(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas ANNA MARINA

Ler as bulas dos rem�dios � um h�bito recomend�vel e que revela surpresas

Descobri que o medicamento que uso para o controle do diabete � cheio de contraindica��es, al�m de seu pre�o elevado


07/11/2022 04:00 - atualizado 06/11/2022 21:37

Ilustração da coluna da Anna Marina mostra frasco de remédio aberto e bula

Tenho uma mania velha, que � n�o tomar nenhum medicamento sem, antes, ler cuidadosamente a bula que o acompanha. Ajuda principalmente quando a novidade provoca algum efeito colateral.

Nessa minha temporada afastada da vida, todos os meus medicamentos normais foram trocados por outros. Inclusive o que devo usar pela vida inteira, contra diabete tipo 2. Venho tomando o medicamento como o recomendado, mas, ao ler a bula, quase ca� para tr�s.

No segmento de cetoacidose, os cuidados s�o variados. E entre os casos p�s-comercializa��o foram relatados casos de fasci�te necrosante do per�neo (tamb�m conhecida como gangrena de Fournier), que provoca uma necrose tecidual, ou seja, a morte da pele pr�xima � regi�o genital, gl�teos, virilha e �nus, por falta de irriga��o sangu�nea. Os casos graves podem provocar hospitaliza��o, cirurgias e at� mortes. Chega? N�o. 

O medicamento pode provocar problemas nos rins, no leite materno. As rea��es muito comuns que o rem�dio pode provocar s�o queda dos n�veis de a��car no sangue, monil�ase vaginal e outras infec��es genitais,mic��o aumentada, coceira, rash (vermelhid�o da pele), infec��es no trato urin�rio, sede e aumento de lip�dios (um tipo de gordura), diminui��o do volume sangu�neo, angioedema (tipo de rea��o al�rgica caracterizada pelo incha�o localizado e por a� vai.

Em casos em que haja condi��es que levem � perda de l�quidos (diarreias e doen�as do trato gastrintestinal), s� o m�dico pode resolver o problema, com exames f�sicos e testes laboratoriais.

O medicamento deve ser usado com cuidado por quem tem 75 anos, pois h� um risco elevado de perda de l�quidos na urina, E quem tem idade igual ou acima de 85 anos, n�o deve fazer uso do medicamento. 

Outro lance: no caso do uso do medicamento, voc� poder� apresentar infec��o do trato urin�rio – infec��es complicadas, incluindo infec��o nos rins (pielonefrite) e infec��o generalizada de origem renal (urosepse). Caso isso aconte�a, o m�dico poder� suspender temporariamente o uso do medicamento.

Casos de cetoacidose diab�tica (doen�a em que o sangue fica repleto de cetonas, que s�o subst�ncias que o corpo produz quando utiliza gordura em vez de a��car para obter energia devido � aus�ncia ou diminui��o de insulina), uma condi��o grave com risco de morte e com necessidade de hospitaliza��o urgente, foi relatada em pacientes tratados com empagliflozina, incluindo casos fatais. 

Em um n�mero de casos relatados, a apresenta��o dessa condi��o foi at�pica, com valores de a��car no sangue discretamente aumentados, abaixo de 250mg/dl.

O risco de cetoacidose diab�tica deve ser considerado no caso de sintomas n�o espec�ficos, como n�usea, v�mito, anorexia (falta de apetite), dor abdominal, sede excessiva, dificuldade de respira��o, confus�o, cansa�o anormal e sonol�ncia.

Curiosidade pessoal � que venho tomando esse medicamento, que n�o � receitado para minha idade, e, para completar, por seu alto pre�o. Mas vou levando minha diabete sem drama, sem rigor absoluto e com cuidados pessoais, que se relacionam, principalmente, �s tonteiras, que chegam de repente, provocadas pela baixa de glicose. Mas que podem ser resolvidas, sem drama, por balas ou um doce… bem doce. 

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)