
Um dos maiores imbr�glios de todos os tempos envolvendo a frota brasileira de ve�culos foi a implanta��o da nova Placa de Identifica��o Veicular (PIV) no padr�o Mercosul. O assunto remonta a 1994, mas s� em 2014 os quatro pa�ses fundadores do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – constataram que as combina��es alfanum�ricas poss�veis estavam se esgotando.
Nunca se entendeu muito bem como se criou aqui, d�cadas atr�s, combina��o de tr�s letras e quatro d�gitos. Afinal, s�o apenas 10 d�gitos e 26 letras (inclu�das K, W e Y). Se houvesse a l�gica combina��o de quatro letras e tr�s d�gitos, como � agora e em v�rios pa�ses, o problema n�o aconteceria, pois permite 450 milh�es de combina��es. A frota brasileira circulante atual est� estimada em cerca de 45 milh�es de ve�culos (inclu�dos caminh�es e �nibus) e 15 milh�es de motocicletas e motonetas (scooters). Outros 40 milh�es viraram sucata ou foram desmanchados.
Em 2016, os carros novos emplacados nos pa�ses de l�ngua espanhola come�aram a implantar a nova PIV, mas apenas para ve�culos zero-quil�metro, e assim se mant�m at� hoje. O Brasil quis acrescentar nomes de munic�pio e bras�es de estados e cidades. Isso encareceria o pre�o, porque em vez de uma simples plaqueta, o propriet�rio seria obrigado a trocar a placa inteira toda vez que mudasse de cidade. Felizmente, essa aberra��o foi descartada. S� que voltou, em parte.
Em 2018, com dois anos de atraso, o Rio de Janeiro come�ou com o novo padr�o Mercosul, seguido por outros 10 estados. Desde ontem, todos os demais. Mas, ao se mudar de munic�pio, a PIV antiga ter� de ser trocada. Por�m, isso ocorrer� apenas uma vez, enquanto na proposta anterior a cada troca de munic�pio exigiria novo par de placas.
Outra pol�mica se formou quando o governo federal, quase em cima do prazo fatal, dispensou dois elementos de seguran�a das placas Mercosul: ondas sinusoidais e efeito difrativo, que � o brilho no acabamento das letras e n�meros quando iluminados. O governo alegou que encareceriam o produto pelo pagamento de direitos aos detentores da tecnologia.
A Associa��o Nacional dos Fabricantes de Placas de Identifica��o Veicular, que representa mais de 3 mil pequenas e m�dias empresas, distribuiu no �ltimo dia 23 um comunicado assinado pelo seu presidente, Cl�udio Roberto Gaiewski Martins. Ele garante que “nenhuma empresa nacional pagou royalties sobre os itens exclu�dos, que causariam sobrepre�o nas placas veiculares”.
“Com rela��o � pr�tica de pre�os mais altos ao consumidor, especifica��es previstas anteriormente n�o alteravam em nada o custo das placas veiculares. O que se observou foi um aumento no custo final aos consumidores pela admiss�o de diversos atravessadores na cadeia produtiva e de comercializa��o, com acr�scimo de at� 350% do valor da placa quando sai da f�brica. Por esta raz�o, a placa ora implementada se tornou muito mais cara que a do padr�o Mercosul inicialmente previsto”, a nota acrescenta.
Se, de fato, as novas especifica��es nada teriam acrescentado aos custos anteriores, estes 350% podem cair rapidamente com a livre concorr�ncia que os governos estaduais est�o obrigados a implantar.
ALTARODA
MOTOR 1.4 turbo de 150cv e 25,5kgfm garantem ao Polo GTS grande agilidade. Suspens�es est�o bem acertadas e interior cuidado em detalhes. Eletr�nica de bordo com itens importados e caros, al�m do c�mbio autom�tico, ajudam a subir o pre�o para salgados R$ 99.470 (com opcionais,
R$ 103.440). Em geral, tais configura��es representam s� 3% das vendas.
NOVO Onix hatch Premier impressiona pelos equipamentos oferecidos. De assist�ncia ao estacionar ao carregamento de celular por indu��o e roteador para internet. Depois de ajustes no motor, ap�s o caso do inc�ndio, resposta ao acelerador ficou ligeiramente mais lenta. Ganhou espa�o interno, mas tanque e porta-malas diminu�ram: 10 e 14 litros, respectivamente.
KBB, site especializado em precifica��o de carros, apontou fato incomum no ranking de deprecia��o de modelos com um ano de uso em 2019. Toyota Hilux foi o �nico a valorizar: 0,55%. Depois, Peugeot 3008 (-1,49%) e VW Golf (-3,41%). Entre os mais desvalorizados, dois fora de linha: Focus hatch (-28,1%) e Fiat Weekend (-27,8%).
DELPHI, que acaba de ser adquirida pela BorgWarner, anunciou para 2022 um novo sistema de inje��o direta para motores a gasolina com nada menos de 500 bares de press�o. � 100 vezes maior que na inje��o indireta, ainda a mais comum na frota circulante mundial. Maior vantagem: reduzir a praticamente zero a emiss�o de material particulado.