Um legado precioso para a hist�ria mineira

Encontro Eduardo Azeredo na sala  da diretoria deste jornal. Ele est� �timo, saud�vel, bem- humorado, e  como foi a primeira vez em que nos encontramos, � claro que a conversa resvalou para a injusti�a que recebeu. Ele comenta sem amargura que n�o sabe como receber� de volta o ano e tanto que passou no Corpo de Bombeiros.

“J� recebeu”, fui logo afirmando. Ele tinha com ele, e recebi com dedicat�ria e autografado, o livro  “O x no lugar certo – Desafios e mem�rias da vida p�blica”, que escreveu durante seu retiro nos Bombeiros, no qual relata casos de seu tempo de governador – alguns deles com muita gra�a. Documentos pouco conhecidos e fotos com muita gente conhecida e famosa tamb�m est�o no livro, que estar� sendo lan�ado nos pr�ximos dias.

Estava com ele o amigo Amilcar Vianna Martins Filho, que faz a apresenta��o do texto. E avalia muito bem o autor: “Sem deixar de reafirmar � exaust�o sua profunda indigna��o com a injusti�a de que foi v�tima, Eduardo se recusa a nivelar-se com a baixeza de seus detratores e mant�m, ao longo do livro, a postura sobranceira, elegante e respeitosa que faz parte de sua personalidade”. Apresenta��o com a qual concordo totalmente.

Depois de dois anos penando com a pandemia, ainda tem quem n�o entendeu que se estiver com garganta arranhando, coriza ou dor de cabe�a n�o pode sair de casa enquanto n�o fizer um exame. As farm�cias e laborat�rios est�o lotados de pessoas fazendo teste, resultado das festas particulares de r�veillon. Os encontros foram, em sua maioria, para grupos pequenos de amigos. Mesmo assim, n�o foram poucos os casos de pessoas que, dias depois, apareceram com sintomas de gripe, e recorreram ao exame para tirar a prova dos nove, se � influenza ou COVID. V�rios casos testaram positivo para o coronav�rus e quando essas pessoas come�aram a informar aos demais convidados que havia testado positivo, escutaram relatos surpreendentes como: “Fulano me disse na festa que estava com dor de cabe�a h� dois dias”, ou “Beltrano estava reclamando de dor de garganta na virada”. Isso sem contar os v�rios casos de empregados gripados indo trabalhar. Achava que n�o precisar�amos mais avisar esse tipo de coisa, mas v� l�: a pandemia n�o acabou. Tomem cuidado. N�o saiam de casa e nem tenham contato com as pessoas se sentirem qualquer coisa fora da sua situa��o normal.

O Centro Universit�rio Facens oferece, durante o per�odo de f�rias, cursos de de curta dura��o, de capacita��o e extens�o, com certificado. Neste ano, ser�o ofertados mais de 50 cursos nos formatos on-line ao vivo, EaD e presencial. As inscri��es podem ser feitas at� 19 de janeiro, e as aulas acontecem em 24 de janeiro e 4 de fevereiro. Alguns cursos t�m pr�-requisitos; contudo, h� diversas op��es para outras �reas de atua��o e sem necessidade de conhecimento previamente adquirido.

Desde o in�cio da pandemia, um setor que tem crescido bastante � o da avia��o executiva. N�o foram poucas as vezes que a coluna noticiou engarrafamento em aeroporto e falta de espa�o em points da moda para descida dos jatinhos. Em 2021, o aumento foi de 50% em rela��o ao ano anterior. A demanda por destinos de lazer e agenda otimizada nas capitais s�o o novo normal para quem utiliza o compartilhamento de aeronaves, segundo informa��es da Avantto. Resultado das novas formas de comportamento e consumo na sociedade, que surgiram com a pandemia da COVID-19. O aumento do uso de jatos e helic�pteros particulares subiu em meio ao isolamento social, e agora se mant�m em constante utiliza��o diante da nova rotina de empres�rios e executivos que migraram para o modelo h�brido de trabalho. Agora, o uso n�o � apenas para destino de lazer. Virou rotina ir da cidade de S�o Paulo para os condom�nios de luxo no interior do estado, diariamente, ou para o litoral norte, como as praias de Juquehy/Baleia. J� no Rio de Janeiro, as rotas Angra dos Reis, Paraty e B�zios est�o entre as mais procuradas.

A psicanalista e escritora Ana Cec�lia Carvalho � a convidada da pr�xima quinta-feira (13/1), no programa de entrevistas da Academia Mineira de Letras. O presidente da Academia, o jornalista Rog�rio Faria Tavares, conversar� com a profissional sobre sua carreira e as obras publicadas nas �ltimas d�cadas. O v�deo “A literatura de Ana Cec�lia Carvalho” estar� dispon�vel no canal do YouTube da AML a partir das 11h.

