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Estado de Minas

Etanol � alternativa vi�vel ao carro el�trico

Alguns afirmam que, at� 2030, n�o haver� tecnologia para o etanol atender ao Proconve e preconizam o abandono gradual deste combust�vel


postado em 21/12/2019 04:00 / atualizado em 20/12/2019 23:51

O Brasil tem um programa rigoroso de controle de emissões, o Proconve, mas, na prática, a poluição causada por veículos ainda é grande(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O Brasil tem um programa rigoroso de controle de emiss�es, o Proconve, mas, na pr�tica, a polui��o causada por ve�culos ainda � grande (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

 
Terminou domingo passado a C�pula do Clima (COP-25), da Organiza��o das Na��es Unidas, realizada em Madri, na Espanha. A preocupa��o permaneceu sendo as emiss�es mundiais de g�s carb�nico (CO²) que a maioria dos cientistas aponta como respons�vel pelo aquecimento do planeta e consequentes mudan�as clim�ticas. Todos os pa�ses teriam de fazer um esfor�o gigantesco para limitar esse aumento de temperatura a 1,5°C at� o fim do s�culo.
 
Embora os transportes terrestres n�o sejam a �nica – nem a principal – fonte de CO², h� certa “persegui��o” ao autom�vel. O problema � t�o complexo que, mesmo a COP-25 se estendendo por dois dias al�m do programado, n�o se chegou a consenso de como financiar globalmente os enormes gastos decorrentes das metas. Nem reunindo cerca de 200 pa�ses, apareceu a f�rmula aceit�vel por todos.
 
O impacto sobre a ind�stria automobil�stica mundial ocorre de modo implac�vel, mas alguns pa�ses t�m posi��es d�bias ou irreais. Os EUA s�o o �nico fora do acordo do clima, embora seja o maior emissor. A China apoia e at� toma decis�es em favor das limita��es, mas ainda est� longe de gerar bastante energia el�trica isenta de carbono. �ndia, quase t�o populosa quanto a China, n�o demonstra compromisso relevante.
 
Existem mecanismos financeiros compensat�rios, a exemplo de compra e venda de cr�ditos de carbono. Os pa�ses teriam de se ajudar mutuamente, mas o grande problema � precificar e decidir quem paga e quem recebe. O Brasil at� aparece bem na foto. Na pr�xima semana, come�a o programa Renovabio. Os primeiros cr�ditos de carbono para comercializa��o (Cbio) estar�o dispon�veis no in�cio de 2020.
 
Na safra 2019/2020, o pa�s produzir� 33,5 bilh�es de litros de etanol hidratado e anidro (para mistura � gasolina). Trata-se de volume recorde e corresponde a quase 50% de participa��o no abastecimento da frota de ve�culos leves. O mais importante: redu��o de 80 milh�es de toneladas de CO² equivalente, em um ano.
 
No entanto, algum ru�do surge agora quanto �s emiss�es de gases poluentes regulados: �xidos de nitrog�nio (NOx) e hidrocarbonetos (HC), que combinados geram oz�nio em baixa altitude. � um g�s irritante das vias respirat�rias. O Brasil tem um programa rigoroso de controle, o Proconve. A partir de 2025, exigir� cortes severos desses subprodutos da combust�o para gasolina e etanol.
 
Alguns afirmam que, at� 2030, n�o haver� tecnologia para o etanol atender ao Proconve e preconizam o abandono gradual deste combust�vel. Entretanto, existem meios conhecidos de limitar NOx e HC, na gasolina e no etanol, a pre�o razo�vel. Quem tem engenharia mais concentrada no exterior, parece mostrar menos interesse em desenvolver motores para o Brasil.
 
H� quem defenda transi��o mais acelerada para carros el�tricos a bateria. O motor a etanol seria, ent�o, um estorvo. Mas esquecem do balan�o de CO² em que nosso combust�vel vegetal � altamente competitivo, a pre�o menor e sem mudar infraestrutura.
 
Alta Roda
 
DEPOIS do “nada contra” do governo franc�s (sem poder de veto, mas poderia atrapalhar) e apenas seis semanas de negocia��es, PSA e FCA assinaram o memorando de fus�o para criar o quarto maior conglomerado de marcas do mundo, atr�s de dois grupos, VW e Toyota, e da alian�a Renault-Nissan-Mitsubishi. Valor de mercado em bolsas (US$ 46 bilh�es) supera o da Ford. Toyota � a maior em valor.

FORD tamb�m entrou na onda de anunciar n�mero de lan�amentos e “a��es de produto” que s�o apenas vers�es especiais. Al�m do Mustang Black Shadow apresentado agora (R$ 328.900), contabiliza outros oito em 2020. Confirmado � o SUV m�dio Territory; h� chance para estreias do Escape h�brido e Ranger Raptor. As demais s�o iniciativas de menor impacto.

NADA MENOS de 20 modelos e vers�es despediram-se do mercado brasileiro ao longo de 2019. Outros cinco permanecem na “UTI” e ser�o descontinuados em breve. Por outro lado, o ano que termina foi marcado por mais de 20 lan�amentos de ve�culos inteiramente novos entre nacionais e importados de v�rias origens. Uma das maiores safras de in�ditos de todos os tempos.
KIA CERATO deu um salto em estilo, sem perder �tima rela��o pre�o/benef�cio. Novo motor 2.0 litros flex (167cv/etanol), c�mbio autom�tico de seis marchas e quatro modos de controle do Sport ao Smart (grava o modo de dirigir prevalecente do motorista) garantem agilidade surpreendente em qualquer condi��o. Central multim�dia com tela de oito polegadas � das mais f�ceis de operar.

A TECNOLOGIA acabar� com as fichas de perfil de seguro e permitir� acompanhar a utiliza��o real do ve�culo para avaliar todos os riscos que precificam a ap�lice. Al�m disso, segundo Amit Louzon, CEO da Ituran, empresa especializada em rastreamento, novos algoritmos conseguem reduzir de 55 para 26 minutos o tempo de localiza��o de carros furtados ou roubados. 

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