Um velho flagelo brasileiro pode retornar em breve: o racionamento de energia. Segundo levantamento realizado pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), 63% dos empres�rios do setor industrial acreditam que a medida ser� adotada no futuro pr�ximo em decorr�ncia do baixo n�vel dos reservat�rios e da bandeira vermelha na conta de energia el�trica (leia mais nesta p�gina). N�o � s�: 98% dos pesquisados acreditam que haver� novos aumentos de pre�os.
Embora o governo Bolsonaro finja que o problema n�o � com ele, a situa��o preocupa. Recentemente, o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) alertou que o n�vel dos reservat�rios no Brasil pode chegar ao limite em meados de novembro, ou at� antes disso. Para o coordenador do Instituto Clima e Sociedade (ICS), Roberto Kishinami, h�, de fato, poucas chances de o pa�s escapar do racionamento. Segundo ele, a medida ser� necess�ria para garantir o suprimento b�sico da popula��o.
Para Anfavea, aumento do uso
do etanol reduziria emiss�es
A Anfavea, a associa��o dos fabricantes de carros, tem uma solu��o para reduzir a emiss�es de poluentes: o aumento do uso de biocombust�veis, principalmente o etanol. Segundo estudo feito em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), a ado��o intensiva do etanol na frota brasileira tem potencial para reduzir em 15% o volume de poluentes lan�ados na atmosfera at� 2035. Programas de rejuvenescimento da frota tamb�m seriam importantes para a chamada descarboniza��o do transporte.
Desfile militar vira piada
no mercado financeiro
Uma piada de mau gosto e um desperd�cio de tempo. Foi assim que boa parte do mercado financeiro reagiu ao ver o desfile de tanques realizado ontem diante do Pal�cio do Planalto. “Essa parada militar me deixou com medo de o Brasil ser invadido pela Bol�via e perder”, disse o gestor Luiz Alves, s�cio-fundador da Versa Asset e respons�vel por um dos fundos multimercados mais rent�veis do pa�s. “Qualquer coisa, ainda temos os canh�es do forte Copacabana e o esquadr�o de Tucanos para nos defender”.
TikTok � o aplicativo
mais baixado
A plataforma chinesa de v�deos curtos TikTok alcan�ou um feito not�vel em 2020: passou a ser o aplicativo de redes sociais mais baixado do mundo. � a primeira vez que isso ocorre desde que o Nikkei Asia, di�rio econ�mico japon�s, come�ou o levantamento em 2018. Al�m de superar Facebook – historicamente, o l�der em downloads –, WhatsApp, Instagram e o Messenger, o aplicativo tornou-se o mais baixado da Europa, Am�rica do Sul e Estados Unidos.
16,5%
foi quanto cresceu o faturamento do Dia dos Pais em compara��o com 2020, segundo dados da empresa de servi�os financeiros Cielo
"A gente vai ter que reconstruir a imagem do liberalismo depois da passagem do Paulo Guedes pelo governo”
.Elena Landau, economista e ex-diretora da �rea de Desestatiza��o do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso
RAPIDINHAS
- O setor imobili�rio iniciou o ano aquecido, mas os neg�cios n�o se limitaram a novos empreendimentos. No primeiro semestre, o n�mero de contratos de financiamentos firmados por pessoas f�sicas junto ao Ita� Unibanco para a compra de im�veis usados cresceu 265% na compara��o anual. As transa��es de im�veis novos subiram 147%.
- O mercado pet � um fen�meno no Brasil. Maior rede de produtos para animais do pa�s, a Petz viu seu lucro l�quido crescer 109% entre abril e junho deste ano em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado – que j� havia sido �timo. A empresa inaugurou sete unidades no terceiro trimestre e agora totaliza 143 endere�os em diversos estados brasileiros.
- O turismo se prepara para forte retomada. Segundo pesquisa da fintech FinanZero, a busca por empr�stimos on-line para viajar avan�ou 307% em junho em rela��o a igual m�s de 2020. As companhias a�reas tamb�m detectaram aumento da demanda. Em junho, o n�mero passageiros cresceu 16,2% diante de um ano atr�s.
- E por falar no setor a�reo: as empresas lan�aram um manifesto contra uma mudan�a prevista na Reforma Tribut�ria. Segundo a Abear, associa��o que representa as companhias, o fim da isen��o de PIS/Cofins dever� gerar um custo adicional de R$ 5 bilh�es a todos os integrantes da cadeia do transporte a�reo. A isen��o existe h� 30 anos.