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Estado de Minas ANNA MARINA

Dist�rbios de humor e depress�o est�o associados � obesidade infantil

Estudos apontam que crian�as obesas t�m quatro vezes mais probabilidade de ter problemas de aprendizado em rela��o a seus pares com peso normal


11/06/2021 04:00 - atualizado 11/06/2021 07:48

Crianças obesas têm quatro vezes mais probabilidade de ter problemas de aprendizado em relação a seus pares com peso normal(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 20/8/15)
Crian�as obesas t�m quatro vezes mais probabilidade de ter problemas de aprendizado em rela��o a seus pares com peso normal (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press - 20/8/15)
Na quinta-feira (10/6), falei dos n�meros estarrecedores de obesidade em crian�as e adolescentes, de como eles cresceram na pandemia e da import�ncia da reeduca��o alimentar. � um desafio conseguir mudar h�bitos, tanto alimentares quanto de atividade f�sica, em um per�odo em que estamos mais reclusos, ansiosos e estressados.

Estudos mostram que crian�as com sobrepeso ou obesas t�m quatro vezes mais probabilidade de ter problemas de aprendizado em rela��o aos seus pares com peso normal. A obesidade tem sido descrita como sendo uma das condi��es mais estigmatizantes e menos socialmente aceitas da inf�ncia. Isso contribui para dificuldades permanentes no controle do peso, baixa autoestima, baixa autoconfian�a e imagem corporal negativa de muitas crian�as.

Outro estudo, de revis�o de literatura que incluiu 282 artigos escritos entre 2000 e 2020, apresentado na reuni�o anual da American Psychiatric Association (APA), realizada virtualmente em maio deste ano, concluiu que a obesidade em crian�as e adolescentes est� associada a dist�rbios do humor e depress�o.

Jovens do sexo feminino mostraram associa��es mais fortes entre depress�o e obesidade. Para a nutricionista Adriana Stavro, os resultados dos estudos demonstram a necessidade de identificar estrat�gias simult�neas para mitigar o ganho de peso, como encorajar dietas saud�veis e explorar maneiras de aumentar a atividade f�sica, � medida que o governo local flexibilize as restri��es em resposta � pandemia.

Preven��o � a chave do sucesso no controle da obesidade, pois muitas crian�as obesas acabar�o se tornando adultos obesos. A nutricionista d� dicas de alimenta��o e h�bitos saud�veis nas diversas fases da crian�a:

1. Perinatal: inclui nutri��o pr�-natal adequada com �timo ganho de peso materno, bom controle de a��car no sangue, perda de peso p�s-parto com exerc�cios e aconselhamento nutricional.

2. Amamentar beb�s:
desde o nascimento at� os 6 meses, dar apenas leite materno. N�o d� nenhuma outra comida ou bebida, e os alimente "sob livre demanda," ou seja, quantas vezes quiserem, dia e noite.

3. Aos 6 meses de idade: introduza uma variedade de alimentos seguros e nutritivos para complementar a amamenta��o e continue a amamentar at� que os beb�s tenham 2 anos ou mais. N�o adicione sal ou a��car aos alimentos para beb�s e crian�as at� 2 anos. Ofere�a alimentos variados, incluindo cereais, trigo, cevada, centeio, milho, arroz, batata, inhame, mandioca. lentilhas, feij�es, verduras, legumes, frutas, frango, peixe e ovos,  entre outros.

4. Preven��o da obesidade dos 2 anos � adolesc�ncia: seguir fornecendo uma dieta balanceada com vegetais, legumes e frutas; gr�os, como lentilhas e feij�es; incentive a beber �gua; n�o ofere�a bebidas a�ucaradas (sucos de frutas, refrigerantes, leites aromatizados). Use �leos vegetais insaturados (de oliva, soja, girassol ou milho) em vez de manteiga, ghee, banha, coco e �leo de palma. Escolha carne branca como frango (sem pele) e peixe, que geralmente t�m menos gordura, em vez da carne vermelha. Evite alimentos processados, assados e fritos que contenham gordura trans produzida industrialmente. Limite a quantidade de sal e condimentos com alto teor de s�dio, e use ervas frescas.

Adriana diz ser muito importante monitorar a quantidade de uso da m�dia e depois estabelecer metas para reduzi-la. Segundo a Academia Americana de Pediatria, crian�a at� 2 anos n�o deve assistir � televis�o nem ter contato com nenhuma m�dia. N�o deve ter aparelho de TV no quarto da crian�a e ela n�o deve fazer refei��es na frente de qualquer tela.
(Isabela Teixeira da Costa/Interina)

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