
A tranquilidade quase absoluta das noites na Rua Gon�alves Dias, entre a Rua Maranh�o e a Avenida do Contorno, no Bairro Funcion�rios, nem de longe lembra o movimento daquele local entre 1985 e 1993. Ali, no n�mero 54, funcionava o Cabar� Mineiro, que “fervia” a noite da cidade, apresentando nomes que estavam come�ando. Marisa Monte, por exemplo, fez o segundo show de sua carreira, depois da temporada no Jazzmania, no Rio de Janeiro. Lotou as duas sess�es, com as 120 mesas esgotadas.
Mas nada, absolutamente nada, pode ser comparado �s noites do concurso de lambada. Aos domingos, das 19h �s 2h, 1,2 mil pessoas passavam pelo Cabar� Mineiro, por dois anos consecutivos. Naquele palco surgiram as bandas Veludo Cotel�, Ouro de Tolo e Hocus Pocus. Depois dos shows, a pista era um agito s�, ao som da orquestra da casa, formada por 10 m�sicos – entre eles, Gilvan de Oliveira, Renato Motha e Paulinho Santos.

O primeiro contrato de loca��o era de dois anos, mas o sucesso foi tanto que houve mais seis renova��es em oito anos. O Cabar� Mineiro s� acabou porque o dono pediu o terreno de volta para a constru��o do pr�dio que hoje est� l�.

Antes de encerrar as atividades, os s�cios buscaram acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, na tentativa de doar o espa�o para ser transformado em espa�o cultural. Ofereciam terreno de igual valor. Na �poca, a PBH nem sequer respondeu aos empres�rios.
ONDE BH DAN�OU
MAIS ENDERE�OS
Tem mais: “Sun Flower, na Rua Araguari, ao lado da sauna Samurays; Charm, na curva da Ponteio; Ori�o, na Avenida Brasil com Rua Alagoas; Woodface, na Rua Aimor�s com Get�lio Vargas; Bangal�, na Rua Alagoas com Av. Brasil; Caven 77, na Rua Cl�udio Manoel com Av. Afonso Pena, ao lado do bar Panorama; e Brilhantina, na Avenida Bernardo Monteiro com Rua Padre Rolim, que bombou na �poca da discoteca”, diz Mansur. Ele tamb�m destaca a Le Chat Noir, na Avenida Av Afonso Pena com Avenida Get�lio Vargas.