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Estado de Minas ANNA MARINA

Reprimida por s�culos, sexualidade feminina hoje � assunto comum

Fazer sexo n�o � apenas prazeroso, o ato sexual tem papel importante na sa�de mental e colabora para a qualidade de vida das mulheres


07/12/2022 04:00 - atualizado 07/12/2022 01:04

ilustração mostra mulher olhando para o lado à frente do símbolo do feminino

At� pouco tempo, as mulheres tinham de sufocar qualquer necessidade sexual para n�o ser malvistas. A tend�ncia era ser assexuada, para n�o se comprometer socialmente. Felizmente, os tempos mudaram e o desejo n�o � mais pecado. Historicamente, a sexualidade feminina � um tema que desperta curiosidade nos diferentes meios sociais e que, certamente, apresenta aspectos subjetivos capazes de mobilizar e agu�ar o imagin�rio coletivo.

Cercada de mitos e tabus, a sexualidade das mulheres – reprimida por d�cadas –, hoje tem se firmado como um dos pilares mais importantes quando o assunto � qualidade de vida.

A sexualidade exerce influ�ncia sobre os pensamentos, a��es e intera��es e impacta diretamente na sa�de f�sica e mental das pessoas, � o que aponta documento da Assembleia Mundial da Sa�de. “Remover barreiras ao acesso a informa��es e servi�os relacionados � sa�de e promulgar leis e regulamentos que promovam e apoiem a sa�de sexual s�o a��es que tamb�m est�o alinhadas � estrat�gia de sa�de reprodutiva”, aponta o documento global.

Uma rotina de pr�ticas saud�veis, tais como alimenta��o equilibrada, rica em nutrientes, exerc�cios f�sicos e movimentos di�rios de relaxamento s�o condi��es que podem contribuir para uma vida sexual mais harmoniosa. Fazer sexo n�o � apenas prazeroso; o ato sexual tem um papel importante na sa�de mental e colabora para um melhor rendimento em outros setores da vida. Por outro lado, h� aspectos importantes a serem considerados no que diz respeito � rela��o entre sexo e qualidade de vida. Fatores psicol�gicos, como traumas, problemas financeiros e at� conflitos pessoais podem impactar no desempenho sexual das pessoas. Neste caso, as terapias individuais ou de casal costumam apresentar excelentes resultados.

Al�m disso, � fundamental ficar atento �s oscila��es de horm�nio que, naturalmente, afetam as mulheres na fase madura. D�ficits hormonais podem comprometer o desempenho sexual e, por isso, � importante realizar acompanhamento m�dico regularmente. � muito comum, nesses casos, a indica��o de vitaminas adicionais e tratamento de reposi��o hormonal (individualizado) para ajudar a manter o equil�brio e a longevidade.

Tamb�m � poss�vel recorrer a alimentos saud�veis para estimular a pr�tica sexual, a exemplo do morango, gengibre, chocolate amargo, abacate e pimenta. Considerados alimentos afrodis�acos, s�o capazes de potencializar o fluxo sangu�neo nos �rg�os sexuais e, consequentemente, aumentar a libido.

O desejo, a excita��o genital e a resposta emocional ao est�mulo sexual mudam conforme as etapas da vida, ciclo de ovula��o e, principalmente, durante a menopausa. Normalmente, aos 20 anos, as mulheres apresentam imaturidade sexual. Nessa fase, ocorrem as maiores dificuldades por causa da falta de dom�nio das zonas er�genas do corpo.
 
Aos 30, a ascens�o profissional est� entre as prioridades das mulheres. � comum, nesse per�odo, o uso cont�nuo de anticoncepcionais, o que prejudica a libido. J� aos 40 anos, a preocupa��o com o envelhecimento passa a ser uma quest�o importante no universo feminino. Por outro lado, “os 40” s�o o auge da maturidade emocional, o que facilita a autoestima e conhecimento do pr�prio corpo.

� na fase dos 50 anos que ocorrem as mudan�as mais importantes no aspecto fisiol�gico. A menopausa ocasiona ressecamento vaginal e falta de lubrifica��o, o que pode interferir no momento do sexo. No entanto, � a fase do �pice da maturidade emocional e corporal.
 
Aos 60, 70 e 80, os horm�nios n�o s�o os mesmos, mas o envelhecimento passa a ser um processo consciente. As rela��es est�o pautadas nos la�os familiares. Geralmente, o sexo n�o ocorre com a mesma frequ�ncia, mas est� associado a momentos de companheirismo.

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