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Estado de Minas ANNA MARINA

Escolha de antidepressivo deve levar em conta uso de outros medicamentos

Assim como nos idosos, depress�o tamb�m � mais comum em mulheres e possibilidade de interfer�ncia de rem�dios na a��o dos anticoncepcionais merece aten��o


29/12/2021 04:00 - atualizado 29/12/2021 07:36

Mulheres sofrem mais de depressão
P�blico feminino � mais suscet�vel � depress�o, conforme dados da OMS (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

O acelerado processo de envelhecimento da popula��o brasileira pode representar um desafio para o campo da sa�de mental: os idosos representam a faixa et�ria com maior incid�ncia de depress�o no pa�s, segundo dados da Pesquisa Nacional de Sa�de 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Trata-se tamb�m da parcela da popula��o que mais consome medica��es de uso cont�nuo, especialmente para tratar doen�as cr�nicas, mais comuns com o avan�ar da idade. Por isso, a escolha do antidepressivo mais adequado deve levar em conta tamb�m seu perfil de intera��o medicamentosa, ou seja, o quanto ele � compat�vel com o uso simult�neo de outros f�rmacos.

Em geral, na compara��o com indiv�duos saud�veis, os pacientes com quadros depressivos apresentam maior probabilidade de intera��es medicamentosas, uma vez que os antidepressivos costumam ser prescritos por um longo per�odo de tempo, muitas vezes por anos. A literatura m�dica descreve intera��es medicamentosas de significativa import�ncia entre algumas classes de antidepressivos e outros medicamentos comumente utilizados em idosos, como analg�sicos, anest�sicos, anticoagulantes, anticonvulsivantes e anti-hipertensivos.

Considerando que a depress�o tamb�m � mais comum na popula��o feminina, conforme dados da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), a possibilidade de interfer�ncia do medicamento na a��o dos anticoncepcionais � outra quest�o que merece aten��o. Assim, al�m da efic�cia, o perfil de intera��o medicamentosa e os efeitos colaterais dos antidepressivos representam crit�rios importantes na escolha do tratamento com maior chance de sucesso.

A evolu��o no entendimento da depress�o e o conhecimento cada vez mais aprofundado dos fatores relacionados � doen�a t�m possibilitado o desenvolvimento de tratamentos mais modernos, eficazes e seguros, como os antidepressivos de terceira gera��o. Com a��o dual, esses medicamentos conseguem equilibrar no c�rebro a disponibilidade de dois neurotransmissores diretamente relacionados aos quadros depressivos: a noradrenalina e a serotonina.

A Pfizer acaba de lan�ar uma medica��o classificada como antidepressivo de primeira linha de tratamento para a depress�o maior, considerando dados de efic�cia e baixo �ndice de efeitos colaterais, conforme as diretrizes publicadas pela Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments (Canmat), em 2009.

Com caracter�sticas peculiares de metaboliza��o e de elimina��o pelo corpo, o produto tamb�m se diferencia pela baixa probabilidade de intera��o medicamentosa, inclusive com anticoncepcionais. Isso ocorre, em parte, porque a subst�ncia b�sica do medicamento j� � ingerida em sua forma ativa, tornando mais simples a sua metaboliza��o. Al�m disso, o medicamento � eliminado praticamente in natura pelo rim, de modo que n�o s�o esperadas interfer�ncias relevantes na a��o de outros medicamentos eventualmente utilizados pelo paciente.

Aliados � psicoterapia, os antidepressivos comp�em uma estrat�gia importante para recuperar a funcionalidade do paciente, melhorando sua qualidade de vida e restaurando sua capacidade plena de atua��o, traduzida pelo retorno ao trabalho e aos hobbies, bem como pelo resgate dos relacionamentos pessoais.

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