
Tr�s exemplos muito diversos que convergem para uma discuss�o cada vez mais necess�ria na sociedade em geral e, em particular, no esporte: a �tica que, em tese, deveria fazer parte das regras do jogo e da vida.
Muita gente pode n�o ver conex�o entre os tr�s fatos. Mas h� elos muito importantes entre eles. S�o tr�s figuras importantes que se acharam acima do pr�prio esporte. Que se sentiram mais relevantes que as premissas que aprenderam (ou deveriam) a seguir quando, ainda crian�as, se apaixonaram pelas disputas e decidiram dedicar suas vidas a esse mundo.
Rafael Sobis, por sua vez, mostrou que o discurso do jogo limpo no futebol, muitas vezes, se perde em fal�cias. Em tom jocoso, contou ter feito corpo mole, enquanto atleta do Cruzeiro, em uma partida da reta final do Campeonato Brasileiro de 2016, em que estava em disputa a possibilidade de rebaixamento do Internacional, clube do qual � �dolo.
Ali, n�o estavam em quest�o apenas as duas equipes em campo. N�o se tratava somente de mais um confronto. Muito menos era uma decis�o que cabia, individualmente, a Sobis.
"Um cara que aceita jogar no Cruzeiro no momento mais dif�cil da sua hist�ria e se dedica como me dediquei n�o vai se 'queimar' com uma torcida t�o grande que entende dos esfor�os feitos. Eu amo clube Cruzeiro e faria tudo novamente se preciso." A emenda saiu t�o ruim quanto o soneto. Nada explicou e ainda mudou de assunto.
�udios do jogador at� rindo da situa��o vieram � tona em outubro de 2020. Robinho se perdeu totalmente nesse perverso personagem. E ainda encontrou quem, covardemente, o apoiasse.