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Estado de Minas ANNA MARINA

Brasileiras apontam privil�gios masculinos no mercado de trabalho

Pesquisa realizada pela Avon, divulgada neste M�s da Mulher, mostra que 61% das entrevistadas sentem na pele a discrep�ncia salarial em favor dos homens


21/03/2023 04:00 - atualizado 21/03/2023 02:08

Ilustração mostra mulher com cara de brava ao lado de um ponto de exclamação

Neste M�s da Mulher, per�odo hist�rico dedicado � conscientiza��o da sociedade sobre a luta feminina em prol de direitos fundamentais, pesquisa sobre equidade de g�nero realizada pela Avon Global entre 14 e 17 de fevereiro deste ano, em oito pa�ses, revela como as brasileiras percebem agudamente a desigualdade entre homens e mulheres, especialmente em rela��o ao mercado de trabalho e ao empreendedorismo.

De acordo com nove em cada 10 brasileiras, estere�tipos, geralmente favor�veis aos homens, s�o uma barreira para a igualdade de oportunidades para a popula��o feminina. Elas apontam que a disparidade est� presente, principalmente, na falta de flexibilidade para conciliar trabalho, maternidade e responsabilidades dom�sticas (63%), discrep�ncia salarial (61%), possibilidades de emprego (39%) e habilidades para come�ar seu pr�prio neg�cio (34%).

“Ter presen�a feminina no cerne do neg�cio faz com que a Avon promova iniciativas como esse estudo, que indica que as brasileiras percebem como a desigualdade entre g�neros impacta fortemente o desenvolvimento socioecon�mico do pa�s e do mundo”, afirma Daniel Silveira, presidente da Avon no Brasil.

“Estamos completando 65 anos de atua��o local e o resultado dessa pesquisa vem para refor�ar que seguimos no caminho certo, incentivando e proporcionando condi��es favor�veis para o empreendedorismo feminino – mais de 1 milh�o de brasileiras t�m gerado renda a partir da venda por relacionamento –, oferecendo flexibilidade para mulheres equilibrarem suas demandas pessoais e profissionais”, completa o executivo.

O levantamento aponta que as mulheres percebem que o mercado de trabalho no Brasil favorece profissionais homens tanto no aspecto financeiro quanto em oportunidades e reconhecimento profissional. Cerca de 65% das participantes do estudo enxergam maior representatividade masculina em posi��es de lideran�a e 46% acreditam que � mais dif�cil para mulheres alcan�arem a independ�ncia financeira.

Elas tamb�m consideram mais desafiador conseguir um emprego (45%), ter uma carreira (46%), serem promovidas (56%) e conquistar aumento salarial (61%). Al�m disso, as brasileiras observam que homens s�o mais beneficiados em termos de remunera��o (67%) e que trabalhos dom�sticos recaem mais sobre as mulheres (47%).

As nordestinas s�o as que mais denunciam obst�culos nessa �rea. A diferen�a mais aguda observada por elas � no alcance a cargos de l�deres – 70% apontam esse fator como mais dif�cil para a popula��o feminina.

Acima de todos os �ndices nas regi�es do Brasil, mais de metade das mulheres do Nordeste destacam que conseguir emprego, ter carreira e ser capaz de se tornar financeiramente independente s�o um impeditivo de g�nero.

Ter o pr�prio neg�cio pode ser uma alternativa para o p�blico feminino que busca mais autonomia profissionalmente, sobretudo diante do cen�rio em que 82% gostariam de ter mais flexibilidade no ambiente de trabalho; 87% desejam aumentar seus ganhos financeiros, seja por meio de uma nova fonte de renda ou por meio do atual emprego; e 69% querem ter mais controle sobre suas finan�as.

No entanto, ser mulher ainda � empecilho para empreender, de acordo com as participantes da pesquisa. Pelo menos 49% relataram perceber mais obst�culos para ter um neg�cio pr�prio em compara��o aos homens. Se forem negras, esse percentual chega a 61%, e ind�genas, a 60%.

Globalmente, o percentual � um pouco menor, atingindo 35% das entrevistadas. Isso ocorre, especialmente, por falta de capital inicial (60%), medo do fracasso (37%) e por n�o saberem como come�ar a empreender (35%), de acordo com as brasileiras.

J� para as estrangeiras, o receio de falhar � a principal dificuldade (44%), seguida da falta de conhecimento sobre como iniciar um neg�cio (36%) e falta de conhecimento de mercado (34%).

Neste contexto, a venda por relacionamento destaca-se como oportunidade acess�vel para aquelas que desejam construir uma carreira no empreendedorismo. De acordo com dados de 2021 da Associa��o Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, 57,8% dos empreendedores do setor s�o mulheres. Al�m disso, a categoria de cosm�ticos e cuidados pessoais contempla 52% das vendas diretas em nosso pa�s.

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