Uma parte dos funcion�rios da Sabesp, a empresa de saneamento de S�o Paulo, entrou em greve ontem para protestar contra o projeto de privatiza��o defendido pelo governador Tarc�sio de Freitas. Eles argumentam que se trata de uma companhia saud�vel, que presta bons servi�os ao estado mais rico do pa�s. De fato, a Sabesp tem n�meros positivos para mostrar – no ano passado, por exemplo, teve lucro l�quido de R$ 3,1 bilh�es. Contudo, exemplos de outras empresas do ramo que foram privatizadas mostram que, em geral, elas rapidamente melhoram seus n�meros. Um caso cl�ssico � o da Cedae, a companhia de saneamento b�sico do Rio de Janeiro, que passou para as m�os da iniciativa privada em 2021. Naquele ano, seu preju�zo foi de R$ 78 milh�es. Em 2022, j� sob gest�o dos novos donos, lucrou R$ 1 milh�o. Obviamente, Sabesp e Cedae s�o empresas bem diferentes, mas � preciso discutir a privatiza��o de forma t�cnica, sem os velhos preconceitos.
Fundo P�tria compra rede de atacarejo por R$ 700 milh�es
A ascens�o no Brasil do modelo de neg�cios conhecido como atacarejo – uma mix entre atacado e varejo – chamou a aten��o de grandes investidores. Ontem, o fundo de private equity P�tria selou a compra, por R$ 700 milh�es, da rede baiana Atakarejo, a sexta maior do pa�s, com 28 lojas e faturamento de R$ 3,7 bilh�es. Trata-se da primeira investida do P�tria no ramo do atacado. Segundo dados da Associa��o Brasileira dos Atacadistas de Autosservi�o (Abaas), existem 2 mil lojas do tipo no pa�s.
Eu lido com as m�s not�cias como um problema que pode ser resolvido e n�o como algo que est� acontecendo comigo
Robert Iger, presidente da Disney
Brasil � nova aposta de l�der mundial de audiolivros
Maior empresa de audiolivros do mundo, a Audible lan�ou ontem o servi�o no Brasil. No in�cio, ser�o oferecidos 4 mil t�tulos narrados em portugu�s, acessados por meio de assinatura mensal de R$ 19,90. “Dom Casmurro”, o cl�ssico de Machado de Assis, � narrado, por exemplo, pelo ator Marcos Palmeiras. Fundada nos Estados Unidos h� 25 anos, a empresa adiou v�rias vezes a chegada ao mercado brasileiro. Agora, ap�s extensa pesquisa, concluiu que h� interesse por esse tipo de atividade no pa�s.
Para diretor da ANP, transi��o energ�tica ser� sofrida
A onda da vez � a transi��o en�rgica, mas a substitui��o de combust�veis f�sseis por energias renov�veis n�o ser� um processo f�cil. Quem diz isso � Rodolfo Saboia, diretor-geral da Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP).“Havia uma vis�o rom�ntica de que �amos passar dos combust�veis f�sseis para os renov�veis, e que isso ia ser um processo suave”, afirmou, durante evento no Senado. “N�o vai ser nada disso. Vai ser uma transi��o cara, que vai impactar a nossa vida de maneiras inimagin�veis.”
5,3%
ser� o reajuste do pre�o do querosene de avia��o a partir de 1º de outubro, segundo an�ncio feito pela Petrobras. O aumento poder� ter impacto no valor das passagens a�reas
Rapidinhas
- A Binance realizou em 29 de setembro um treinamento voltado a investigadores e delegados da Pol�cia Civil do Estado de Goi�s. O treinamento foi conduzido pela equipe de Intelig�ncia e Investiga��es da exchange, maior do mundo em volume de neg�cios, e busca ampliar o conhecimento sobre a ind�stria blockchain e de criptomoedas.
- No evento, foram abordados os conceitos de blockchain e criptoativos e as pol�ticas de preven��o � lavagem de dinheiro, entre outros. A exchange j� conduziu workshops semelhantes para investigadores da Pol�cia Federal em Bras�lia e para promotores Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro e de S�o Paulo, al�m de �rg�os convidados.
- O Ita� BBA promover�, em 17 de outubro, a primeira edi��o da “Confer�ncia de Empresas N�o Listadas”, que ter� como foco a gera��o de oportunidades de neg�cios para clientes do banco e investidores brasileiros. O evento contar� com a participa��o de vinte empresas, como Madero, Cimed, Nadir Figueiredo e Votorantim Cimentos.
- A retomada do turismo impulsiona a gera��o de empregos no Brasil. De acordo com dados do Minist�rio do Turismo, o setor foi respons�vel por 23,6 mil vagas criadas em agosto, o equivalente a 20% do total. A �rea chamada de “alojamento e alimenta��o” respondeu, sozinha, pelo surgimento de 14 mil postos de trabalho.