Na campanha presidencial, Lula prometeu trazer maior diversidade para o seu governo. De fato, haver� mais mulheres nos altos quadros da futura gest�o – at� porque Bolsonaro n�o se preocupava com esse tema –, mas ainda assim o caminho para a plena igualdade ser� longo. Na �rea econ�mica, apenas tr�s mulheres foram anunciadas para o primeiro escal�o do Minist�rio da Fazenda, sendo que nove nomes foram indicados at� agora. Ontem, o chefe da �rea econ�mica, Fernando Haddad, confirmou a diplomata Tatiana Rosito como secret�ria de Assuntos Internacionais da pasta e a procuradora da Fazenda Fernanda Santiago para a assessoria jur�dica do minist�rio. Ambas t�m s�lido curr�culo. Atualmente, Rosito � consultora do New Development Bank (NDB), o banco dos Brics, e antes serviu nas embaixadas do Brasil na China e em Singapura. Por sua vez, Santiago � especialista em Direito P�blico e mestranda em direitos humanos na Universidade de S�o Paulo.
PetroReconcavo assina neg�cio de R$ 728 milh�es
O setor petrol�fero encerrar� o ano em alta. Ontem, a PetroReconcavo anunciou a compra da Maha Brasil, que det�m seis concess�es de explora��o de petr�leo e g�s no Nordeste. Segundo as empresas, o valor da transa��o foi de US$ 138 milh�es (R$ 728 milh�es). Com o acordo, a PetroReconcavo assumir� os 75% de quotas que a Maha possui no Campo de Tartaruga, localizado na Bacia de Sergipe, e a totalidade do Campo de Ti� e dos blocos explorat�rios localizados na Bacia do Rec�ncavo, na Bahia.
Olimp�ada de T�quio custou muito mais do que havia sido prometido
N�o � apenas no Brasil que os custos de grandes eventos como Copa do Mundo e Olimp�ada extrapolam os n�meros anunciados previamente pelas autoridades. No Jap�o, uma revis�o feita por uma auditoria local constatou que os Jogos de T�quio-2020 (na verdade, realizados em 2021 por causa da pandemia) consumiram US$ 12,9 bilh�es. Para se ter ideia, os organizadores disseram, na ocasi�o da candidatura, que gastariam no m�ximo US$ 5,2 bilh�es para promover as competi��es.
Inadimpl�ncia das fam�lias atinge maior patamar em 4 anos
Os brasileiros est�o com dificuldade para honrar seus compromissos financeiros. Em novembro, a inadimpl�ncia das fam�lias no chamado cr�dito livre – aquele sem taxas subsidiadas pelo governo – chegou a 4,3%. Trata-se do maior patamar desde junho de 2018, de acordo com a s�rie hist�rica do Banco Central. Com os juros banc�rios nas alturas, os endividados enrolam-se cada vez mais. Taxas elevadas de inadimpl�ncia pressionam os pre�os dos produtos e servi�os e causam impacto na infla��o.
Rapidinhas
- Um levantamento feito pela V.Trends, hub de pesquisas da Vivo, identificou as principais metas dos brasileiros para 2023. Segundo o estudo, o maior objetivo � cuidar da sa�de e bem estar f�sico e mental (45%), seguido de investir ou poupar dinheiro (38%) e viajar a lazer (34%). A pesquisa contou com 300 respondentes, de 18 a 70 anos.
- O grupo Latam encerrar� 2022 com avan�os na �rea de sustentabilidade. A companhia reduziu em 77% o pl�stico de uso �nico, o que foi poss�vel gra�as � substitui��o do material de copos, talheres e bandejas por fibra de bambu, embalagens de papel kraft e copos de polipapel na cabine "Economy" dos voos internacionais.
- O Pix n�o para de quebrar recordes. De acordo com o Ita� Unibanco, as compras no varejo realizadas pela modalidade cresceram 141% no Natal de 2022 diante de igual per�odo de 2021. O valor de todas as opera��es aumentou 70%. Para chegar a essas conclus�es, o Ita� considerou as transa��es feitas por seus clientes.
- O grupo de sa�de Dasa passou a fazer parte do �ndice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, com vig�ncia at� dezembro de 2023. Criado em 2005, o indicador avalia as empresas sob a �tica socioambiental. Recentemente, a Dasa se comprometeu a ter, at� 2030, 50% de seus cargos de lideran�a ocupados por mulheres.
“O trem da alegria liderado pelo aumento dos programas sociais comove a sociedade e permite ampliar os gastos p�blicos. A locomotiva, contudo, encadeia uma sequ�ncia impressionante de benef�cios para grupos de interesse. Essas concess�es parecem n�o ter limite, e o custo disso tudo vai nos assombrar por muito tempo”
- Marcos Lisboa, presidente do Insper
R$ 10,8 bilh�es
dever� ser o faturamento do mercado de viagens corporativas em 2022. Segundo a Abracorp, a associa��o do setor, o n�mero representar� um avan�o de 150% sobre 2021, ano que sofreu forte impacto da COVID-19