
Sem que at� hoje tenha conseguido remover Gabriel Azevedo (sem partido) da presid�ncia da C�mara Municipal – cargo em que controla o instrumental afiado de incentivos aos seus aliados –, est� cada vez mais dif�cil para Marcelo Aro (PP), secret�rio de Estado da Casa Civil, anunciar o toque da vit�ria. Embora ainda seja incerto o desfecho do confronto entre os dois antigos aliados de f�, hoje, Gabriel Azevedo n�o seria cassado. Exce��o �s duas bancadas envolvidas no embate – de um lado o grupo dos 13 de Gabriel e, do outro, a “fam�lia” de nove, de Aro –, � crescente o sentimento entre alguns vereadores de que nada t�m a ganhar em se envolver neste jogo.
A come�ar porque compreendem que Gabriel Azevedo usou Marcelo Aro para derrotar o prefeito Fuad Noman (PSD) na elei��o para a presid�ncia da C�mara. Por seu turno, Aro, estimulando a oposi��o dura – e �s vezes desleal – de Gabriel contra o prefeito, colocou o bode na sala. Depois levou a solu��o, dando ao prefeito, com a sua bancada de nove, maioria em plen�rio.
Al�m disso, raciocinam os vereadores, caso a cabe�a de Gabriel role, Aro se fortaleceria ao ponto de interferir, inclusive, nas composi��es das chapas eleitorais dos respectivos partidos pol�ticos, para beneficiar a reelei��o de seu pr�prio grupo. Mas se Gabriel se mantiver no cargo, bom n�o ter� sido se indispor em v�o com o voto pela cassa��o. Por isso, alguns vereadores da base do prefeito prefeririam cuidar das pr�prias campanhas. Planejam explicar ao prefeito, que caso percebam que Aro n�o alcan�ar� o qu�rum de 28 votos para decapit�-lo, prefeririam se abster. � um racioc�nio contraproducente para Marcelo Aro. At� aqui, o tempo n�o est� lhe favorecendo.