
Nos �ltimos 5 anos, os utilit�rios esportivos – conhecidos pela sigla SUVs – se tornaram onipresentes no mercado brasileiro. Atualmente, segundo dados apurados pela Federa��o Nacional da Distribui��o de Ve�culos Automotores (Fenabrave), eles respondem por quase a metade (47%) das vendas da ind�stria, um recorde. Em 2019, o �ndice era de 26,60%. Os SUVs passaram a ocupar principalmente o espa�o dominado pelos hatches populares, o que levou os fabricantes a abandonarem alguns de seus modelos. Em relat�rio, a casa de an�lises Empiricus lembrou que a Nissan aposentou o March, enquanto a Volkswagen desistiu do Fox. Nos dois casos, isso foi feito para abrir espa�o � produ��o de utilit�rios esportivos. Tudo indica que o movimento dever� prosseguir: ao menos dez novos modelos chegar�o em breve ao mercado brasileiro. Segundo especialistas, nem o est�mulo do governo Lula ao segmento de populares dever� frear o avan�o dos utilit�rios esportivos.
Model Y, da Tesla, passa a ser o carro mais vendido do mundo
Elon Musk est� rindo � toa. Pela primeira vez na hist�ria, o carro mais medido do mundo � um modelo el�trico. A fa�anha coube ao Model Y, fabricado pela Tesla, a revolucion�ria empresa de autom�veis de Musk. De acordo com dados compilados pela consultoria automotiva Jato Dynamics, no primeiro trimestre de 2023 foram vendidas no mundo 267,2 mil unidades do Model Y, que assim superou o at� ent�o imbat�vel Toyota Corolla. O resultado reflete a queda de 15% dos pre�os dos carros da Tesla neste ano.
HDI compra rival e assume vice-lideran�a do mercado brasileiro
O mercado de seguros passa por grande reviravolta. Neste �ltimo final de semana, a seguradora HDI, que pertence ao grupo alem�o Talanx, comprou a opera��o da rival Liberty Seguros na Am�rica Latina. Trata-se de investida ousada: o valor do neg�cio girou em torno de R$ 7 bilh�es e mudar� o jogo de for�as do setor. Com a aquisi��o, a HDI salta da d�cima posi��o para ocupar a vice-lideran�a do mercado brasileiro de seguros – sem contar a �rea de vida e previd�ncia –, atr�s apenas da Porto.
Rapidinhas
- Uma nova pesquisa realizada pelo banco americano Bank of America (BofA) apontou a Heineken como a cerveja preferida dos brasileiros. Foi a sexta vez consecutiva que a marca holandesa ocupou a lideran�a. Desta vez, contudo, o �ndice de prefer�ncia atingiu seu patamar m�ximo. O levantamento mostrou que 70% dos entrevistados escolheram a Heineken.
- A fila de espera para tirar o visto americano voltou a quebrar recordes. De acordo com a mais recente atualiza��o do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o tempo subiu em quatro de seus cinco postos consulares no Brasil. A fila � maior em S�o Paulo: s�o absurdos 610 dias de espera, o que d� quase dois anos. O Brasil � o s�timo pa�s com maior demora.
- Os brasileiros reduziram radicalmente as compras internacionais de pequeno valor. De acordo com dados oficiais do Banco Central, em abril elas somaram US$ 700,9 milh�es, o que representou uma redu��o de 25,3% em rela��o a mar�o. Na compara��o com um ano atr�s, o tombo foi de 20,1%. A queda afeta diretamente os neg�cios de gigantes como Aliexpress, Shein e Shopee.
- A Coluna errou. Ao contr�rio do que diz a nota “CVC enfrenta turbul�ncias em meio � retomada do turismo”, publicada em 26 de maio, a d�vida da empresa n�o est� em torno de R$ 1 bilh�o. O correto � R$ 750 milh�es.
As estrat�gias opostas de Netflix e Prime Video no streaming
Anunciada h� uma semana, a decis�o da Netflix de cobrar pelo compartilhamento de login e senha de sua assinatura de streaming no Brasil provocou at� agora mais dor de cabe�a do que solu��es. Nas redes sociais, viralizaram cr�ticas � empresa. Como n�o poderia deixar de ser, os rivais aproveitaram o momento para tirar uma casquinha. Em seu perfil no Twitter, o Prime Video, plataforma de streaming da Amazon, avisou que seus assinantes podem ceder a senha para qualquer pessoa.
R$ 3,3 bilh�es
foi quanto movimentou, a pre�os pagos pelos produtores, o mercado brasileiro de biodefensivos na safra 2021/2022. A expectativa � que o valor chegue a R$ 17 bilh�es em 2030
“O governo reconheceu algum limite para crescimento dos gastos. � uma inflex�o grande no discurso dos �ltimos anos. Outro ponto positivo � que a aprova��o reduz as incertezas”
Marcos Lisboa, ex-secret�rio de pol�tica econ�mica do Minist�rio da Fazenda