Os que esperavam um tom mais ameno no comunicado do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central ou ao menos um indicativo de que os juros poderiam, enfim, cair a partir de agosto decepcionaram-se com o teor do texto. De fato, ele n�o abre portas para a queda da Selic. “O Copom conduzir� a pol�tica monet�ria necess�ria para o cumprimento das metas e avalia que a estrat�gia de manuten��o da taxa b�sica de juros por per�odo prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a converg�ncia da infla��o”, diz o documento, que prossegue: “O Comit� refor�a que ir� perseverar at� que se consolide n�o apenas o processo de desinfla��o como tamb�m a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.” Afinal, o que isso tudo quer dizer? “N�o me parece um texto de quem tem pressa para reduzir juros”, disse Raphael Figueredo, s�cio da casa de an�lise Eleven Financial. Na decis�o de ontem, o Copom manteve a Selic a 13,75% ao ano.
Roberto Campos de Neto ser� ainda mais criticado
Os n�meros n�o deixam mentir: o Ibovespa, o principal �ndice da bolsa brasileira, fechou ontem no maior patamar desde abril de 2022, em um sinal inequ�voco da mudan�a de humor dos investidores. Apesar de o Banco Central n�o dar sinais de que pretende baixar os juros em agosto – o que seria um gatilho para a valoriza��o das a��es –, � prov�vel que as circunst�ncias n�o levem a outro caminho a n�o ser esse. Uma coisa � certa: Roberto Campos Neto, presidente do BC, ser� atacado nos pr�ximos dias.
Banco Central anuncia data de lan�amento do Pix autom�tico
A ind�stria financeira brasileira se consolidou como uma das mais inovadoras do mundo – a cria��o do Pix, o open finance e o surgimento de um mercado pulsante de fintechs s�o exemplos disso. A novidade agora vem do Banco Central, que anunciou o in�cio da opera��o do Pix autom�tico em abril de 2024. Segundo o BC, a nova modalidade permitir� pagamentos programados recorrentes (de energia e telefone, por exemplo), exatamente como o d�bito em conta corrente, j� bastante conhecido n pa�s.
S�o Paulo entra na lista das cidades mais caras do mundo
Pela primeira vez na hist�ria, uma cidade brasileira entrou na lista das dez mais caras do mundo. O feito, se � que se pode dizer isso, pertence a S�o Paulo, agora ocupando o nono lugar na rela��o. Detalhe: S�o Paulo ficou � frente de Miami, nos Estados Unidos, historicamente conhecida pelos pre�os elevados. Os tr�s primeiros lugares do ranking s�o ocupados por Singapura, Xangai e Hong Kong. Os dados s�o do relat�rio Lifestyle Index, do grupo su��o de gest�o de patrim�nio Julius Baer.
Rapidinhas
A fintech Asaas, que oferece solu��es digitais para pequenas e m�dias empresas, levantou R$ 100 milh�es em uma nova rodada de investimentos. A empresa est� em alta. Recentemente, alcan�ou a marca de R$ 15 bilh�es em volume de pagamentos e 120 mil clientes empresariais atendidos. A meta � chegar a 200 mil at� o fim do ano.
O Brasil fechou 2021 com 5,74 milh�es de empresas ativas, segundo pesquisa divulgada apenas agora pelo IBGE. � o maior volume do hist�ria e representa um saldo de 314,5 mil empresas a mais em rela��o a 2020. As demiss�es em massa na pandemia levaram muitos brasileiros a empreender, o que explica a explos�o de CNJPs abertos.
O mercado de seguros de pessoas arrecadou R$ 19,2 bilh�es em pr�mios (valor pago para ter direito � cobertura contratada) no primeiro quadrimestre do ano, o que representou um avan�o de 9,5% sobre igual per�odo de 2022. Os dados foram compilados pela Federa��o Nacional de Previd�ncia Privada e Vida (Fenaprevi), que representa as empres as do setor.
As festas juninas est�o se transformando em eventos importantes para o varejo brasileiro. Segundo proje��o do Minist�rio do Turismo, as comemora��es dever�o injetar R$ 6 bilh�es na economia do pa�s, o que significar� um recorde. No per�odo, as vendas de alimentos e fantasias disparam.
2,3%
ser� o crescimento do PIB do Brasil em 2023, conforme proje��o feita pela ag�ncia de classifica��o de risco Fitch. Antes, sua estimativa era 0,6%
“Para o arcabou�o fiscal dar certo, o governo vai precisar de R$ 150 bilh�es de incremento de receitas”
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Or�amento