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Estado de Minas ANNA MARINA

Dezembro Vermelho chama a aten��o para a preven��o do HIV e da Aids

Campanha de conscientiza��o sobre o v�rus e a doen�a alerta para a import�ncia do tratamento correto, possibilitando ao paciente melhor qualidade de vida


09/12/2022 07:55 - atualizado 09/12/2022 07:59

Ilustração mostra casal atrás de círculo

 
Os �rg�os de sa�de aprenderam que dar cor a um m�s faz com que seja lembrado pelos pacientes, aumentando a possibilidade de tratamento e cura. Dezembro Vermelho � o m�s da campanha nacional de conscientiza��o sobre o HIV. Segundo o Minist�rio da Sa�de, cerca de 920 mil brasileiros vivem com o v�rus. Deste total, 89% foram diagnosticados, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas que fazem o tratamento j� n�o transmitem o HIV por terem atingido a carga viral indetect�vel.
 
Os indicadores do Boletim Epidemiol�gico HIV/AIDS do Minist�rio da Sa�de, de 2020, mostraram ainda que os homens predominam os casos de infec��o, com 69,4%, contra 30,6% em mulheres. O que indica 26 homens para cada 10 mulheres infectadas. Outro levantamento do Minist�rio da Sa�de, da Secretaria de Estado da Sa�de e da Unaids, aponta que, a cada 15 minutos, uma pessoa � infectada com o v�rus. Em S�o Paulo, sete pessoas morrem por dia com doen�as relacionadas � Aids. Karina Santos, m�dica da fam�lia da Sami, operadora que � a revolu��o dos planos de sa�de, explica o que diferencia o HIV de Aids.
 
“Muitas pessoas podem achar que HIV e Aids s�o doen�as diferentes, mas n�o � bem assim. HIV � o nome dado ao v�rus que origina a Aids, conhecido cientificamente como v�rus da imunodefici�ncia humana. J� a Aids, por sua vez, � conhecida como s�ndrome de imunodefici�ncia adquirida, diagnosticada quando o v�rus HIV se multiplica no organismo. A doen�a atinge o sistema imunol�gico, fazendo com que ele deixe de defender o corpo contra agentes invasores”, destaca.
 
A m�dica alerta que, mesmo sem desenvolver a doen�a, quem tem o v�rus HIV pode transmiti-lo para outras pessoas. Esse cont�gio pode ocorrer atrav�s de transfus�o de sangue contaminado; rela��es sexuais sem uso de preservativo, incluindo sexo vaginal, oral e anal; na maternidade, quando a m�e � soropositiva, pode passar para o filho durante a gravidez, na amamenta��o ou at� mesmo no parto. “Outra forma de transmiss�o � o compartilhamento de instrumentos perfurocortantes sem esteriliza��o, como, por exemplo, alicates de unha, esp�tula ou seringas”, alerta a m�dica . A seguir algumas informa��es sobre o tema:

1. Quais sintomas o HIV provoca no organismo?

“Existem pessoas que vivem anos com o v�rus sem apresentar sintomas, mas isso n�o significa que o v�rus esteja sendo eliminado do corpo. Pelo contr�rio. A doen�a se multiplica silenciosamente. Dessa forma, o funcionamento do sistema imune � afetado gradualmente, caminhando para o desenvolvimento da Aids. Nesse est�gio, � comum que a pessoa tenha epis�dios recorrentes de garganta inflamada, dor de cabe�a, febre baixa, cansa�o excessivo, �nguas inflamadas, diarreia e feridas na boca”, afirma.

2. Quais s�o os sintomas da Aids?

“Quando o quadro se agrava, evoluindo para um diagn�stico de Aids, a pessoa pode apresentar febre alta com frequ�ncia, dificuldade para respira��o, feridas na regi�o genital, manchas na pele, tosse constante e perda de peso. Nesta condi��o, tamb�m � comum que o paciente tenha infec��es recorrentes, como candid�ase e pneumonia”, relata Karina Santos.

3. Existe cura para HIV ou Aids?

“Infelizmente, ainda n�o h� uma maneira de eliminar o v�rus totalmente do organismo. Contudo, nos dias de hoje, o acesso aos testes e medicamentos para controlar o HIV e tratar a Aids possibilitam que o paciente viva com a doen�a”, lembra a m�dica.

4. Como prevenir a infec��o pelo HIV?

Segundo a profissional, atualmente a preven��o da infec��o pelo HIV pode se dar de diferentes formas: uso de preservativo desde o in�cio da rela��o sexual; profilaxia p�s-exposi��o (PEP), ou seja, so de medica��o antirretroviral ap�s uma situa��o onde tenha risco de contato com o v�rus, como, por exemplo, acidente com sangue infectado, escape ou rompimento do preservativo, rela��o sexual desprotegida ou caso de viol�ncia sexual. Nesses casos, o tratamento deve iniciar o mais precoce poss�vel. Tem maior efic�cia quando iniciado at� 2 horas e no m�ximo at� 72 horas ap�s o contato e deve ser mantido por 28 dias.
 
J� a profilaxia pr�-exposi��o (PrEP) se d� com o uso cont�nuo do medicamento por pessoas que n�o t�m o v�rus. � indicado para quem tem grande risco de se infectar, como, por exemplo, trabalhadores do sexo, parcerias sorodiferentes (casais onde um � portador do v�rus e o outro n�o). Na preven��o da transmiss�o vertical, a testagem para o HIV est� nos exames de pr�-natal, pois o tratamento adequado previne que o beb� contraia o v�rus. � necess�rio tamb�m que o beb� use medica��o no primeiro m�s de vida e, nesses casos, a amamenta��o � contra-indicada. Por fim, a realiza��o do teste tamb�m pode ser caracterizada como preven��o se pensarmos que, ao ser diagnosticada, a pessoa iniciar� o tratamento. 

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