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Estado de Minas TEMPOS MODERNOS?

Vivo outra novela, agora para ligar as extens�es telef�nicas dom�sticas

O t�cnico que resolveu meu primeiro problema n�o poderia solucionar os outros, apesar da confirma��o do servi�o pela atendente do SAC


15/12/2021 04:00 - atualizado 15/12/2021 02:43

Ilustração do Lelis mostra mulher e homem conversando por telefone de lata, brinquedo das crianças

Leitor desta coluna j� deve n�o estar aguentando mais a minha disputa para ter o telefone fixo funcionando. J� ima- ginaram eu, que praticamente h� dois meses pelejo para arrumarem meu apa- relho? Quem sabe que estou incomunic�vel por telefone tem s� a imagem da minha implic�ncia. Devem pensar: por que ela n�o resolve definitivamente o caso comprando um celular?.

Pois respondo que fui das primeiras pessoas a comprar um, nesta cidade. Custava CR$ 260, tinha o tamanho e quase o peso de um tijolo. Usei por anos e anos, aqui e no exterior, at� que meu marido morreu, em 2014, e quebrei meus la�os com esse tipo de comunica��o.

Poderia at� comprar um novo, se ele servisse apenas para funcionar como telefone fixo, para receber e fazer chamadas. Acontece que, atualmente, o aparelhinho virou alter ego das pessoas. Naquela telinha, aparece tudo isso e o c�u tamb�m, aceitaram mesmo criar uma nova vida ali. Acho um espanto total. As fam�lias brasileiras, que cultivavam tanto a reserva, jogaram no brejo tudo o que gostavam de preservar e exp�em sua vida naquele aparelho.

Ali�s, o celular criou um tipo de grosseria insuport�vel. Quem ainda n�o recebeu h�spedes ou visitas que passam o tempo todo consultando tudo no aparelhinho? Para mim, � falta de educa��o. Por�m, de acordo com a cultura da exibi��o total, trata-se apenas de uma postura moderna.

Voltando ao meu telefone fixo, contei aqui que a Oi mandou um t�cnico para consertar minha linha, ele veio, contou o que era, colocou uma parte dos telefones (tenho quatro extens�es) funcionando. Dois dias depois, ficaram mudos e assim continuaram.

Telefona daqui, cobra dali, a Claro informou que tinha resolvido minha portabi- lidade. O que significa ligar meu telefone com o n�mero antigo. E ligou mesmo, no modem que funciona com minha liga��o com o jornal, para onde vai minha produ��o h� quase dois anos, quando o trabalho passou a ser dom�stico.

Satisfeita por ter pelo menos um telefone funcionando, passei uma manh� inteira usando o servi�o da Claro de atendimento ao cliente para conseguir ligar as outras tr�s extens�es mudas. Foram mais de tr�s horas com a atendente Vit�ria, que, depois desse tempo, informou que tinha feito o servi�o completo e um t�cnico viria at� minha casa.

Recebi pelo computador a informa��o de que teria uma visita, de tal a tal hora, de um t�cnico da Claro. Ele chegou no hor�rio estabelecido e foi fazer seu servi�o. Ligou logo a linha do meu quarto ao modem e tratou de excluir o aparelho, daqueles de que mais gosto, dos anos 1950, no qual � preciso rodar os n�meros.

Muito simp�tico, o mo�o – Adriano � seu nome – informou que eu teria de comprar outro aparelho, aquele n�o servia. Ent�o, para n�o ficar sem o que mais precisava, combinamos de tirar o aparelho de uma das duas outras linhas e colocar no quarto. Ele fez isso com a maior boa vontade, furou at� a parede. E deu a not�cia derradeira: n�o tinha indica��o e nem ordem da Claro para ligar as duas outras extens�es.

N�o adiantou nada repassar a ele a informa��o que a Vit�ria da Claro havia me dado. O rapaz n�o tinha a ordem, n�o poderia fazer a liga��o. Foi-se, com a recomenda��o de que eu conseguisse da Claro mais duas autoriza��es para a linhas mudas.

Passei a �ltima segunda-feira, das 8h30 �s 12h, tentando o milagre. Em uma das vezes, ouvi quem falava do outro lado, mas a mo�a informava que n�o tinha conex�o, por isso n�o poderia fazer nada. E nisso estou, ganhando um tempo para conseguir esse simples milagre dom�stico.

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