Por causa da pandemia, v�rios carnavais de rua foram cancelados pelas prefeituras para evitar aumento de cont�gios pela nova cepa. Bahia, Rio, S�o Paulo e v�rios outros estados cancelaram o carnaval de rua. SP e RJ v�o manter os desfiles das escolas de samba. A PBH n�o apoiar� o carnaval de rua na capital mineira e com isso n�o vai liberar verba. Por�m, as pessoas n�o aceitam um n�o como resposta. Promotores de eventos de Salvador est�o organizando um carnaval na �rea externa do Centro de Conven��es de Salvador. O pior de tudo � que as pessoas v�o, se esbaldam, se contaminam, n�o acham vagas em hospitais e depois culpam prefeituras e governos. Vai entender.

S� quem sofre de enxaqueca sabe como esta not�cia � bem-vinda. Em 2000, foi desenvolvida e respaldada por v�rios estudos cient�ficos a cirurgia para solucionar o problema de enxaqueca. A interven��o � pouco invasiva e tem o objetivo de descomprimir e liberar os ramos dos nervos trig�meo e occipital, envolvidos nos pontos de dor. Mas n�o � qualquer pessoa que est� apta a resolver seu problema com a cirurgia, que � realizada por diversos grupos de cirurgi�es pl�sticos ao redor do mundo, com resultados positivos. Segundo o cirurgi�o pl�stico Paolo Rubez, a cirurgia pode ser feita em qualquer paciente que tenha diagn�stico de migr�nea (enxaqueca) feito por um neurologista, e que sofra com duas ou mais crises severas de dor por m�s que n�o consigam ser controladas por medica��es.

Nas f�rias, o museu vai funcionar tamb�m �s quartas-feiras. Agora, a visita��o ser� de quarta a sexta, das 9h30 �s 16h30, e aos s�bados, domingos e feriados, das 9h30 �s 17h30. O instituto traz programa��o para p�blico de todas as idades. Al�m das galerias e obras permanentes, Inhotim apresenta mostras tempor�rias, como “Abdias Nascimento, Tunga e o Museu de Arte Negra” e a coletiva “Deslocamentos”, atividades mediadas por educadores, entre outras a��es. A capacidade m�xima de visitantes permanece em 1,5 mil pessoas por dia e os ingressos devem ser adquiridos com anteced�ncia atrav�s da plataforma Sympla.

Quem busca op��es de atividades para divertir a crian�ada nas f�rias pode contar com o CCBB Educativo. Diversas oficinas ser�o realizadas no Lugar de Cria��o, envolvendo a fam�lia inteira. No m�s de janeiro, a programa��o ser� estendida em mais dias da semana, com entrada gratuita, sempre �s 15h. A Oficina de Saberes ser� realizada at� 15 de janeiro, e at� o dia 16 tem a Oficina de Artes. Para quem gosta de jogos, essa op��o vai at� o dia 22. J� a Oficina de Hist�rias ser� de 14 a 29. Capacidade limitada para at� 15 pessoas, mediante agendamento pr�vio pela internet.

Fundadora da marca de lifestyle sustent�vel Linus, desenvolvedora da primeira sand�lia vegana nacional, Isabela Chusid est� entre os seis jovens mais promissores do pa�s abaixo dos 30 anos, na categoria Moda, da lista Under 30 divulgada pela revista Forbes em 31 de dezembro. Ainda em dezembro, a marca lan�ou a camisa de linho, feita de linho com algod�o cru, composta de fibra 100% natural, primeiro produto da Linus  al�m das sand�lias. Com apenas 23 anos, Isabela Chusid criou a marca Linus ap�s ser diagnosticada com frouxid�o ligamentar – condi��o que exige o uso de cal�ados com curvas de apoio para os p�s. A Linus cresceu 700% na pandemia e, em apenas tr�s anos, j� esteve na New York Fashion Week. Al�m de Isabela, outros cinco jovens foram eleitos em Moda: Maju de Ara�jo, primeira modelo brasileira com s�ndrome de Down a desfilar em uma semana de moda nacional; Hisan Silva Santos, fundador da Dendezeiro; Felipe Matayoshi, fundador da Pace; Vitor Alves, fundador da Overcome; e Cec�lia Gromann, fundadora da Anac�.

Para celebrar os 50 anos de funda��o do Walt Disney World Resort, a Disney e a Azul Linhas A�reas criaram um avi�o inspirado na ratinha mais charmosa e famosa do mundo, a Minnie Mouse. Nesta quarta-feira (12/1), a aeronave ser� apresentada com toda a pompa para a imprensa e convidados especiais, no aeroporto internacional de Confins, com a presen�a de Cinthia Douglas, diretora de Marketing e Vendas para a Am�rica Latina do Walt Disney World. O lan�amento dessa frota com a Azul faz parte de uma s�rie de a��es em comemora��o aos 50 anos do complexo Disney, em Orlando.

