O agroneg�cio brasileiro tornou-se protagonista de um movimento que, h� pelo menos uma d�cada, vem transformando o mundo. At� pouco tempo atr�s, bastava produzir, em ampla escala, itens de qualidade comprovada, mas agora isso passou a ser insuficiente. Na nova era ambiental, os verbos “produzir” e “devastar” n�o podem mais ser conjugados na mesma p�gina. Ou seja: para responder �s press�es da sociedade, � preciso ser sustent�vel. Nesse sentido, o Brasil tem valiosas li��es a oferecer. De fato, estamos na vanguarda global quando o assunto � produ��o sustent�vel. Segundo estudo recente, lideramos a lista dos pa�ses com maior produ��o de soja certificada. Na pecu�ria, os preceitos ambientais v�m sendo cumpridos com maior rigor – tanto � assim que a atividade tem recebido uma s�rie de pr�mios. Por sua vez, a multinacional Cargill e a Belterra Agroflorestal uniram-se em um projeto de R$ 33 milh�es que utilizar� a produ��o de cacau na recupera��o do bioma amaz�nico. O verde respira.
Diversas ag�ncias aumentam nota de cr�dito do Pa�s
Desde junho, pelo menos quatro ag�ncias de classifica��o de risco passaram a enxergar a economia brasileira com vi�s mais positivo. Depois da S&P e da Fitch elevarem a nota brasileira, na sexta-feira passada foi a vez de a Austin Rating e DBRS Morningstar seguirem o mesmo caminho. A escala de ratings indica sobretudo a chance de um pa�s dar calote: quanto maior for a avalia��o, menor � a possibilidade. Em tempo: o Brasil deixou de ser grau de investimento – a maior nota – em 2015.
(foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil)
Feij�o, soja e algod�o sofrer�o com as mudan�as clim�ticas
Nem s� de not�cias positivas vive o agroneg�cio brasileiro. As mudan�as clim�ticas representam uma amea�a cada vez mais vis�vel. Segundo pesquisa da Embrapa em parceria com a Esalq/USP, at� 2050 a temperatura do ar na �rea de produ��o de feij�o aumentar� at� 2,86 graus Celsius. O estudo apontou as regi�es mais afetadas – ser�o localidades nos estados de Minas Gerais e Bahia. Tamb�m j� se sabe que os extremos do clima diminuir�o a produtividade das lavouras de soja e algod�o.
Amazon vai lan�ar cart�o de cr�dito no Brasil
A americana Amazon pretende investir cada vez mais em servi�os financeiros. Prova disso � a recente parceria assinada com a Mastercard para a oferta, nas pr�ximas semanas, de cart�es de cr�dito com marca pr�pria para seus clientes brasileiros. A estrat�gia, ressalte-se, n�o � novidade. Marcas tradicionais do varejo eletr�nico no Brasil, como Casas Bahia e Magazine Luiza, tamb�m possuem cart�es de cr�dito pr�prios. Estudos mostram que lojas com cart�o pr�prio fidelizam mais clientes.
RAPIDINHAS
(foto: Alain JOCARD / AFP)
• Enfim, uma boa iniciativa do bilion�rio Elon Musk para o Twitter. Depois de substituir a marca do p�ssaro azul pela insossa letra X, Musk decidiu que a rede social vai dividir receitas de an�ncios com criadores de conte�do. No entanto, poder�o participar apenas os assinantes do Twitter Blue que tenham, no m�nimo, 500 seguidores.
• Eis aqui uma realidade incontest�vel: as mulheres s�o negligenciadas pelo mercado financeiro. Segundo levantamento do Centro de Estudos e Finan�as da Funda��o Get�lio Vargas, elas respondem por apenas 11% dos profissionais brasileiros certificados pela CFA (Chartered Financial Analyst (CFA). No mundo, o �ndice � 18%.
• Os green bonds, como s�o chamados os t�tulos de d�vida emitidos para financiar projetos com benef�cios ambientais, est�o em alta no mundo. No primeiro semestre, de acordo com dados do escrit�rio brit�nico de advocacia Linklaters, as emiss�es aumentaram 12% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.
• At� a �ltima sexta-feira, pen�ltimo dia �til do m�s, a bolsa brasileira acumulava alta de 1,78% em julho. Se n�o houver surpresas, ser� o quarto m�s de avan�o consecutivo do Ibovespa, o principal �ndice da bolsa brasileira. Ou seja, medidas providenciais como o arcabou�o fiscal e a reforma tribut�ria aumentaram a confian�a dos investidores.
64,4% - dos brasileiros dizem que a qualidade de vida piorou ao retornarem para o modelo presencial de trabalho. A pesquisa realizada pela plataforma Infojobs mostra a relut�ncia dos profissionais em voltar ao sistema antigo