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Estado de Minas ANNA MARINA

Adolescentes s�o mais propensos a ter escoliose

O sintoma mais marcante da deformidade � a dor, mas o aspecto social n�o pode ser desconsiderado na vida de quem est� no in�cio da juventude


16/01/2023 04:00 - atualizado 15/01/2023 19:48

Imagem mostrando coluna vertebral em 3D
A consulta a especialistas � importante para identificar o problema (foto: FREEPIK/Divulga��o)

Estima-se que de 2% a 4% dos adolescentes com idade entre 10 e 20 anos apresentem escoliose. Segundo dados da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), 6 milh�es de brasileiros t�m curvatura acentuada na coluna vertebral e 50 milh�es de crian�as no mundo.

Popularmente chamada de “coluna torta”, a escoliose caracteriza-se pela curvatura lateral da coluna quando observada de frente. Pode estar presente desde o nascimento, assim como se desenvolver na inf�ncia. Na maioria dos casos s�o leves, mas o mais comum � surgir na adolesc�ncia, durante a fase do estir�o puberal (crescimento acelerado na puberdade) e � mais comum nas adolescentes do sexo feminino.

Existem diferentes tipos de escolioses em rela��o � sua origem (degenerativa, neuromuscular, cong�nita). A escoliose pode ter origem cong�nita, ou seja, desde o nascimento, devido � malforma��o da pr�pria v�rtebra. Pode ter origem neuromuscular; dessa forma, problemas de sa�de como a paralisia cerebral, les�es medulares e algumas distrofias musculares podem levar ao aparecimento desta curvatura exagerada da coluna vertebral .

“Mais comum na popula��o, a escoliose idiop�tica do adolescente ainda n�o apresenta uma causa conhecida para sua origem. Recebe esse nome por ser mais comum de ocorrer na adolesc�ncia, durante a fase de crescimento do esqueleto: a coluna nasce normal e vai se curvando ao longo do crescimento.

De uma maneira geral, � percebida pelos pais ou pelo pr�prio adolescente atrav�s da diferen�a de altura dos ombros, ou mesmo do quadril, quando olhado de frente”, ressaltou o profissional Felipe Mour�o. O sintoma mais marcante para o adolescente � a dor, mas o aspecto social que envolve este tipo de deformidade n�o pode ser desconsiderado na vida de um adolescente.

“O diagn�stico � confirmado atrav�s do exame f�sico, onde avaliamos o dorso e a altura dos ombros e quadril, assim como com exames de imagem, principalmente radiografias panor�micas da coluna vertebral em AP, perfil e com inclina��es laterais e a medida do �ngulo de Cobb”, completa Mour�o.

O neurocirurgi�o Felipe Mour�o explica que, de maneira geral, a acentua��o da curvatura lateral da coluna n�o causa dor. Por isso, em alguns pacientes o diagn�stico acaba sendo tardio, com curvas mais avan�adas. Por isso � recomendado acompanhamento m�dico, uma vez que o diagn�stico precoce faz toda a diferen�a na condu��o e na evolu��o do paciente.

Felipe Mour�o ressalta que pais ou cuidadores e at� mesmo a pr�pria pessoa percebem o desalinhamento dos ombros ou do quadril (cintura). Essa � a forma mais f�cil de perceber a escoliose; notando-se a altera��o, � necess�ria a avalia��o do especialista em coluna. 

Em crian�as a avalia��o � feita pela classifica��o de Risser,  usada para classificar a maturidade esquel�tica.

Outro ponto fundamental � a defini��o da matura��o �ssea do esqueleto, tamb�m medida atrav�s da radiografia do punho ou do quadril, em que se avalia o �ndice de Risser.

Nessa avalia��o, � poss�vel identificar a capacidade de progress�o da curvatura. Somente ap�s avalia��o da curvatura da matura��o do esqueleto o tratamento poder� ser definido.

O tratamento pode ser feito de forma conservadora, por meio de fisioterapia e uso do colete, dependendo do grau de curva (�ngulo de Cobb) e do Risser. O tratamento cir�rgico deve ser estabelecido em algumas condi��es, entre elas progress�o da curva, apesar do uso de �rtese.

Cirurgias s�o feitas em situa��es de curvas elevadas, aquelas superiores a 40 graus ou em progress�o, apesar do tratamento conservador. O p�s-operat�rio � vari�vel e depende da extens�o da cirurgia.

No caso de cirurgias mais longas, no p�s-operat�rio imediato o paciente fica em observa��o no CTI nas primeiras 24 horas, para um monitoramento mais pr�ximo. Ap�s essas horas, segue para o quarto, onde se inicia a recupera��o com fisioterapia motora e reabilita��o corporal, pois h� uma mudan�a de altura e alinhamento a que o corpo precisar� de adaptar logo ap�s a cirurgia.

De maneira geral, o processo de fus�o ocorre no per�odo de tr�s a seis meses, quando o paciente est� liberado para exerc�cios. 

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