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Estado de Minas COLUNA

A exaust�o pand�mica com o novo coronav�rus

Pandemia n�o � para corredores de curta dist�ncia. Trata-se de desafio para maratonista. Pandemia n�o acaba por decreto, nem des�nimo


19/03/2022 06:00 - atualizado 19/03/2022 07:39

Pandemia
(foto: Carlos Starling/Reprodu��o)

"Infelizmente somos, enquanto pa�s, p�ssimos alunos: parece que n�o aprendemos nada nestes dois �ltimos anos. Aqui se propaga que o pesadelo passou - foi s� um "sonho" ruim e voltamos ao para�so do samba e Carnaval... 22:57 (Rachel Stucchi)"

"Quero muito que estejamos erradas e que acabemos mesmo em samba e n�o, outra vez, na marcha f�nebre... 23:02 (Tania Vergara)"

"Desejo muito que estejamos erradas!!! 23:50 (Rachel Stucchi)"

"Nova subvariante BA.2.2 , que est� circulando em Hong-Kong, que est� causando hospitaliza��es. Ser� que o Brasil est� achando que a pandemia acabou? Estamos vivendo um momento que cada um individualmente deve pensar que vale a pena se proteger ou n�o. Assumir os riscos! 23:13 (Dr. Julival Ribeiro)"

"A pandemia acabou? Estamos prontos para voltar a viver como 2019?

Ap�s dois anos muita coisa mudou, n�s mudamos. Querendo ou n�o.

Nesse per�odo....

A ci�ncia foi capaz de impedir milhares de hospitaliza��es e mortes com a maior campanha vacinal da nossa hist�ria. Em pouco mais de um ano mais de 10 bilh�es de doses foram aplicadas.

A popula��o passou por uma prova de fogo, muitas vidas perdidas, familiares e amigos que se foram precocemente. O lockdodown e as mudan�as radicais na forma de viver afloraram sentimentos.

Empatia, compaix�o, resili�ncia e dor. Muitos entraram em depress�o e ansiedade, outros negaram o momento.

A ci�ncia comprovou que a transmiss�o do v�rus acontecia por got�culas e aerosol. Indicou o uso de m�scaras para popula��o. Provavelmente se tornou a maior medida n�o farmacol�gica da nossa hist�ria.

A popula��o se beneficiou do uso das m�scaras tamb�m na redu��o de in�meras doen�as respirat�rias. Em alguns pa�ses com redu��o de 90% dos casos de influenza.

Nos EUA pr�-pandemia morriam todos os anos mais de 50 mil pessoas com influenza, sendo considerado "normal".

A expectativa com a volta do comportamento de 2019 � que as mortes por COVID-19 ficar�o em 100 a 150 mil por ano.

A ci�ncia, com o conhecimento adquirido, olha para esses "n�meros" e n�o aceita isso como "normal".

Hoje podemos utilizar medidas aprendidas e reduzir o n�mero de hospitaliza��es e mortes por qualquer v�rus. Principalmente em per�odos do ano com intensa circula��o viral.

Usar m�scaras quando estiver doente ou visitar algu�m que est� com a sa�de debilitada dever� ser sempre feito. N�o � copiar a cultura oriental. Isso � reconhecer que podemos adoecer menos e transmitir menos.

A popula��o precisa entender que 2019 deve ficar para tr�s.

Viver o presente e planejar o futuro sem valorizar tudo que passamos n�o � aceit�vel em 2022.

Procure viver e se divertir em ambientes abertos e ventilados.

Fa�a todas as vacinas dispon�veis. Se ficar doente se cuide e proteja o pr�ximo.

Tenha sempre uma m�scara dispon�vel para usar. Vamos em frente!17:20 (Dr. Felipe Veiga)"

Pois bem, estas foram conversas e posi��es de colegas com os quais compartilho mensagens.

Todos t�m em comum o fato de serem brilhantes infectologistas. Al�m disso, assim como eu, preocupam -se com a pressa/cansa�o, das pessoas viverem o fim da pandemia.

Como j� disse, pandemia n�o � para corredores de curta dist�ncia. Trata-se de desafio para maratonista.

Pandemia n�o acaba por decreto, nem des�nimo.

Querem que a pandemia vire endemia por um passe de m�gica.

Esqueceram da �frica?! Da �sia?! E a Europa em guerra?! E a China, completamente oculta?!

O mundo � um s�! A pandemia tamb�m. Ainda temos um longo caminho pela frente.

*Agrade�o aos colegas citados pela generosidade de permitirem publicar seus coment�rios e textos.

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