A enorme criatividade da escritora Joanne K. Rowling, mais conhecida como Jo, � sem d�vida a grande respons�vel pelo sucesso da s�rie de livros e filmes do bruxo Harry Potter. O parque tem�tico criado no complexo da Universal abalou o reinado da Disney. Quem entra no Parque da Universal se depara com ruas quase vazias, mas quando passa pelo “muro”, encontra um formigueiro de pessoas de todas as idades se divertindo nos efeitos m�gicos de suas cria��es. Para comemorar os 20 anos do lan�amento do primeiro filme, a HBO MAX lan�ou, em 1º de janeiro, “Harry Potter: De volta a Hogwarts”, um encontro dos atores contando suas experi�ncias nas filmagens. O especial se tornou, em quest�o de dias, o t�tulo mais assistido pelos usu�rios do streaming em toda a Am�rica Latina.

O escritor Ruy Castro lan�ou o livro “As vozes da metr�pole”, mais uma obra sua enaltecendo o estilo de vida carioca de antigamente. Mais uma vez, ele tenta passar uma imagem de modernidade, glamour e cultura na antiga capital do pa�s. Mesmo com o balne�rio implodido pela inaugura��o de Bras�lia, esse Rio ainda � idealizado pelos saudosistas. Na nova obra, o escritor questiona a import�ncia da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em S�o Paulo, dizendo que, historicamente, sua relev�ncia foi superdimensionada e que, na verdade, o Rio j� vivia intensa modernidade desde a virada do s�culo 20, embora sem maiores repercuss�es. Resumindo: os paulistas seriam caipiras e os cariocas cosmopolitas. Pelo visto, o escritor (que, �bvio, mora no Rio) n�o sai de casa h� s�culos.

O circuito dos shoppings centers anda superagitado, sinalizando confian�a na retomada do varejo no pa�s. A compra de 40% do Shopping Esta��o (Venda Nova) pela XP Malls, pelo pre�o de R$ 150 milh�es, � um bom indicador. O neg�cio � o primeiro passo da empresa para entrar em Minas – mas j� est� de olho em outro. O objetivo � atrair mais investidores para os fundos imobili�rios, que andaram em baixa no ano passado. E pelo mesmo motivo, tamb�m est� em curso o ‘namoro’ da BR Malls e a Alliance, cuja uni�o poder� criar a maior administradora de shoppings centers brasileira, com 58 malls em 16 estados, e 10% de toda �rea loc�vel do segmento no pa�s.

O esp�rito brincalh�o dos latinos acabou por inventar um novo vocabul�rio para o idioma, em raz�o da longa conviv�ncia com o coronav�rus. Chamado de coronalengua pelos espanh�is, ganhou a devida tradu��o em portugu�s, com in�meras varia��es e significados. E dois deles merecem destaque: um por indicar os rec�m-nascidos que vieram ao mundo neste per�odo e conseguiram sobreviver, chamados de coronobeb�s. O outro define aqueles que recusam a vacina��o ou o uso de m�scaras, chamados de coronidiotas. Melhor, imposs�vel.

Anunciado como algo positivo, o fato de a Apple ultrapassar a barreira dos US$ 3 trilh�es na sua valoriza��o, o mercado indica algo sombrio para o futuro pol�tico e econ�mico do mundo. Segundo os soci�logos, o sistema que permite a uma empresa ter valor maior do que o PIB da maioria dos pa�ses (incluindo pot�ncias como Fran�a e Reino Unido) tamb�m corre o risco de perder o controle do Estado sobre as ambi��es corporativas. O curioso � que o �nico pa�s a tratar desse tema com seriedade e tenacidade � a China, que, ironicamente, poder� servir de modelo para os pa�ses capitalistas.

A chegada de nova onda do coronav�rus nos Estados Unidos, com uma viol�ncia impressionante, acabou por justificar, com um argumento consistente, o esvaziamento da entrega dos pr�mios do Globo de Ouro, uma esp�cie de pr�via do Oscar para destacar os melhores artistas e filmes da temporada. O fato � que a promo��o j� estava sendo boicotada, acusada de n�o ter diversidade nem entre o j�ri e nem nas indica��es de premiados. Um pecado nesses tempos de politicamente correto. Pois, agora, os caprichos da natureza buscaram um motivo que, realmente, importa para definir a quest�o. N�o ter� nem transmiss�o pela TV.

Recente veicula��o de revista tecnol�gica mostra a for�a do preconceito em rela��o � emancipa��o feminina. Pouca gente sabe, mas os carros el�tricos j� existiam no in�cio do s�culo 20 e eram a maioria entre os ve�culos na Europa e Estados Unidos. As mulheres adoravam, porque n�o sujavam, n�o tinham que usar manivela para o carro ligar (como nos movidos a gasolina), nem marcha para trocar e os espa�os internos eram maiores. Com o barateamento do petr�leo, a inven��o do arranque el�trico e uma campanha machista dizendo que carro el�trico era ‘coisa de mulher’, o modelo � bateria foi esquecido. O retorno agora em grande estilo, com os modelos da Tesla, � uma bela vingan�a – embora tardia.