Pa�s vive severa crise no emprego mas h� sinais de melhora

� severa a crise do emprego, mas h� bons sinais no horizonte. Setores como constru��o, sa�de e tecnologia, al�m do inesgot�vel agroneg�cio, mais abriram do que fecharam vagas em 2019. Profissionais de �reas como recursos humanos e tecnologia da informa��o passaram longe das demiss�es, assim como a turma do mercado financeiro.

At� a debilitada ind�stria fala em criar postos de trabalho, especialmente as montadoras automotivas. As empresas da nova era n�o t�m do que reclamar.

Maior aplicativo de pagamentos do Brasil, com 10 milh�es de usu�rios, o PicPay vai triplicar o quadro de funcion�rios nos pr�ximos 12 meses, passando dos atuais 500 para 1,6 mil.

“Nosso maior desafio � encontrar profissionais de tecnologia, em especial para posi��es de desenvolvedor, devido � escassez de pessoas qualificadas e � maior concorr�ncia no mercado”, afirma D�rcio Stehling, diretor do PicPay. “Atualmente, temos 120 vagas em aberto apenas para essa �rea.”

Nos �ltimos anos, as grandes marcas de cosm�ticos sofreram com a crescente press�o de ambientalistas, que defendem o fim dos testes em animais. Em setembro, a francesa L´Or�al pretende dar um passo importante para eliminar a pr�tica. A empresa vai lan�ar, no Rio de Janeiro, o Episkin, laborat�rio que reconstr�i a pele humana a partir da bioengenharia. Segundo a L´Or�al, a iniciativa � essencial para a valida��o de m�todos alternativos aos testes de produtos em animais.

Estat�sticas podem ser analisadas de diversos �ngulos. Ontem, a Serasa Experian informou que a abertura de empresas no primeiro semestre de 2019 cresceu 20%, na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. A leitura otimista diz que os brasileiros est�o mais confiantes na retomada econ�mica e, por isso, resolveram empreender. A pessimista afirma que, com a crise do emprego, a �nica sa�da � abrir um neg�cio pr�prio. Quem est� com a raz�o?

O acirramento da guerra do streaming tem data para come�ar. Depois da Disney, ontem foi a vez de a Apple anunciar para novembro sua estreia no mercado. As duas gigantes, que atuar�o sob as marcas Apple TV+ e Disney , cobrar�o o mesmo valor pelo servi�o: US$ 9,99 mensais. A Apple pretende atingir US$ 50 bilh�es em vendas at� 2020, meta agressiva para uma empresa que sempre se pautou em produtos e n�o em servi�os.

- Os clubes de assinaturas se tornaram febre no Brasil. Levantamento realizado pela Associa��o Brasileira de Com�rcio Eletr�nico (ABCom) mostra que, nos �ltimos quatro anos, os neg�cios do setor cresceram 167% no Brasil. N�o � pouca coisa: em 2019, os clubes de assinatura v�o movimentar, pela primeira vez, mais de R$ 1 bilh�o.

- O americano Eric Lefkofsky, fundador do Groupon e de outras cinco empresas com valor de mercado de pelo menos US$ 250 milh�es cada, est� de olho na �rea m�dica. Ele comprou a startup Tempus, com sede em Chicago, que trabalha com an�lise de dados e testes gen�micos para o tratamento do c�ncer. A Tempus est� avaliada em US$ 3,1 bilh�es.

- Uma das maiores empresas brasileiras de tecnologia para gest�o, a Senior atingiu a marca de 12 mil clientes no portf�lio, incluindo gigantes como C&A, Fiat e Carrefour. Os neg�cios v�o bem: a companhia encerrou o primeiro semestre com receitas de R$ 205 milh�es, avan�o de 32% ante o mesmo per�odo de 2018.

- Est� em busca de um bom investimento? Veja o que disse � Bloomberg o americano Mark Mobius, experiente investidor, que costuma fazer previs�es certeiras e guru financeiro de muitas gera��es: “A perspectiva de longo prazo para o ouro � para cima, para cima, para cima. Francamente, voc� tem que comprar.”