
Uma caracter�stica comum une as grandes empresas de tecnologia do s�culo 21: a inescap�vel capacidade para perder dinheiro. Ontem, a WeWork, que disseminou o conceito de escrit�rios compartilhados, finalmente abriu os seus n�meros – e eles s�o p�ssimos. No ano passado, os preju�zos somaram R$ 1,9 bilh�o, o dobro de 2017 e 300% acima de 2016. Neste ano, a situa��o continua ruim. Nos primeiros seis meses, a WeWork, que h� pouco tempo trocou de nome para The We Company, perdeu US$ 904,6 milh�es. Desempenhos como esse parecem ser a regra. As gigantes de tecnologia conquistaram milh�es de clientes (que se comportam como f�s), mas n�o conseguem transformar a idolatria em neg�cios saud�veis. Maior exemplo disso � a Uber, que se tornou uma m�quina de perder dinheiro. H� in�meros casos. Empresas como o aplicativo de transportes Lyft, a rede social de imagens Pinterest e o chat corporativo Slack s�o t�o inovadoras quanto incompetentes no quesito financeiro.
Na Kalunga, o neg�cio � papel

Na contram�o do mercado de livrarias, o setor de papelarias e material escolar vai bem. Maior varejista do segmento no pa�s, a rede Kalunga estabeleceu como meta inaugurar 50 lojas nos pr�ximos 12 meses, chegando a 250 unidades at� 2020. Segundo Paulo Garcia, copresidente da empresa e filho do fundador, Dami�o Garcia, a Kalunga vive seu melhor ciclo de expans�o. A empresa n�o revela as cifras dos investimentos, mas estima-se que cada loja gere faturamento de R$ 300 mil a R$ 1 milh�o por m�s.
O panetone da Bauducco n�o para de crescer
A Casa Bauducco, rede de lojas pertencente � Pandurata Alimentos, dona da Bauducco, definiu uma nova estrat�gia de expans�o, com a abertura de pelos menos 25 unidades em 2019. Atualmente, a rede conta com 60 lojas em opera��o, sendo sete unidades pr�prias e 53 franquias. A meta � alcan�ar 85 lojas at� o fim de 2019 e 300 at� 2024. Em receita, a companhia cresceu 62% no ano, saindo de R$ 37 milh�es em 2017 para R$ 60 milh�es em 2018.
O plano aut�nomo da DiDi
A chinesa DiDi, l�der global em transporte por aplicativo e dona da 99 no Brasil, anunciou que sua unidade de ve�culos aut�nomos, criada em 2016, ser� transformada em uma empresa independente. Segundo a empresa, a inesperada decis�o foi tomada para acelerar o desenvolvimento de produtos. O atual chefe de tecnologia da DiDi, Bo Zhang, ser� CEO da nova companhia e vai liderar as equipes de engenheiros na China e nos Estados Unidos.

.Jo�o Vitor Menin, presidente do Banco Inter, em postagem no Twitter que fez barulho no mercado. A ideia de Menin � lan�ar, no in�cio de 2020, um aplicativo de adquir�ncia, que dispensa as tradicionais maquininhas de pagamento
RAPIDINHAS
- O Brasil voltar� a ser um dos principais produtores de cacau do mundo. “A regi�o de Ilh�us, na Bahia, est� come�ando a aproveitar as novas tecnologias para resgatar a pujan�a da atividade”, diz a consultora francesa Chlo� Doutre-Roussel, refer�ncia no assunto. Durante mais de 100 anos, a Bahia foi um grande produtor de cacau, mas a praga vassoura-de-bruxa dizimou as lavouras.
- Apesar dos c�ticos, as moedas virtuais est�o cada vez mais presentes no sistema financeiro tradicional. A Nova Zel�ndia se tornou o primeiro pa�s a legalizar o pagamento de sal�rio em criptomoedas, permitindo ao funcion�rio escolher a forma de remunera��o. A medida come�a a valer a partir de 1º de setembro.
- Est� dif�cil para as sedes de multinacionais que atuam no Brasil entenderem o governo Bolsonaro. Um executivo da alem� Volkswagen diz que as mudan�as do Estado brasileiro – reforma da Previd�ncia, reforma tribut�ria, privatiza��es – animam os estrangeiros, que apostam em um novo ciclo de crescimento.
- O problema, diz o profissional da Volks, est� na agenda radical. “Quando Bolsonaro defende o desmatamento da Amaz�nia, os europeus ficam boquiabertos”, afirma. “O discurso pega mal e atrapalha a capta��o de investimentos. Para que incendiar os �nimos se a economia tem tudo para deslanchar?”