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Estado de Minas ANNA MARINA

C�ncer de mama: detec��o precoce pode aumentar em at� 90% a chance de cura

Proje��es indicam 74 mil novos casos da doen�a por ano no pa�s. Outubro Rosa � dedicado � conscientiza��o sobre o tumor


13/10/2023 04:00 - atualizado 12/10/2023 23:16
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Exame de mamografia
Mamografia est� entre os principais recursos para a detec��o precoce do c�ncer de mama (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

 
O m�s de outubro � dedicado � conscientiza��o sobre o c�ncer de mama, um dos tumores mais frequentes entre as mulheres. Maior representante dos m�dicos oncologistas cl�nicos no pa�s, a Sociedade Brasileira de Oncologia Cl�nica (SBOC) chama a aten��o para a import�ncia do diagn�stico precoce na cura do c�ncer de mama.
 
Segundo proje��es do Instituto Nacional do C�ncer (Inca), 74 mil novos casos devem ocorrer no pa�s por ano, ficando atr�s apenas do c�ncer de pele n�o melanoma.
 
Entre os recursos aliados da detec��o precoce do c�ncer de mama est� a mamografia – exame que gera imagens de alta qualidade capazes de revelar a exist�ncia de sinais iniciais da doen�a. O exame, geralmente, � indicado para mulheres a partir dos 40 anos, independentemente da presen�a de sintomas.
 
“Quando se detectam altera��es pr�-malignas e tumores mam�rios muito pequenos, o que � poss�vel a partir da mamografia, as chances de cura do c�ncer de mama s�o de aproximadamente 90% se tratados precocemente”, explica a oncologista cl�nica Daniela Rosa, membro da diretoria da SBOC.
 
Apesar de a pr�tica do autoexame ser recomendada por possibilitar � mulher conhecer o pr�prio corpo e perceber poss�veis altera��es, ela n�o pode ser considerada medida preventiva do c�ncer de mama, porque quando um sinal de altera��o na mama � vis�vel, significa que a doen�a possivelmente est� em um est�gio mais avan�ado, alerta a especialista.
 
Tamb�m coordenadora do Comit� de C�ncer de Mama da SBOC, Daniela lembra que quando um dos sinais da doen�a se apresenta, o exame de mamografia deve ser realizado o mais rapidamente poss�vel: “Nesta fase, n�o se trata mais de rastreamento, mas sim de um diagn�stico r�pido e eficiente para que o tratamento adequado seja colocado em pr�tica o quanto antes”.
 
Os sinais (altera��es f�sicas) e os sintomas (o que pode ser sentido como desconforto, por exemplo, mas nem sempre � visualizado) do c�ncer de mama variam. Na maioria das vezes, a doen�a se manifesta como um n�dulo, que pode ser percebido ao palpar a mama ou pode ser detectado nos exames de imagem (mamografia e ultrassonografia mam�ria).
 
Com menos frequ�ncia, pode haver retra��o do mamilo, secre��o no mamilo, aumento do volume da mama, dor na mama ou no mamilo, vermelhid�o na pele da mama, espessamento da pele da mama, n�dulo aumentado na axila. Na maioria dos casos, n�dulos que aparecem nas mamas n�o s�o c�nceres. Entretanto, � muito importante a investiga��o pelo especialista quando qualquer tipo de altera��o aparecer.
 
Ap�s a confirma��o do diagn�stico de c�ncer de mama, s�o necess�rios exames adicionais para determinar a extens�o da doen�a. Essa investiga��o permite diagn�stico mais preciso para que o melhor tratamento seja estabelecido. Alguns exames podem determinar se o c�ncer se restringe apenas � mama ou se j� se disseminou para outras regi�es, como os linfonodos axilares, met�stases em �rg�os distantes, como ossos, pulm�es e f�gado, entre outros.
 
A sequ�ncia do tratamento � individualizada, variando de acordo com as caracter�sticas de cada paciente. Pode-se optar por iniciar o tratamento com cirurgia, quimioterapia, hormonioterapia ou a combina��o de quimioterapia com medicamentos conhecidos como anticorpos monoclonais, dependendo de v�rios fatores.
 
“Essa decis�o leva em considera��o o tamanho do c�ncer de mama, sua localiza��o e o tipo de c�lulas que comp�em o tumor, incluindo a express�o de receptores de estrog�nio, progesterona e o receptor HER2 na superf�cie das c�lulas neopl�sicas”, sinaliza Daniela.
 
A m�dica confirma o avan�o significativo nas pesquisas cient�ficas para novos tratamentos do c�ncer de mama. Entre eles, estudos cl�nicos realizados nos �ltimos cinco anos t�m contribu�do para a introdu��o de medicamentos altamente eficazes no mercado, tanto para o tratamento precoce quanto para est�gios mais avan�ados da doen�a.
 
“Merecem destaque os inibidores de ciclina, as drogas com anticorpos inibidores de PARP e a imunoterapia. Todas essas classes de tratamentos j� est�o aprovadas para uso em cen�rios espec�ficos no tratamento do c�ncer de mama”, comenta. “Esses desenvolvimentos promissores est�o oferecendo novas esperan�as aos pacientes e ampliando as op��es terap�uticas dispon�veis”, completa a especialista.
 
 

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