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As cr�ticas ao trabalho do Turco Mohamed no Atl�tico

Zaracho �, possivelmente, a maior v�tima do desacerto atleticano. N�o est� achando mais seu lugar em campo. � um vaga-lume com lampejos de luz


12/05/2022 19:44 - atualizado 13/05/2022 00:21

Turco Mohamed, técnico do Atlético, no banco de reservas em jogo no Independência
Turco Mohamed est� h� cinco meses treinando o Atl�tico (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O Atl�tico est� cert�ssimo em sair em defesa do t�cnico Antonio Turco Mohamed. Institucionalmente, esse � o papel a cumprir. Os dirigentes t�m mesmo de passar seguran�a ao treinador, prestigi�-lo (sem aspas), pois foi o profissional escolhido por eles para comandar o alvinegro no ano seguinte � temporada mais vitoriosa do clube.

Quem est� no futebol h� um tempo razo�vel sabe que toda essa press�o enfrentada pelo argentino hoje era esperada. Mais do que isso: diante das atuais circunst�ncias, totalmente justific�veis.

Criticar o Turco n�o significa, necessariamente, pedir a cabe�a dele. H� cinco meses na Cidade do Galo, o argentino j� viveu os dois lados da moeda, dentro daquela m�trica superdimensionada que caracteriza o futebol: foi abra�ado por boa parte da torcida em sua chegada, mesmo sendo pouco conhecido no cen�rio brasileiro. Com os resultados iniciais, foi exaltado por setores da imprensa. Agora, com o revert�rio, testemunha a outra face.

Fato � que, a cada jogo, o Atl�tico se distancia mais e mais da heran�a de Cuca. Isso, naturalmente, ocorreria. O Turco vai implementar as ideias dele, pouco a pouco. Bem ou mal, � o caminho a seguir.

Essa transi��o, no entanto, cobra um pre�o. E o Galo est� pagando alto, com atua��es inst�veis e problemas vis�veis, como (principalmente) a falta de compacta��o e a vulnerabilidade defensiva. Praticamente com os mesmos jogadores do ano passado.

At� aqui, muitas das virtudes mostradas pelo alvinegro s�o intuitivas, tipo for�a do h�bito. Fruto da forma com que os jogadores se acostumaram a atuar. Por se conhecerem t�o bem, eles sabem como cada um joga, o tempo de bola, o estilo, esses detalhes que acabam por fazer a diferen�a em uma partida. 

Tamb�m n�o foram poucos os jogos decididos gra�as � qualidade individual dos atletas. Ningu�m nega que o Atl�tico tem, em tese, o grupo mais forte do Brasileiro, rivalizando talvez somente com o Palmeiras. Mas o sentido de unidade est� se perdendo. Resgat�-lo � uma das miss�es do Turco Mohamed.

Tudo isso pode ser medido por um �ndice bem particular: o IZA – �ndice Zaracho de Atua��es.

O meio-campista argentino foi um dos destaques do futebol brasileiro no ano passado, quase unanimidade. Onipresente, pintava de vermelho todo mapa de calor. N�o bastasse isso, era extremamente efetivo, produtivo. Passes certos. Velocidade. Em poucos segundos, desarmava e sa�a para o ataque. Aparecia at� para concluir jogadas.

Por enquanto, essas cenas, s�o lembran�as. Zaracho �, possivelmente, a maior v�tima do desacerto atleticano. N�o est� achando mais seu lugar em campo. � um vaga-lume com lampejos de luz.

Uma ala da torcida come�ou a dizer que o problema � Nacho: os dois n�o poderiam atuar juntos, como se um anulasse o outro. Balela. Um pode muito bem complementar o outro. O Atl�tico n�o pode abrir m�o do talento de nenhum dos dois - e � para isso que tem um treinador. 

Nacho que tem sido a grande v�lvula de escape alvinegra nesses tempos inst�veis. Carrega o time nas costas, no setor do meio-campo, mesmo perseguido pelos advers�rios. Contra o Bragantino, foi o alvo principal, levou pancada de todo jeito. Levantou e caiu dezenas de vezes. Balan�ou a rede.

Importante dizer: os gols s�o um plus. Nacho vai al�m deles.

Outra quest�o que pode acabar desviando o foco do ponto primordial s�o as contesta��es � arbitragem. Os �rbitros erram sim, mas n�o t�m sido o calcanhar de Aquiles alvinegro em 2022.

Quem se at�m somente �s decis�es do apito corre o risco de cometer o mesmo erro de quem balizou a campanha da conquista do Brasileiro'2021 pelos 11 p�naltis marcados para o Galo, deixando de lado a performance da equipe.

O Atl�tico n�o vem jogando bem. Isso � um fato. A sequ�ncia de quatro jogos sem vit�ria n�o � por acaso ou obra da arbitragem. Os lances de gols t�m sido muito mais fruto de a��es individuais e/ou do automatismo conseguido por um time que atua junto h� algum tempo. 

O Turco ainda precisa mostrar servi�o, dizer a que veio. E n�o � exagero nenhum apontar os problemas da equipe e cobr�-lo por isso. 

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