
Lembro-me, como se fosse hoje, de quando meu pai teve que operar do cora��o. Era meados da d�cada de 1980. Ele foi trabalhar e se queixou de mal-estar g�strico. M�rio L�cio Wanis Guimar�es era um dos m�dicos da empresa e passava todas as manh�s na sala dele para um caf�. N�o gostou do relato, quis lev�-lo ao hospital e meu pai n�o concordou. M�rio retornou no fim da mnh�, o mal-estar continuava, e arrastou meu pai na marra para o Prontocor. No exame, foi detectado que estava passando por um enfarte.
Naquela �poca, n�o existia o famoso stent. Teria que fazer uma safena e tr�s mam�rias. Foi para S�o Paulo, e s� deixou o Camilo Filho ir com ele porque – de novo – tinha certeza de que n�o escaparia da sala de cirurgia. Viveu muitos anos depois, mas teve um grande corte na perna e outro enorme no peito.
As temidas cirurgias de peito aberto v�m sendo, em grande n�mero, substitu�das pelas minimamente invasivas, sem a necessidade de grandes incis�es, que exigiam longa fase de recupera��o e com alta incid�ncia de complica��es.