda considera esses absurdos algo normal - e silencia diante dos arroubos contra a lei - bom sujeito não é!", completou.

A declaração, contudo, chama atenção pelo contraste com a trajetória política do próprio Bolsonaro, que já exaltou a ditadura militar e defendeu publicamente a tortura. Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu em 2016, quando, durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o então deputado federal homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador, e o chamou de “o pavor de Dilma”.

As declarações, porém, não se restringem ao período recente. Em 1999, em entrevista a um programa de televisão, Bolsonaro afirmou ser favorável à tortura ao comentar o caso de um depoente que se recusara a responder perguntas em uma CPI.

“Dá porrada no Chico Lopes. Eu até sou favorável que a CPI tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona! Eu sou favorável à tortura, tu sabe disso. E o povo é favorável a isso também”, disse à época.

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Por que Bolsonaro está em prisão domiciliar?

 

A declaração, contudo, chama atenção pelo contraste com a trajetória política do próprio Bolsonaro, que já exaltou a ditadura militar e defendeu publicamente a tortura. Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu em 2016, quando, durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o então deputado federal homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador, e o chamou de “o pavor de Dilma”.

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