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Estado de Minas ANNA MARINA

Queda de idosos: perigo que exige aten��o redobrada na terceira idade

Idade nos imp�e limites, mas fazemos coisas que a cabe�a manda e o corpo n�o acompanha


02/07/2022 04:00 - atualizado 02/07/2022 00:22

Dois idosos caminhando em estrada no meio da natureza
Idosos t�m de redobrar a aten��o com movimentos que fazem e cal�ados que usam (foto: Pierre Amerlynck/Freeimages)

Tem um ditado que diz: “depois dos 60, se quebrar n�o emenda”. Mesmo que n�o seja 100% verdadeiro, se aproxima bem da realidade e � alerta para quem entrou na terceira idade. Estou tocando neste assunto porque dois acidentes recentes ocorreram com pessoas pr�ximas.

Muita gente tem ligado e enviado e-mail perguntado por que a titular da coluna est� demorando tanto para retornar de f�rias. Pois bem, achei melhor dizer aqui para tranquilizar os leitores e amigos. H� pouco mais de um m�s, Anna Marina sofreu uma queda ao sair de um t�xi. Coisa boba, mas que deixou um certo estrago. Deixarei ela contar como tudo aconteceu quando retornar, porque tem um jeito �nico de relatar as coisas, e n�o vou estragar esse prazer, tanto dela quanto dos leitores.

O resultado foi uma fratura na 11ª v�rtebra, que gerou muitas dores e a necessidade do uso de um colete bastante inc�modo. O m�dico pediu que ela se movimente, mas com cuidado e sem exageros para evitar esfor�o ou outra poss�vel queda. O tratamento � demorado, a previs�o � de mais ou menos 45 dias ainda.

Muitas vezes, esquecemos que a idade nos imp�e certos limites. Vamos dizer que “esquecemos” que estamos ficando velhos, e acabamos fazendo coisas que a cabe�a manda, mas o corpo n�o acompanha. E a� � ch�o na certa. Muitas vezes, aparentemente, n�o acontece nada, mas, quando examinamos mais profundamente, o m�dico encontra uma trinca ou outra coisa que demanda mais cuidados.

Outro problema � nossa teimosia. Quanto mais velho ficamos, mais teimosos somos e mais donos da verdade. A�, fica mais dif�cil de as pessoas nos ajudarem, de aceitarmos essa ajuda e de seguirmos as recomenda��es que nos fazem. Ontem, estava conversando com uma vizinha, e ela me contou que quase caiu ao sair de um t�xi, porque foi fechar a porta batendo com a m�o para tr�s em vez de virar seu corpo primeiro. Perdeu o equil�brio e, por pouco, n�o desabava no ch�o.

Lembro-me at� hoje de dois epis�dios que ocorreram com minha m�e. Ela mora no nosso s�tio. Sempre gostou de mexer com a terra. Cuidava da horta, do pomar e do jardim. Um dia, estava fazendo a limpeza da horta, que fica perto de um morro. Foi jogar fora um galho, esqueceu-se de solt�-lo e foi junto. Despencou uns quatro metros de altura, a sorte � que na metade do caminho caiu no morro e desceu rolando. Resultado: quebrou o bra�o entre o ombro e o cotovelo. Demorou foi tempo para tirar a tala, tudo em uma tentativa de evitar cirurgia. Deu certo.

A outra vez foi dentro de casa. Estava andando, a pantufa ficou e o corpo foi. N�o quebrou nada, mas machucou o rosto. Seu m�dico, Samuel Vianey, fez severa recomenda��o: nunca mais usar nenhum tipo de cal�ado que n�o prenda o calcanhar. Ele disse que � um perigo. E ela obedeceu? Que nada, foi uma luta. Custamos a faz�-la abandonar os chinelos abertos.

Esta semana, um vizinho caiu dentro de casa por causa disso: uso de cal�ado inadequado. Ia de cara no ch�o. Para se proteger, deu uma virada e acabou deslocando o ombro e ganhando luxa��o na clav�cula e na bacia. Ele � muito alto e foi preciso chamar a ambul�ncia para lev�-lo ao hospital. Gra�as a Deus, n�o quebrou nada, mas foi por um triz.

(Isabela Teixeira da Costa/Interina)









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