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Estado de Minas ANNA MARINA

Comprar itens de luxo de segunda m�o agora � chique

Mercado de secondhand inclui de vestu�rio a joias e inclui itens de grifes ic�nicas como Chanel, Louis Vuitton e Herm�s


18/11/2022 04:00 - atualizado 17/11/2022 20:12

Bolsas de mão da Hermès
Bolsas de m�o da luxuosa Herm�s movimentam o mercado de brech�s virtuais e f�sicos (foto: KENA BETANCUR/AFP)

Antigamente, era bem comum a troca de roupas entre parentes e amigos. Como era moda usar pouco tempo um vestido, ele passava de m�o em m�o, sem o menor problema. Durante muitos anos, cheguei a usar alguns vestidos de minha prima Elizinha Gon�alves – Moreira Salles para ser mais chique.

Quem me dava as roupas era uma tia em comum, Aramita, que morava em Santa Luzia e que, quando sentiu que estava no fim da vida, foi morar com a irm� no Rio, onde acabou morrendo.

Hoje, esse costume n�o existe mais, porque a maioria prefere passar as roupas que n�o quer mais usar para lojas que as revendem. Recentemente, um an�ncio feito pela marca espanhola de roupas Zara chamou a aten��o do mercado.

A empresa, que tem lojas nos quatro cantos do mundo, comunicou que est� entrando no mercado de revenda de roupas, com o intuito de ajudar os clientes a prolongar a vida �til de seu vestu�rio, al�m de adotar uma abordagem mais circular.

L� fora, o mercado de secondhand (ou segunda m�o, na tradu��o para o portugu�s) vem ganhando cada vez mais for�a, principalmente no mercado de luxo, com o apelo da sustentabilidade norteando o h�bito de consumo das pessoas.

De acordo com a consultoria alem� Statista, em 2021, o mercado de segunda m�o movimentou globalmente US$ 36 bilh�es e a proje��o � de que atinja US$ 77 bilh�es em 2025.

Vestu�rio e acess�rios est�o entre os itens mais consumidos por pessoas que buscam produtos de qualidade, que ainda t�m uma vida �til longa, est�o em bom estado de conserva��o e podem ser adquiridos a pre�os atrativos.

Al�m da Zara, outros nomes do mercado fashion, como M&S, Joules, John Lewis, Mr Porter, Net-a-Porter, The Outnet, entre tantas outras grifes, tamb�m aderiram � tend�ncia. Nos produtos, despontam entre as prefer�ncias, al�m do vestu�rio, bolsas ic�nicas como a Chanel 2.55, a Neverful, da Louis Vuitton; os diversos modelos da Herm�s disputam a carteira dos clientes dos brech�s virtuais e f�sicos.

Por aqui, o mercado secondhand ganhou impulso na pandemia, com um n�mero cada vez maior de marcas voltando seu olhar para a quest�o da sustentabilidade. De acordo com levantamento feito pela plataforma Enjoei, que faz a intermedia��o de produtos usados, 56% dos entrevistados j� tiveram algum tipo de negocia��o envolvendo itens de segunda m�o.

Junto com vestu�rios, bolsas e sapatos. Um dos acess�rios que tamb�m v�m ganhando for�a nesse movimento s�o as joias. � frente da tend�ncia est� a Orit, que � pioneira no segmento de joias secondhand desde sua funda��o, h� 60 anos.

Segundo Ana Toledo, diretora de produtos da empresa, cresce cada vez mais o p�blico que quer acesso a produtos de alto padr�o, mas quer fazer parte da economia circular. “As joias s�o pe�as para a vida toda.

Quando elas chegam na Orit, passam por um processo de revis�o, que envolve desde o polimento � substitui��o de pedras preciosas quando necess�rio, al�m, obviamente, da certifica��o de autenticidade. Tudo chega �s m�os do cliente e com a garantia de que a joia � aut�ntica.”

Al�m do apelo da sustentabilidade e da economia circular, outro fator ajuda a impulsionar a busca por joias usadas: a oportunidade de adquirir pe�as que s�o consideradas verdadeiras rel�quias e que j� est�o fora de linha.

De acordo com Ana Toledo, o preconceito de comprar artigos usados ficou no passado. “Hoje, as pessoas est�o mais conscientes quando se trata de consumo e t�m mais cuidado com o que compram, dando prefer�ncia a pe�as de qualidade e dur�veis.”

Se depender do consumidor, que est� cada vez mais atento a essa possibilidade de ter acesso a joias ic�nicas com pre�os atrativos, o valor movimentado pelo segmento de joias usadas deve ficar cada vez mais robusto. Segundo dados da GlobalData, esse mercado deve crescer 112,5%, de US$ 24 bilh�es em 2019 para US$ 51 bilh�es em 2025. Essa moda pegou e n�o tem mais volta.

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