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Estado de Minas

SEIS GRANDES MUDAN�AS NOS �LTIMOS 10 ANOS

Os carros "pelados" diminu�ram sua participa��o sensivelmente


postado em 15/02/2020 04:00 / atualizado em 14/02/2020 13:42

Na última década, câmbio automático passou de 12% para 49% dos veículos vendidos(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Na �ltima d�cada, c�mbio autom�tico passou de 12% para 49% dos ve�culos vendidos (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 
Um balan�o do mercado de ve�culos da d�cada dos anos 2010 a 2019 mostra que muitas coisas mudaram. A crise de vendas iniciada timidamente em 2013 com uma queda de apenas 1% sobre 2012, na realidade era s� o come�o. Os tr�s anos seguintes levaram a um tombo de nada menos de 45% na comercializa��o de autom�veis e comerciais leves e pesados.
 
Entre as estat�sticas desse per�odo que acabam de ser divulgadas pela Anfavea, o comprador mudou muito. Os carros “pelados” diminu�ram sua participa��o sensivelmente. Itens de comodidade deram um salto. Comparando o primeiro e o �ltimo ano da d�cada, c�mbio autom�tico passou de 12% para 49% dos ve�culos vendidos, central multim�dia de 3% para 40% e controlador de velocidade de cruzeiro de 10% para 45%. Nada compar�vel ao ar-condicionado: de 31% para 97%.
 
Mesmo em seguran�a houve evolu��o ap�s airbags e freios ABS se tornarem itens de s�rie, a partir de 2014. Controle eletr�nico de estabilidade (ESC, sigla em ingl�s) passou de 7% para 44%; c�mara de r� de 2% para 36%.
 
Isso n�o significa que modelos espartanos acabaram. Se a economia voltar a crescer, como tudo indica, � poss�vel o “sonho” do primeiro carro zero km voltar, em parte. J� ocorreu no passado ap�s as quatro crises anteriores a essa. Depois de muito tempo comprando seminovos (at� tr�s anos de uso), juros menores podem atrair mais interessados no zero-km menos equipado.
 
A venda de usados era 2,5 vezes maior que a de novos em 2010. Hoje saltou para 4,1 vezes, mas em 2016 era 5,1 vezes. Tamb�m deve influenciar o encarecimento inevit�vel dos autom�veis com exig�ncias de mais itens obrigat�rios de seguran�a, diminui��o de consumo de combust�vel e de emiss�es nos pr�ximos cinco a dez anos. S�o tecnologias caras.
 
O gosto do brasileiro mudou em uma d�cada apenas. Cen�rio em 2010: hatches representavam 53% do total comercializado e em 2019 ca�ram para 40%; sed�s de 25% para 21%; picapes subiram de 11% para 13%. Mas nada se compara aos SUVs. No mesmo intervalo passaram de 7% para 22%. Estes continuar�o a crescer sua participa��o, tendo como alvo preferencial os sed�s.
 
Outra mudan�a foi na forma de aquisi��o. No in�cio da d�cada, financiamentos respondiam por 46%, cons�rcio 6%, leasing 11% e � vista 37%. No fim do per�odo, financiamentos e a modalidade � vista subiram para 53% e 42%, respectivamente, enquanto cons�rcio encolhia para 4% e leasing, para 1%.
Na grande maioria dos pa�ses cons�rcio nem existe e tende a encolher bastante aqui. Uma das formas saud�veis de crescer � a participa��o do leasing subir para pelo menos 25%. Nos mercados desenvolvidos chega a 80% ou mais das vendas financiadas. Para o leasing funcionar de modo semelhante a um aluguel de longo prazo, a legisla��o brasileira precisaria mudar. Trata-se de instrumento valioso para mais pessoas usufru�rem carros novos.
 
O segmento de vendas diretas expandiu-se expressivamente em 10 anos: passou de 23% para 45% de toda a comercializa��o de ve�culos. As locadoras representam quase 20% desses 45%; outros integrantes se distribuem entre tr�s n�veis de governo, frotistas em geral, produtores rurais, taxistas e PcD (pessoas com defici�ncia que, na realidade, representam venda a varejo com isen��es tribut�rias de lei).
 
ALTARODA
 
VENDA de ve�culos em janeiro surpreendeu negativamente: queda de 3,9% em rela��o ao mesmo m�s de 2019. Na realidade, o percentual reflete desencontros em rela��o �s novas placas Mercosul que prejudicaram os registros de fim de m�s no mercado do Estado de S�o Paulo. Estima-se em 2,4% o crescimento, se todos os modelos vendidos tivessem sido emplacados.

NOVA gera��o do Audi Q3 ganhou 8 cent�metros de entre-eixos e o banco traseiro corredi�o (15cm) aumentou ainda mais o espa�o para as pernas. Por isso ficou um pouco mais pesado. Para compensar h� cinco modos de condu��o, do fora de estrada ao Sport. Pot�ncia de 150cv e 25,5kgfm de torque. Porta-malas � o maior do segmento: 530 litros. Pre�o: de R$ 179.990 a R$ 209.990.

MERCEDES-BENZ EQC 400 4MATIC, 100% el�trico, chega em junho: R$ 477.900. SUV inspirado no GLC tem um motor para cada eixo (tra��o 4x4), 400cv e 77kgfm para nada menos de 2,5 toneladas de peso (vazio). Alcance m�dio, 360 quil�metros. Foco em aspectos aerodin�micos e estilo futurista ao aproveitar recursos de LED. Espa�o interno � bem amplo.

SAL�O do Autom�vel de S�o Paulo (de 12 a 22 de novembro) promete novidades em mobilidade, entretenimento e gera��o de neg�cios. Al�m de a��es de testes on e off-road para o p�blico, incluindo ve�culos aut�nomos, intera��o com os visitantes ser� ampliada gra�as a QR Codes nos pr�prios ingressos. A exposi��o � a terceira do mundo em visitantes. 

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