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Estado de Minas ATL�TICO NA LIBERTADORES

O que � melhor: decidir em casa ou fora?

Libertadores � apontada como uma competi��o trai�oeira. 'Porco magro � quem suja a �gua', diz o ditado. Por isso mesmo, n�o se pode menosprezar advers�rios


18/05/2021 10:08 - atualizado 18/05/2021 21:32

Hulk fez gol contra o América de Cali e vem se destacando, agora como centroavante(foto: Pedro Souza / Atlético)
Hulk fez gol contra o Am�rica de Cali e vem se destacando, agora como centroavante (foto: Pedro Souza / Atl�tico)


Galo joga nesta noite de quarta-feira (19/5), no Paraguai, em busca da primeira coloca��o no seu grupo da Copa Libertadores. Vai enfrentar o Cerro Porte�o, que tem 7 pontos, 3 a menos que o time mineiro. Uma vit�ria garantir� o alvinegro na primeira coloca��o, com a vantagem de decidir em casa -, exceto quando enfrentar um pontuador maior -, e de fugir de equipes campe�s como Flamengo, Palmeiras e outras menos votadas.

O Galo pode at� ser o maior pontuador, caso ven�a seus dois jogos, pois chegaria aos 16 pontos. Neste momento h� o Palmeiras, com 12 pontos. 

Confesso que at� hoje n�o tenho uma posi��o formada com rela��o a jogar a primeira partida fora ou em casa. Partamos do seguinte princ�pio: voc� joga a primeira fora de casa e mete 3 a 0 no advers�rio. No jogo de volta, na sua casa, as chances de o oponente reverter a situa��o s�o remotas. Por�m, se voc� sofre a derrota por um placar el�stico, voltar� para sua casa na obriga��o de fazer o resultado, o que complica muito. Fazendo o primeiro jogo na casa do advers�rio, voc� pode jogar com intelig�ncia, se precaver, e, dependendo da for�a do inimigo, conseguiu um resultado de empate, e na sua casa, entrar com for�a total.

� uma quest�o muito subjetiva, mas, a maioria dos treinadores prefere mesmo fazer o segundo jogo em casa e, na fase de grupos, trabalha para que isso aconte�a. O problema � que nesse per�odo de pandemia, os clubes n�o contam com um fator primordial: a presen�a do torcedor nas arquibancadas. � sabida a for�a da torcida do Atl�tico, principalmente em jogos decisivos. Na Libertadores de 2013, no “caldeir�o” do Independ�ncia, o Galo reverteu placares considerados “imposs�veis”, e chegou � final�ssima, no Mineir�o, para ganhar a ta�a na disputa das penalidades. Mas o fator campo, no segundo jogo, pesou demais.

Se o Galo tivesse decidido seus jogos na casa dos advers�rios, dificilmente avan�aria. Imaginem encarar um time argentino, na segunda partida, decisiva, na casa dele? N�o tenho d�vidas de que a for�a do torcedor alvinegro fez o time virar placares, pois o Galo entrava em campo precisando de 3 gols, para avan�ar, e o fez. Aquele jogo contra o Newell's Old Boys foi hist�rico e fant�stico. O gol de Guilherme, que entrara no meio do segundo tempo, pegando de primeira, l� do meio da rua, foi fant�stico. Como diz o meu amigo e grande narrador, Jo�o Guilherme: “n�o � milagre, � Clube Atl�tico Mineiro”.

Coincid�ncia ou n�o, o t�cnico � o mesmo de 2013, Cuca, que come�a a ajeitar seu time pondo-o para jogar da sua maneira. O Galo caiu num grupo relativamente f�cil e fez a sua parte. Exceto na estreia, o empate desastroso contra o La Guaira, e o time alvinegro poderia chegar aos 18 pontos. O Cerro Porte�o � fraqu�ssimo, neste momento, mas precisa vencer e jogar� em casa nesta quarta-feira. Isso � um complicador. Caber� ao Atl�tico impor sua for�a e sua melhor condi��o de ter um grupo mais numeroso e op��es para o treinador.

A Libertadores � apontada por todos n�s como uma competi��o trai�oeira. “Porco magro � quem suja a �gua”, diz um ditado mineiro. Por isso mesmo, n�o se pode menosprezar advers�rio nenhum. E o fato de voc� ficar em primeiro n�o lhe garante passagem das oitavas para as quartas com facilidade. Pode acontecer de voc� encarar um grande time, que tenha feito campanha irregular e ficado em segundo lugar. Portanto, � pensar em cada jogo de uma vez, nas estrat�gias para vencer as partidas, jogando de acordo com cada advers�rio.

O torcedor alvinegro anseia por um grande t�tulo, pelo fato de o clube ter investido R$ 300 milh�es em contrata��es. Por�m, exceto por Nacho Fern�ndez, o Atl�tico contratou jogadores medianos, a peso de ouro. O investimento foi mal feito. Se tivesse gasto esse dinheiro contratando cinco grandes jogadores, teria um time mais forte tecnicamente, com mais qualidade, principalmente do meio para a frente. N�o adianta voc� ter um grupo numeroso e poucos talentos.

Cuca j� tem uma forma de jogar, o grupo come�a a entend�-lo, e as op��es de escala��es v�o ficando mais claras. �gor Rabello e Cuca tiveram uma produtividade melhor. Nacho, que se movimenta como poucos, ainda precisa achar melhor o seu lugar, para ser aquele jogador cerebral da �poca do River Plate. E Hulk precisa continuar a fazer os gols, j� que se encaixou como centroavante. Na fase mata-mata, erros n�o poder�o acontecer, pois s�o decisivos e fatais.

Que o Galo cres�a ainda mais, pratique um bom futebol e possa avan�ar. Na temporada passada, o Santos, comandado por Cuca, tinha uma equipe jovem e limitada, mas chegou � final contra o Palmeiras e o encarou de igual para igual, num jogo muito ruim. Com mais alternativas num�ricas agora, pode ser que Cuca consiga repetir o feito, com um final feliz, como em 2013. 

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