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Estado de Minas colunista

Identificar c�ncer renal no exame de urina

Novo teste realizado na urina consegue diferenciar c�ncer renal de les�es benignas: um promissor avan�o no diagn�stico precoce dos tumores malignos renais"


19/12/2021 04:00





 Identificar o c�ncer renal e diferenciar entre os tipos de tumor de c�ncer renal com um teste de urina � ainda mais um desejo ardente do que uma realidade, mas v�rias estrat�gias que est�o em est�gio final de desenvolvimento oferecem promessa para triagem, diagn�stico, progn�stico e avalia��o da resposta ao medicamento para pacientes com les�es renais.

Por exemplo, a detec��o de prote�nas truncadas na urina pode ser usada para diferenciar les�es benignas, como oncocitomas renais, de carcinomas de c�lulas renais (RCCs). Essas prote�nas podem ser identificadas usando um ensaio de fluxo lateral simples e barato, em vez de um ensaio imunoenzim�tico (ELISA), mais demorado e caro. K�ditz e colaboradores apresentaram sua experi�ncia com o novo teste na Reuni�o Anual da European Association of Urology 2021 (EAU 2021). Seu grupo havia mostrado anteriormente que duas prote�nas truncadas – prote�nas que s�o vers�es mais curtas, mas biologicamente ativas da prote�na original – foram diferencialmente expressas em les�es renais.
 
 
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A prote�na Mxi-2, regulada por um microRNA 15a (miRNA), foi superexpressa em RCC, e Vim3, regulada por miRNA 498, foi superexpressa em oncocitomas, que s�o tumores benignos. Mxi-2 � uma variante truncada da MAP quinase P38. Vim3 � uma variante truncada da vimentina.

Eles examinaram 350 amostras de urina de um biobanco usando ELISA para determinar a express�o de Mxi-2 e Vim3, e usaram rea��es em cadeia de polimerase quantitativas em tempo real para detectar miRNAs associados a pequenas massas renais. Os investigadores descobriram ent�o que a express�o de Vim3 foi significativamente elevada em amostras de pacientes com oncocitomas em compara��o com todos os subtipos histol�gicos de RCC, incluindo crom�fobo, papilar e RCC de c�lulas claras, enquanto Mxi-2 foi predominantemente superexpresso em RCC de c�lulas claras.

As diferen�as foram estatisticamente significativas. Portanto, a conclus�o dos autores � de que o ensaio de fluxo lateral que os pesquisadores desenvolveram mostrou boa especificidade e acur�cia.  K�ditz e colegas tamb�m analisaram amostras pr�-cir�rgicas de 45 pacientes com pequenas massas renais para ver se o teste de urina poderia diferenciar subtipos de c�ncer. Eles descobriram que a superexpress�o de miRNA 15a/Mxi-2 foi detect�vel em amostras de pacientes com c�lulas claras e RCC crom�fobo, enquanto miRNA 498/Vim 3 foram predominantemente superexpressas em amostras de pacientes com oncocitomas. Desde ent�o, os pesquisadores descobriram que, embora as c�lulas de tumores renais tenham contato m�nimo com o sistema urin�rio, elas podem ser detectadas depois de liberadas na circula��o e filtradas atrav�s do rim para a urina.  Em uma revis�o da pesquisa atual de biomarcadores, tamb�m apresentada na EAU 2021, um levantamento realizado por Junker e colaboradores demonstrou que v�rios outros miRNAs est�o sendo explorados, sozinhos e em combina��o, por seu potencial no rastreamento do c�ncer renal. De fato, al�m de miRNAs, combina��es de marcadores prote�micos s�o promissoras para diferenciar pequenas massas renais.

J� o papel progn�stico dos marcadores urin�rios deve ser testado em estudos adicionais, especialmente em compara��o com o sangue.  Em contraste, os biomarcadores preditivos para a terapia sist�mica da doen�a metast�tica devem ser investigados no soro ou plasma, em vez de em marcadores urin�rios.

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