As conquistas das mulheres no mercado de trabalho n�o se refletem na ind�stria financeira. Diversas pesquisas mostram que a participa��o delas em cargos de chefia de bancos, gestoras de investimentos e outras institui��es financeiras ainda � modesta se comparada com a presen�a masculina. Isso se reflete tamb�m no n�mero de investidoras na bolsa. Atualmente, elas respondem por apenas 22,89% das pessoas que negociam a��es no Brasil. Uma leitura equivocada  – e um tanto machista – feita por alguns analistas diz que as mulheres se afastam do mercado de capitais porque aceitam menos riscos do que homens. Segundo essa teoria, as investidoras buscam portos mais seguros quando o cen�rio � marcado por incertezas. Na verdade, o problema � mais s�rio do que isso. Existem enormes barreiras, e o preconceito � inegavelmente uma delas, que impendem a ascens�o feminina no mercado financeiro. As institui��es precisam se mobilizar para acabar com essa vergonhosa defasagem.

Lembra do Boeing 737 Max? Em um intervalo de cinco meses, dois acidentes com essas aeronaves mataram 189 pessoas na Indon�sia (em outubro de 2018) e 157 na Eti�pia (em mar�o de 2019). Na ocasi�o, as autoridades descobriram que o acidente foi provocado por falhas em um sistema de seguran�a. Quatro anos depois, nuvens carregadas amea�am novamente o 737 Max. Segundo sites especializados, um dos softwares do modelo apresentou falhas que poder�o demorar um ano para serem resolvidas.

Mais um motivo de preocupa��o para a ind�stria automotiva brasileira: a GM decidiu parar por tr�s semanas a produ��o de carros na planta de S�o Jos� dos Campos, no interior paulista, onde s�o fabricados o utilit�rio esportivo Trailblazer e a picape S10 (foto). De acordo com o sindicato dos metal�rgicos da regi�o, a iniciativa se deve � queda nas vendas. Por sua vez, a GM alega que se trata de “readequa��o da produ��o.” Em fevereiro, as vendas e a produ��o de ve�culos no Brasil decepcionaram.

N�o � s� no Brasil que os esc�ndalos corporativos ganham repercuss�o. Em decis�o surpreendente, o governo de Portugal, maior acionista da companhia a�rea TAP, determinou a demiss�o por justa causa da CEO da empresa, Christine Ourmi�res-Widener, e do presidente do conselho de administra��o, Manuel Beja. Segundo as autoridades locais, o motivo foi o pagamento indevido de uma indeniza��o de 500 mil euros para uma antiga executiva. Atualmente, a TAP � alvo de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito.