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Estado de Minas

Fot�grafa carioca visita exposi��o "Rock 80", em que � homenageada, no CCBB

Cristina Granato � autora de registros marcantes no teatro e na m�sica. � dela uma das imagens mais marcantes da carreira de C�ssia Eller


14/02/2022 04:00 - atualizado 13/02/2022 18:41

Paulinho Moska de camiseta e chapéu pretos, tocando violão, Paulinho Moska sorri
Paulinho Moska no show do projeto que celebra os 40 anos do Rock 80, no CCBB-BH (foto: Cristina Granato/Divulga��o)

 Foi praticamente um bate e volta a passagem da fot�grafa Cristina Granato por Belo Horizonte, na semana passada. Veio para registrar os shows de Paulinho Moska e Arnaldo Antunes, que fazem parte da programa��o do projeto Rock Brasil 40 Anos. A pr�pria Cristina tamb�m participa da mostra, com registros que fez ao longo de quase 40 anos de carreira.

Arnaldo Antunes foi aplaudido de p� pela plateia, que lotou o teatro do CCBB. Moska tamb�m foi recebido com carinho pelo p�blico, que ficou atento aos seus viol�es, confeccionados pelo bombeiro e Luthier Davi Lopes com madeira de rescaldo do inc�ndio do Museu Nacional.  A programa��o segue at� o pr�ximo dia 21.


Voc� esteve em Belo Horizonte para fotografar shows que fazem parte da comemora��o dos 40 anos do Rock Brasil. Como foi a experi�ncia?
Foi maravilhoso estar em Belo Horizonte, ver minha exposi��o no CCBB e registrar os shows de Paulinho Moska e Arnaldo Antunes. Tenho muito carinho pelos mineiros. Pena que fiquei pouco
Arnaldo Antunes de vestido estampado, calça cáqui e braceletes indígenas, Arnaldo Antunes segura o microfone e sorri
Arnaldo Antunes no show do projeto que celebra os 40 anos do Rock 80, no CCBB-BH (foto: Cristina Granato/Divulga��o)

Como esses dois anos de pandemia ser�o lembrados na comemora��o das suas quatro d�cadas dedicadas � fotografia? 
Foram dois anos de muito aprendizado. No primeiro momento, fiz dois projetos de fotos – “Ruas vazias” e “Rio Solitude”. Fiz trabalho on-line do Teatro Petragold, aqui no Rio. Minha comemora��o de 40 anos est� sendo com a exposi��o “Rock Brasil 40 anos”, que passa por Rio, BH, SP e Bras�lia .
 
Seu livro “Carioca” reuniu joias fotogr�ficas de um per�odo efervescente da noite carioca, entre os anos 1980 e 2000. Como o per�odo posterior aos anos 2000 ser� perpetuado em sua trajet�ria?
“Carioca”, lan�ado em 2019, meu segundo livro, re�ne 700 fotos do Circuito Cultural Carioca, onde atuo h� 40 anos. Pretendo fazer meu terceiro livro, mas ainda n�o tenho nenhum projeto .
 
Numa das se��es desta coluna, tento recuperar a hist�ria da noite de BH, mas o grande problema � a quase inexist�ncia de registros fotogr�ficos, especialmente dos anos 1970, 1980 e in�cio dos 1990. Em seu livro, h� lembran�as do Scala e do Canec�o, o que me mata de inveja por n�o ter tido uma Cristina Granato por aqui para fazer os registros de que preciso hoje.
 
Cássia Eller de calça jeans e camisa xadrez sentada na privada, Cássia Eller abre os braços e sorri
Clique de C�ssia Eller no banheiro � um dos mais famosos de Cristina Granato (foto: Cristina Granato/Divulga��o)
Quando voc� fez aqueles registros, pensou que estaria, de alguma forma, preservando a hist�ria?
Sempre tive em mente fazer um arquivo para ter uma hist�ria. Comecei com uma caixa de sapato guardando os negativos. Virou mais de 20 arquivos anal�gicos e muitos digitais. � infinito.
O que mudou no seu conceito de fotografia dos tempos em que era uma adolescente, com 17 anos, at� hoje, uma fot�grafa conceituada e respeitada?
Muito aprendizado e uma paix�o crescente pelo que fa�o. Hoje me sinto feliz quando vejo as pessoas curtindo minhas fotos em exposi��es, jornais, sites. � uma trajet�ria na qual ainda tenho muito o que aprender e fotografar .
Hist�ria � o que voc� tem para contar. S� no livro s�o mais de 700 imagens. Mas o que voc� lembra de muito marcante? Cite duas ou tr�s lembran�as que a emocionam at� hoje.Qual o primeiro show e pe�a de teatro que voc� fotografou?
 
O que mudou no seu conceito de fotografia dos tempos em que era uma adolescente, com 17 anos, at� hoje, uma fot�grafa conceituada e respeitada?
Muito aprendizado e uma paix�o crescente pelo que fa�o. Hoje me sinto feliz quando vejo as pessoas curtindo minhas fotos em exposi��es, jornais, sites. � uma trajet�ria na qual ainda tenho muito o que aprender e fotografar .
Cristina Granato de máscara, óculos, jaleco de fotógrafa e câmera na mão, Cristina Granato sorri
Cristina Granato em a��o no CCBB-BH (foto: Divulga��o)

Hist�ria � o que voc� tem para contar. S� no livro s�o mais de 700 imagens. Mas o que voc� lembra de muito marcante? Cite duas ou tr�s lembran�as que a emocionam at� hoje. Qual o primeiro show e pe�a de teatro que voc� fotografou? Voc� sabe quantas coberturas fez?
S�o muitas mem�rias e encontros marcantes com artistas e pessoas que nunca pensei em conhecer. A foto de C�ssia Eller no banheiro foi de muita confian�a e intimidade. Fernanda Montenegro conhe�o desde 1983, fiz lindas fotos nessa trajet�ria e nos tornamos amigas . Fotos que amo com Tom Jobim, Dorival Caymmi, Nelson Gon�alves, Maria Beth�nia, Cazuza e Chico Buarque.

Ainda na faculdade voc� contava com a ajuda dos professores, que lhe emprestavam uma Olympus para fotografar. Hoje, com a tecnologia nos celulares, as mat�rias de fotografia nos cursos de jornalismo est�o mais f�ceis para os estudantes?
Hoje tem muitas facilidades com a tecnologia, mas n�o sei se s� isso facilita para o aprendizado. � preciso um mergulho profundo e uma dire��o. Em tudo na vida tem que haver muita dedica��o interior para um bom resultado.

Como voc� v� o futuro da fotografia nos pr�ximos 40 anos?
Um futuro pr�spero, com registros feitos por todos. Hoje todos somos fot�grafos e jornalistas. E a fotografia crescente nas artes. Futuro pr�spero. Viva a fotografia! Viva!

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