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Estado de Minas SA�DE

Excesso de a��car e carboidratos � o vil�o da pele

Dermocosm�ticos e nutrac�uticos com a��o antiglicante, aliados � mudan�a alimentar, ajudam a evitar problemas como manchas, melasma, ros�cea e estrias


15/02/2022 04:00 - atualizado 15/02/2022 02:56

Foto mostra colher de pau cheia de açúcar, tendo ao fundo torrões de açúcar
Excesso de a��car provoca a glica��o, prejudicando a pele (foto: Reprodu��o)

N�o � necess�rio demonizar os carboidratos – eles s�o, inclusive, excelentes fontes de energia. Mas precisamos tomar cuidado com os excessos.

“Carboidratos s�o macronutrientes formados por �tomos de carbono, hidrog�nio e oxig�nio, que podem ter outros elementos em sua composi��o. Chamados de a��cares, glic�dios ou hidratos de carbono, t�m a fun��o ser fonte de energia, al�m da fun��o estrutural. Podem ser classificados como simples e complexos. Os simples s�o fonte mais r�pida de energia para o organismo, enquanto os complexos, al�m das fibras alimentares, s�o fontes de vitaminas, minerais, fontes naturais de antioxidantes alimentares e t�m �ndice glic�mico mais baixo que os a��cares”, explica a m�dica Marcella Garcez, diretora e professora da Associa��o Brasileira de Nutrologia.

Um dos principais vil�es da pele � o excesso de a��car e carboidratos, que desencadeia o processo conhecido como glica��o. “A glica��o � a altera��o na nossa pele influenciada pelo excesso do a��car. Ou seja, o a��car destruindo, endurecendo e mudando a estrutura do col�geno dentro da nossa pele. Essa rea��o pode aumentar acne, ros�cea, estimular oleosidade, piorar o aparecimento de rugas, flacidez, manchas e envelhecimento, aumentar as estrias e celulites. A glica��o envolve a pele do corpo todo, as altera��es aparecem tanto no rosto quanto no corpo”, explica a cosmiatra Ludmila Bonelli, especialista em dermatocosm�tica e diretora cient�fica da Be Belle.

O col�geno mant�m a pele bem estruturada, mas � prejudicado pelo excesso de a��car. “O col�geno novo, firme, sustenta a mol�cula de �gua em torno dele todinho, o que deixa a pele hidratada, mais firme, menos fl�cida. Se tenho mais firmeza, terei menos estrias, menos rugas, menos flacidez”, explica a especialista.

“Quando o excesso de a��car endurece o col�geno, ele perde a sua funcionalidade de mobilidade, de sustenta��o. Essa pele vai ficar mais ‘dura’, vai despencar e ficar mais desidratada. Dessa forma, surgem as rugas, a flacidez e at� as estrias, pois o col�geno se rompe com mais facilidade, formando essas ‘marcas’”, destaca.

Trata-se de agress�o � pele de forma oxidativa, estrutural e inflamat�ria. “A glica��o gera desconforto ao melan�cito internamente na derme, fazendo-o produzir ainda mais melanina. Isso produz manchas de forma muito mais nociva do que a pr�pria agress�o solar”, diz Ludmila. Surgem, ent�o, melasmas, ros�cea, etc.

Cuidar da alimenta��o � muito importante. “N�o � s� o doce. O a��car est� em outros alimentos, como os carboidratos. A glica��o tem rela��o 100% com ingest�o de a��car, independentemente da idade, tanto no homem e na mulher. Isso ocorre at� mesmo com pessoas magras que ingerem muito a��car”, diz.

“Os carboidratos simples e complexos podem ser ingeridos equilibradamente. No entanto, os simples devem ser consumidos com muita modera��o. Por terem �ndice glic�mico mais alto, n�o devem representar mais de 10% das calorias ingeridas”, explica Marcella Garcez.

Uma forma de reverter o processo � usar dermocosm�ticos e nutrac�uticos com a��o antiglicante, aliados � mudan�a alimentar. “Temos de procurar ativos antiglicantes nos cremes que tenham permea��o profunda na pele, atingindo o col�geno. Porque � ele, l� dentro da pele, que glica. Ent�o, precisa ter um permeador no dermocosm�tico que consiga chegar no col�geno e fazer essa desglica��o”, explica a especialista.

Como a inflama��o causada pelo a��car causa estresse oxidativo, com aumento da produ��o de radicais livres, os antioxidantes s�o necess�rios. “Ao usar um dermocosm�tico com a��o antioxidante e antiglicante, � poss�vel tratar a funcionalidade da pele, refor�ando sua estrutura interna para a prote��o do col�geno. Voc� pode optar por tratamentos reconstrutores da pele com tecnologias cosm�ticas focadas na antiglica��o, antioxida��o e regenera��o dos tecidos”, recomenda.

“Com rela��o aos nutrac�uticos, o pept�deo da carcinina pode ser usado para atuar como antioxidante, antiglicante e desglicante. Ele tem a capacidade de bloquear o a��car excedente. Ele tamb�m desliga o a��car que se ligou ao col�geno, revertendo o processo. Dessa forma, devolvemos �s prote�nas suas caracter�sticas iniciais e funcionais”, explica Ludmila.

Patr�cia Fran�a, gerente cient�fica da Biotec Dermocosm�ticos, sugere o uso de Glycoxil, dipept�deo biomim�tico da carcinina que atua na preven��o e tratamento coadjuvante de desordens metab�licas e doen�as associadas ao envelhecimento sist�mico.

“O creme consegue impedir a liga��o das prote�nas ao a��car do corpo humano, impossibilitando a forma��o de AGES, radicais livres e inflama��o, condi��es intimamente relacionadas ao processo de envelhecimento da pele e ao surgimento de doen�as”, finaliza Patr�cia Fran�a. 

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