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Estado de Minas COLUNA HIT

Branco Mello emociona a plateia em BH, dizendo-se feliz por estar vivo

M�sico dos Tit�s passou por tr�s cirurgias na garganta para extrair tumor da hipofaringe e, no fim de semana, voltou a se apresentar com a banda


01/11/2022 04:00 - atualizado 01/11/2022 09:44

Foto mostra o Palácio das Artes lotado durante o show dos Titãs. No palco, imenso telão exibe o nome da banda
Show dos Tit�s lotou o Pal�cio das Artes (foto: Guilherme Leite/Divulga��o)
 

Sucessos dos Tit�s j� haviam conquistado a plateia quando, na nona can��o do repert�rio, a emo��o tomou conta do p�blico que lotou o Grande do Teatro do Pal�cio das Artes, na sexta-feira (28/11).

Com a voz muito rouca, Branco Mello disse que aquela noite era muito especial para ele. “No �ltimo ano, fiz tr�s cirurgias na garganta, mas estou muito feliz porque estou vivo”, afirmou, sob aplausos.

 

Bem-humorado, anunciou que cantaria um dos hits do grupo em vers�o “joao gilbertiana”, sussurrada. Na metade do show, apresentou “Cabe�a dinossauro”, que deu nome ao terceiro disco da banda, lan�ado em 1986.

 

Branco Mello ao microfone durante show dos Titãs em BH
Branco Mello emocionou a plateia durante show dos Tit�s em BH (foto: Guilherme Leite/Divulga��o)
 


O guitarrista Tony Bellotto refor�ou a import�ncia da apresenta��o no Pal�cio das Artes. “Branco est� inteiro, curado de um problema s�rio de sa�de, zerado. Ele est� com a gente e isso faz toda a diferen�a”, falou.
 
VEJA
Branco Mello conversa com a plateia:
 
 
 
Bellotto n�o escondeu a alegria de estar cantando. “Tem sido legal, com mais de 60 anos de idade, fazer coisa nova. � muito bom, recomendo.” Tony lembrou que, ao longo dos 40 anos da banda, sempre tocou guitarra. “A meu lado sempre tinha grandes cantores como (S�rgio) Britto, Branco (Mello), Arnaldo (Antunes) e Paulo (Miklos)”, comentou.

O repert�rio do show reuniu 22 can��es – a maioria delas, sucessos que os f�s conhecem de cor e salteado –, al�m de faixas do rec�m-lan�ado �lbum“Olho furta-cor”.
 
Entre uma m�sica e outra, vieram hist�rias que, �s vezes, o mais fiel dos f�s nem conhece. O papo rolava t�o solto que S�rgio Britto perguntou se estavam falando demais. Claro que a plateia n�o se importou, queria ouvir mais e mais.

“Esta can��o � vers�o de uma m�sica gringa que chegou a ganhar um Grammy, e aqui no Brasil as pessoas n�o conheciam. Originalmente ela chama 'Patches'”, anunciou, antes de tocar “Marvin”.
 
Britto contou que ele e Nando Reis, volta e meia, faziam vers�es para ela. “Durante um tempo, aqui no Brasil, as pessoas vertiam sucessos do ingl�s para o portugu�s. Isso dava nova vida �s m�sicas. Mod�stia � parte, esta ficou direitinho. Conta a hist�ria, as rimas est�o a� e emplacou”, disse.
 
VEJA
S�rgio Britto conta a hist�ria de 'Marvin':
 
 
Entre as novas, h� a homenagem a Raul Seixas. Britto contou que a can��o n�o cita o grande roqueiro brasileiro. “O que falo na m�sica � algo o que o Raul costumava dizer: que a m�sica nordestina parecia com a m�sica americana, que Luiz Gonzaga parecia com Elvis Presley, que o bai�o tinha a ver com o rock and roll. Partindo dessa ideia, de coisas que o Raul disse em entrevistas, do que a m�sica dele representava, da mistura de rock com bai�o, fiz essa can��o”, explicou.

Raul Seixas e os Tit�s tinham boa rela��o. Britto lembrou a entrevista do baiano, na qual ele dizia que gostava muito da banda. “Tit�s t�m metaf�sica. O que, na minha leitura, � um tipo de transcend�ncia”, observou. A banda se apresentou acompanhada por M�rio Fabre (bateria) e Beto Lee (guitarra e viol�o), filho de Rita Lee e Roberto Carvalho.

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