
Quando come�ou a flexibiliza��o depois que acabou o lockdown da pandemia e as pessoas j� tinham tomado duas e at� tr�s doses da vacina, a vida come�ou a retomar o ritmo normal. A primeira coisa que as pessoas quiseram foi viajar, afinal, passarinho preso em gaiola quando v� a porta aberta quer voar longe.
E ainda tinha um problema: se comprasse com anteced�ncia, o voo poderia ser cancelado e a� voc� ficava na m�o de calango, porque as companhias a�reas n�o ligam para saber se o hor�rio que voc� ser� realocado lhe atende.
N�o tem praia, � entrada do sert�o baiano e fica distante pelo menos seis horas de carro da praia mais pr�xima. A� fiquei sabendo que tem uma minera��o l� perto. Entendi tudo, e quem n�o tem nada a ver com o neg�cio, sofre com o oportunismo das companhias a�reas.
Apesar de a passagem ser em d�lar ou euro, costuma ser – comparativamente – mais barato que os voos internos. F�rias programadas, passagens compradas, hot�is reservados e #partiu viagem.
Com a COVID, muitos funcion�rios foram demitidos e as empresas n�o esperavam um fluxo t�o grande nessas f�rias, e n�o se organizaram para isso. As filas de check in est�o enormes, demorando cerca de 4 horas, o que gera perda de voo. Com a soma da perda de voo, cancelamentos e falta de pessoal, o caos se instaurou.
Melhor nem pensar no estado deplor�vel dessas pessoas – e como ser� viajar ao lado delas quando conseguirem ser encaixadas em algum avi�o. Socorro.