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Estado de Minas AMAURI SEGALLA

Liberalismo � brasileira: cias a�reas querem livre mercado e prote��o do estado ao mesmo tempo

Indignadas, Azul, Gol e Latam 'protestam'contra decis�o do governo de atrair 40 empresas do setor para o mercado brasileiro; concorr�ncia favoreceria o bolso do consumidor de maneira significativa


postado em 17/12/2019 04:00 / atualizado em 17/12/2019 09:39

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

O liberalismo brasileiro � curioso. Os empres�rios defendem a redu��o do tamanho do Estado e o livre mercado, mas n�o s�o poucos os que se agarram a subs�dios e reclamam quando aparecem rivais que possam amea��-los. Ontem, depois de o governo revelar que pretende atrair 40 companhias a�reas estrangeiras para o mercado brasileiro, o vice-presidente de marketing de uma empresa nacional disparou mensagens por WhatsApp conclamando os integrantes do grupo a se unirem “contra esse absurdo que ir� destruir as companhias a�reas brasileiras.” Atualmente, os voos no Brasil est�o concentrados em tr�s empresas: Azul, Gol e Latam. A escassez de concorrentes � ruim para os passageiros, que pagam caro pelos bilhetes e recebem muitas vezes servi�os ineficientes. Nunca � demais lembrar: o setor vive um momento positivo, principalmente com a agenda de concess�es de aeroportos e a chegada de estrangeiras de baixo custo. N�o � hora, portanto, de defender reserva de mercado.

82% dos empres�rios 

 esperam que, em 2019,  as vendas de Natal e fim de ano sejam iguais ou maiores do que em 2018. A pesquisa realizada pela Boa Vista refor�a o otimismo com a retomada s�lida da economia

Um estudo realizado pela consultoria brit�nica IHS Markit mostra que a Apple ter� dificuldades no mercado 5G. Segundo a pesquisa, a Samsung lidera com folga a venda de celulares com essa tecnologia, respondendo por 74% das vendas. Uma das raz�es � a boa infraestrutura 5G na Coreia do Sul, pa�s de origem da Samsung. Outro motivo � a diversifica��o de aparelhos da fabricante, que j� conta com 5 modelos diferentes de smartphones 5G no mercado.

Combust�veis 1: 
O calote de R$ 1,1 bilh�o
O caminho aberto pelo STF para criminalizar a sonega��o de ICMS, em decis�o que deve ser ratificada amanh�, escancara calotes bilion�rios que estavam passando despercebidos. Um exemplo � o caso da Diamante, distribuidora de etanol hidratado do estado de S�o Paulo. Desde maio, a empresa recorre de um auto de infra��o que determina o pagamento de R$ 1,1 bilh�o em ICMS � Fazenda paulista. Desse montante, cerca de R$ 600 milh�es s�o referentes ao imposto devido e R$ 500 milh�es equivalem a multas. 

Combust�veis 2:

Distribuidora de etanol  
repassa opera��o
Com sua opera��o comprometida pelos enroscos com a Justi�a, a distribuidora Diamante tomou uma medida inusitada: transferiu sua carteira de clientes para a Noroeste, outra distribuidora enrolada com a lei e que desde agosto de 2019 passou a operar como Eirelli, modalidade fiscal em que o objetivo principal � a separa��o dos bens da empresa e os bens pessoais de seu titular. Os malabarismos levam a uma inevit�vel pergunta: quem vai pagar a conta de R$ 1,1 bilh�o com o governo de S�o Paulo? 

(foto: MANDEL nGAN/AFP)
(foto: MANDEL nGAN/AFP)

Se voc� dobrar a quantidade de experimentos que faz por dia, estar� dobrando sua inventividade%u201D

Eff Bezos, fundador da Amazon



RAPIDINHAS

Ao contr�rio do que previam muitos analistas, a economia chinesa n�o perdeu f�lego. Em novembro, a produ��o industrial do pa�s cresceu 6,2% ante o mesmo m�s do ano passado, acima dos 5% esperados pelo mercado. No varejo, os dados tamb�m s�o positivos. As vendas do setor subiram 8% em novembro, mais do que os 7,6% projetados.

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� �timo para o Brasil que a economia chinesa continue crescendo em ritmo forte. A China, n�o custa lembrar, � o principal destino das exporta��es brasileiras e o pa�s que mais investe no setor de infraestrutura nacional, especialmente nas �reas de gera��o e transmiss�o de energia, portos e ferrovias.
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A Comiss�o Europeia ratificou ontem a compra da Avon pela Natura, destacando que o neg�cio n�o afetar� a concorr�ncia no Velho Continente. Segundo a comiss�o, a uni�o das opera��es das duas empresas resultar� em aumento “moderado” de participa��o de mercado. A Natura comprou a Avon em maio, dando origem a um neg�cio avaliado em US$ 11 bilh�es. 
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A revista americana Forbes divulgou o tradicional ranking com as mulheres mais poderosas do mundo. Pela nona vez consecutiva, a chanceler alem�, Angela Merkel, lidera a lista, � frente de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, e de Nancy Pelosi, presidente da C�mara dos Deputados dos Estados Unidos.

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