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Estado de Minas MERCADO S/A

Empresas se preparam para nova onda de COVID-19

Poucos setores sofreram tanto com a crise quanto a avia��o comercial


24/11/2022 04:00 - atualizado 24/11/2022 07:39

Pessoas usando máscara no aeroporto
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS - 16/3/2020)

A COVID est� de volta. Com o aumento do n�mero de casos nas �ltimas semanas, algumas medidas adotadas no auge da crise come�am a ressurgir.

Por decis�o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria, a partir de amanh� o uso de m�scaras em avi�es e aeroportos ser� novamente obrigat�ria no Brasil. A exig�ncia volta a ser aplicada pouco mais de tr�s meses ap�s ser derrubada.

Algumas empresas j� come�am a avaliar a retomada do home office ou at� a antecipa��o de folgas previstas para o final de ano.

Restaurantes e bares ligaram o sinal de alerta e os shoppings temem quedas no fluxo de frequentadores exatamente no per�odo mais forte do ano, com Black Friday e Natal.

Especialistas, contudo, dizem que � improv�vel que a explos�o atual de casos atinja os patamares de 2020 e 2021. Trata-se de um surto, algo que far� parte da rotina das pessoas provavelmente durante um bom tempo.

Credit Suisse enfrenta resgates em massa

O banco su��o Credit Suisse, fundado em 1856, enfrenta a maior crise financeira e de credibilidade de sua hist�ria.  Agora, surge um problema adicional: a debandada de clientes de alta renda. Apenas nas duas �ltimas semanas, os ricos resgataram US$ 66,7 bilh�es. No Brasil, os clientes tamb�m est�o ressabiados. Em outubro, os fundos de investimentos negociados no pa�s tiveram saques R$ 4,5 bilh�es, conforme dados da Anbima, associa��o que representa o mercado de capitais e de investimentos.

Plataforma Zoom sofre com a volta da normalidade

A plataforma de videoconfer�ncia Zoom aproveitou como ningu�m as restri��es de circula��o impostas pela pandemia. No auge da crise de COVID-19, suas receitas dispararam 200% e o n�mero de usu�rios quintuplicou. Com a volta da normalidade – embora haja sinais do avan�o do v�rus em diversos pa�ses –, a empresa vive agora situa��o oposta. A queda da procura por seus servi�os levou � perda de receitas e � queda substancial do lucro. Desde outubro de 2020, suas a��es recuaram 90%.

Ibovespa subiu com for�a nos dois governos Lula

O mercado est� apreensivo com o futuro governo Lula, mas nem tudo est� perdido, pelo menos se o passado for considerado para efeito de compara��o. Segundo levantamento realizado 
pela consultoria Economatica, o Ibovespa, o principal �ndice da bolsa brasileira, saltou 323% entre 2002 e 2026, per�odo coberto pelo primeiro governo Lula. Em seu segundo mandato, que abrange o per�odo entre 2006 e 2010, os ganhos foram menores, mais ainda assim expressivos: 90%.

RAPIDINHAS

• O turismo brasileiro engatou forte recupera��o. Segundo o Conselho de Turismo da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (FecomercioSP), o setor faturou em setembro, considerando dados de todo o pa�s, R$ 18 bilh�es. Trata-se do melhor resultado para o m�s desde 2014.  No ano, o setor avan�a 32%.

• O mercado pet se tornou nos �ltimos anos um celeiro de bons neg�cios no Brasil. A novidade agora � a telemedicina para os animais de estima��o. Criada em junho passado, a Dr Mep possui uma rede com 300 veterin�rios parceiros, inclusive em �reas de especialidade, como cardiologia, dermatologia e endocrinologia.

• A Fertilizantes Heringer revelou que fraudes internas na contrata��o de servi�os de manuten��o entre 2019 e 2022 movimentaram R$ 50,7 milh�es. De acordo com a investiga��o conduzida por consultores independentes e contratada pela pr�pria empresa, funcion�rios manipularam concorr�ncias e superfaturaram pagamentos.

• O movimento nas lojas de shoppings e de ruas est� longe de alcan�ar os n�veis de 2019. Segundo levantamento da Virtual Gate, empresa que monitora o n�mero de brasileiros em 2,7 mil lojas espalhadas pelo pa�s, o fluxo observado entre janeiro e novembro de 2022 � 19% menor do que no mesmo per�odo de tr�s anos atr�s, antes da pandemia.

“O mundo est� muito endividado e o Brasil precisa demonstrar um equil�brio nas contas daqui para frente”
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

30 mil 

profissionais dever�o ser demitidos pelas big techs, as grandes empresas de tecnologia, entre 2022 e 2023. O novo an�ncio de cortes veio da americana HP, que ceifar� 6 mil vagas

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