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Estado de Minas ANNA MARINA

"Museu de Sant'Ana abre exposi��o 'Objetos de f� afro-brasileiros'"

Mostra em Tiradentes traz orat�rios em v�rios formatos, materiais e t�cnicas, origin�rios de Minas e do Nordeste do Brasil


09/10/2021 04:00 - atualizado 09/10/2021 07:51

Oratórios da mostra Objetos de fé afro-brasileiros
Obras do per�odo colonial revelam a sinergia entre o barroco e o devocion�rio dos negros (foto: Edgar Guerra/Divulga��o)

O Museu de Sant'Ana de Tiradentes est� recebendo hoje uma mostra de orat�rios do per�odo colonial que revelam a sinergia entre o barroco e o devocion�rio dos negros.

Instalado na antiga Cadeia P�blica da cidade de Tiradentes, o museu abriga 291 imagens de Sant’Ana, a santa protetora dos lares e da fam�lia, bem como dos mineradores. S�o obras brasileiras, de v�rias regi�es do pa�s, eruditas e populares, dos mais variados estilos e t�cnicas, produzidas em sua maioria por artistas an�nimos entre os s�culos 17 e 19, em materiais diversos.

Reunidas por Angela Gutierrez ao longo de quatro d�cadas de buscas e pesquisas, as pe�as constituem um acervo sem similar no pa�s, agora compartilhado com todos. Doada ao patrim�nio p�blico e sob a gest�o do Instituto Cultural Fl�vio Gutierrez, a cole��o impressiona pela beleza, originalidade e relev�ncia.

Para garantir a seguran�a dos visitantes, o Museu de Sant’Ana adotou protocolo de acesso que prev�, entre outras a��es: o visitante deve aguardar atendimento dentro das faixas de distanciamento estabelecidas na entrada do museu, mantendo o distanciamento m�nimo de 1,5m entre as pessoas; higieniza��o dos p�s em tapete sanitizante; uso obrigat�rio e correto da m�scara facial durante todo o per�odo de perman�ncia nos espa�os do museu; higieniza��o das m�os atrav�s de dispenser de �lcool em gel; evitar o uso de mochilas e bolsas.

A visita��o tamb�m segue algumas regras: perman�ncia de no m�ximo 20 pessoas no interior do museu; respeito ao distanciamento m�nimo de 1,50m entre os visitantes; n�o s�o permitidos grupos no formato de excurs�es ou outros grupos com grande n�mero de pessoas.

A MOSTRA 

A forte espiritualidade africana atravessou o Atl�ntico com os negros traficados, e escalou as montanhas de Minas Gerais. O legado foi a constru��o de um sincretismo religioso que, desde o per�odo colonial, se faz presente em objetos de f� que fundem evoca��es e cren�as e buscam incorporar a alma africana. Na exposi��o “Objetos de f� afro-brasileiros”, que o Museu de Sant’Ana inaugura hoje (9/10), orat�rios em diversos formatos e materiais traduzem essa sinergia constru�da pelo encontro de culturas dos povos formadores do Brasil. A mostra fica em cartaz no foyer do Museu de Sant’Ana, em Tiradentes, com entrada gratuita, at� 10 de janeiro de 2022.

Com curadoria de Angela Gutierrez, presidente do Instituto Cultural Fl�vio Gutierrez, que faz a gest�o do Museu Sant’Ana, a exposi��o traz pe�as que estiveram onipresentes no espa�o colonial, nas casas, na algibeira, na mina e na senzala, fundindo f� e cultura.

“Os orat�rios de fatura afro-brasileira em exposi��o nessa mostra est�o em seu estado original, tal como foram encontrados nas mais variadas situa��es. S�o instala��es de diversos materiais que integram a f� e a arte, numa miscigena��o do barroco com a alma africana”, afirma a colecionadora Angela Gutierrez. Ela completa que esses objetos religiosos, constru�dos no in�cio da forma��o da sociedade brasileira, podem proporcionar uma reflex�o sobre como as adversidades da hist�ria uniram povos e que a africanidade � parte indissoci�vel da cultura brasileira.

Produzidos nos mais diversos materiais e t�cnicas, os orat�rios s�o origin�rios de Minas Gerais e do Nordeste do Brasil, alguns com apenas 5 cent�metros e outros que chegam a quase 2,5 metros de altura.

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