
Antigamente, era bem comum a troca de roupas entre parentes e amigos. Como era moda usar pouco tempo um vestido, ele passava de m�o em m�o, sem o menor problema. Durante muitos anos, cheguei a usar alguns vestidos de minha prima Elizinha Gon�alves – Moreira Salles para ser mais chique.
Quem me dava as roupas era uma tia em comum, Aramita, que morava em Santa Luzia e que, quando sentiu que estava no fim da vida, foi morar com a irm� no Rio, onde acabou morrendo.
A empresa, que tem lojas nos quatro cantos do mundo, comunicou que est� entrando no mercado de revenda de roupas, com o intuito de ajudar os clientes a prolongar a vida �til de seu vestu�rio, al�m de adotar uma abordagem mais circular.
De acordo com a consultoria alem� Statista, em 2021, o mercado de segunda m�o movimentou globalmente US$ 36 bilh�es e a proje��o � de que atinja US$ 77 bilh�es em 2025.
Al�m da Zara, outros nomes do mercado fashion, como M&S, Joules, John Lewis, Mr Porter, Net-a-Porter, The Outnet, entre tantas outras grifes, tamb�m aderiram � tend�ncia. Nos produtos, despontam entre as prefer�ncias, al�m do vestu�rio, bolsas ic�nicas como a Chanel 2.55, a Neverful, da Louis Vuitton; os diversos modelos da Herm�s disputam a carteira dos clientes dos brech�s virtuais e f�sicos.
Junto com vestu�rios, bolsas e sapatos. Um dos acess�rios que tamb�m v�m ganhando for�a nesse movimento s�o as joias. � frente da tend�ncia est� a Orit, que � pioneira no segmento de joias secondhand desde sua funda��o, h� 60 anos.
Quando elas chegam na Orit, passam por um processo de revis�o, que envolve desde o polimento � substitui��o de pedras preciosas quando necess�rio, al�m, obviamente, da certifica��o de autenticidade. Tudo chega �s m�os do cliente e com a garantia de que a joia � aut�ntica.”
De acordo com Ana Toledo, o preconceito de comprar artigos usados ficou no passado. “Hoje, as pessoas est�o mais conscientes quando se trata de consumo e t�m mais cuidado com o que compram, dando prefer�ncia a pe�as de qualidade e dur�veis.”