
A Rede Globo entrou na Justi�a para n�o pagar � Fifa a parcela de R$ 463 milh�es pelo direito de transmiss�o de eventos como a Copa do Mundo de 2022. A emissora conseguiu liminar no Brasil que pro�be a Fifa de executar uma carta de fian�a emitida por um banco brasileiro. S�o os novos tempos, principalmente depois da pandemia. � sabido que com a chegada do governo Bolsonaro a coisa mudou, e para pior, na Globo. Programas que eram patrocinados por �rg�os do governo tiveram a verba retirada. Todos se lembram, quando ainda candidato, Bolsonaro falou na cara de Willian Bonner e Renata Vasconcelos, no Jornal Nacional, que cortaria os privil�gios e patroc�nios da emissora, e que isso significaria uma derrocada grande na empresa. Os apresentadores negaram, mas o que temos visto de l� para c� s�o cortes e mais cortes, demiss�es e mais demiss�es na emissora. Sinal de que Bolsonaro cumpriu a promessa. N�o quero aqui fazer qualquer ju�zo de valor, mas acho um absurdo empresas estatais patrocinarem programas em televis�es, principalmente no futebol, tirando recursos que poderiam ser usados em prol da popula��o. Outra medida acertada do governo foi a de tirar a Petrobras da F�rmula-1. Aquilo era um absurdo. Por consequ�ncia, patrocinava tamb�m a TV.
Esse neg�cio de uma emissora ter exclusividade sobre um determinado produto, impedindo as outras de comprarem tamb�m, � um absurdo. O correto � um pool de emissoras, dividindo a fatia e transmitindo os eventos. O consumidor deve ter o direito de escolher onde ir� assistir. Os tempos est�o mudando e j� n�o h� mais a hegemonia de outrora. Se os outros governos favoreceram determinadas emissoras, isso acabou. � muito f�cil fazer programas, pagar fortunas a apresentadores com dinheiro p�blico. � uma desigualdade muito grande. Nos Estados Unidos, isso n�o existe e as emissoras dividem em fatias iguais os eventos e tamb�m a audi�ncia. N�o h� essa disparidade que existe no Brasil. J� houve casos em que determinada emissora comprou os direitos de eventos, n�o os transmitiu e n�o permitiu que ningu�m transmitisse. Como o dinheiro era f�cil, n�o se importava com isso. Com o corte nas propagandas estatais, nada feito. Agora � na conta do ch� – ou at� mesmo faltando dinheiro para chegar nessa conta.
Os clubes n�o perceberam at� hoje o poder que t�m. Eles n�o precisam ficar ref�ns de emissora nenhuma. Podem vender seu pr�prio produto, ou transmitir seus jogos em seus canais. Segundo nota lida no Jornal Nacional, os clubes ter�o que honrar os contratos assinados, sob pena de a Globo entrar na Justi�a contra eles. Ok, se est� assinado, que cumpram. Mas que ao t�rmino de tal contrato, entendam que eles n�o precisam de ningu�m para intermediar suas negocia��es. E mais: eles mesmos podem vender o produto futebol para seus torcedores, tendo receita exclusiva. Desde que surgiu o streaming, que � a distribui��o digital da imagem, as TVs v�m perdendo audi�ncia significativa. � o novo caminho. Nossos filhos n�o veem TVs, exceto alguma s�rie na Netflix. Chega de os governos gastarem dinheiro p�blico, comprando eventos e enchendo os cofres de emissoras de dinheiro. O povo n�o aceita mais isso. Dinheiro p�blico tem que ser usado na sa�de, educa��o, seguran�a. A pandemia do coronav�rus nos mostrou o que j� sab�amos h� tempos: que a sa�de no Brasil, principalmente para os pobres, � um caos.
Parceria com o Google
Os Di�rios Associados e a Google fazem parceria in�dita, atrav�s dos jornais Estado de Minas e Correio Brasiliense. A parceria ser� no desenvolvimento de uma ferramenta jornal�stica pioneira, que permitir� navegar com mais seguran�a pelo mar de not�cias que circulam na internet. Nossos jornais foram os �nicos convidados a participar do projeto no Brasil. O projeto ser� implantado primeiramente na Alemanha, Austr�lia e Brasil. A ferramenta ser� lan�ada entre o fim deste ano e o come�o do ano que vem. Nosso diretor-executivo, Geraldo Teixeira da Costa Neto, nosso Zeca, destaca que “nosso grupo atua h� 92 anos no mercado e tem um projeto de internet maduro, iniciado h� mais de 20 anos. Colocamos nossa credibilidade e esp�rito de inova��o a servi�o dessa iniciativa, que n�o � a primeira, e, certamente n�o ser� a �ltima com a Google. Temos uma rela��o j� de alguns anos. Essa parceria s� aumenta nossa responsabilidade e demonstra nossa relev�ncia no cen�rio jornal�stico”, afirma nosso diretor executivo. Parab�ns aos Di�rios Associados por mais essa parceria. Credibilidade � tudo.