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Estado de Minas SA�DE em evid�ncia

Mentiras fatais x Comunica��o vital

Mesmo com evid�ncias cient�ficas contundentes e dados de vida real inquestion�veis, ainda assim, a d�vida corr�i a verdade


26/09/2023 04:00 - atualizado 26/09/2023 09:43
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H� tr�s anos busc�vamos desesperadamente uma droga que combatesse um v�rus que aterrorizava e parava o mundo inteiro. Drogas apelativas e trabalhos cient�ficos, mais tarde descobertos como falsos, geraram falsa esperan�a, levando milhares de pessoas a se exporem ao v�rus, se infectarem e morrerem.
Governantes e falsos especialistas que jamais haviam lido a bula se meteram a prescritores de medicamentos.
 
Surgiram as vacinas e os mesmos defensores dos falsos tratamentos se opuseram e questionaram sua efic�cia e seguran�a.
 
As vacinas controlaram a pandemia e nos devolveram nossas vidas.
 
Ainda assim, fake news n�o pararam de surgir, levando � queda na ades�o vacinal. Novamente, nos vimos em risco de viver momentos de sofrimento os quais gostar�amos de esquecer.
 
O poder da mentira � gerar d�vida. Mesmo com evid�ncias cient�ficas contundentes e dados de vida real inquestion�veis, ainda assim, a d�vida corr�i a verdade.
 
As vacinas, t�o esperadas no princ�pio da pandemia, perdem a validade, esquecidas nos locais de vacina��o, longe do bra�o dos brasileiros.  
 
Enquanto isso, o v�rus n�o para de circular, mutar e matar.  
 
Mas n�o apenas as vacinas perdem a validade nos almoxarifados Brasil afora. Medicamentos validados cientificamente e capazes de mudar o curso da doen�a, principalmente em pacientes vulner�veis, tamb�m perdem a validade nas Unidades B�sicas de Sa�de.  
 
A revista JAMA, uma das mais respeitadas do mundo, publicou no dia 21/9 mais um importante trabalho mostrando que o tratamento precoce com Nirmatrelvir/Ritonavir, ou o Molnupiravir utilizados nos primeiros cinco dias da doen�a, evitam o �bito de pacientes mais vulner�veis e debilitados.
 
Curioso e tr�gico � que essas drogas, j� aprovadas pela Anvisa e dispon�veis nas farm�cias brasileiras e no SUS, especificamente o Nirmatrelvir, n�o t�m sido prescritas com a frequ�ncia necess�ria para evitar as mais de 1.200 mortes que ainda ocorrem por m�s no Brasil.
 
Falta de informa��o para m�dicos e pacientes e a “burocracia letal” para se ter acesso a esses medicamentos s�o as causas prov�veis da aus�ncia de prescri��o dessas drogas para a popula��o.
Ou seja, ter vacinas e tratamentos eficazes n�o garante o controle definitivo de uma doen�a se a informa��o correta n�o chega a quem precisa chegar.
 
Comunica��o em sa�de, mais do que nunca, � vital. n

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