
Qui�� seja at� um alerta: ningu�m sai impune de tamanha crueldade com a sele��o que presenteou o futebol com a magia das equipes de 1970 e 1982. Que levou aos gramados do mundo craques do quilate de Pel�, Garrincha, Didi, Tost�o, Zico, J�nior, Reinaldo, Rom�rio, Ronaldinho Ga�cho, Ronaldo...
Na R�ssia, praticamente com o mesmo time que levantara a ta�a quatro anos antes, estreou com derrota para o M�xico, por 2 a 1; conseguiu uma virada no �ltimo lance contra a Su�cia (2 a 1), se safando de ser eliminada j� na segunda rodada; e entrou em campo na terceira precisando vencer a (em princ�pio) fr�gil Coreia do Sul para avan�ar �s oitavas de final. Perdeu por 2 a 0, mesmo tendo 70% da posse de bola, e voltou para casa mais cedo.
O roteiro no Catar n�o foi muito distinto. Com uma equipe consistente, ainda com jogadores como o goleiro Neuer e o atacante M�ller, estreou com a surpreendente derrota para o Jap�o por 2 a 1 - na primeira vez que os nip�nicos conseguiram sair de um placar adverso numa Copa.
Na partida seguinte, se complicou mais ao empatar com a Espanha por 1 a 1. Entrou na derradeira rodada precisando vencer a fr�gil Costa Rica e contar com ajudinha dos espanh�is diante dos japoneses para ir �s oitavas de final.
A Alemanha at� ganhou, de virada, dos costa-riquenhos, mas viu a F�ria ser derrotada, e o Jap�o terminar como primeiro do grupo, seguido pelos espanh�is, que ficaram � frente dos alem�es no saldo de gols.
A Alemanha at� ganhou, de virada, dos costa-riquenhos, mas viu a F�ria ser derrotada, e o Jap�o terminar como primeiro do grupo, seguido pelos espanh�is, que ficaram � frente dos alem�es no saldo de gols.
Alguns brasileiros, com uma pitada de rancor escondida em um cantinho do cora��o, n�o perdoaram. Discretamente ou n�o, comemoraram a queda germ�nica. Um tetracampe�o a menos pelo caminho, e aqui vale uma lembran�a: como a It�lia, tamb�m dona de quatro t�tulos mundiais, n�o conseguiu nem ir ao Catar, o Brasil, �nico penta, n�o pode ser alcan�ado, caso n�o traga na bagagem a ta�a.
Esse processo de vingan�a pode at� ser mais amplo do que pensa nossa v� filosofia. N�o afetaria apenas a Alemanha, pelo 7 a 1. Nas redes sociais, um internauta lembrou existir uma sequ�ncia de resultados adversos que configuraria quase uma praga a quem atravessa o caminho brasileiro nas Copas.
A Fran�a, por exemplo, levou o t�tulo de 1998, em casa, em cima da sele��o canarinho. No Mundial, seguinte, de 2002, na Coreia do Sul e Jap�o, caiu na fase de grupos. Em 2006, na Alemanha, novamente os Bleus foram os algozes do Brasil, nas quartas de final. Em 2010, na �frica do Sul, n�o passaram da primeira fase mais uma vez.
Em 2014, o carrasco foi a Alemanha, e j� sabemos o aconteceu em 2018 e 2022 - tenho pra mim que a maldi��o veio em dose dupla por causa do impacto da goleada no Mineir�o. Tivesse aquela derrota sido mais econ�mica, talvez o efeito j� tivesse passado.
E, para corroborar com a tese de retalia��o do destino sobre quem despacha o Brasil das Copas, vem a B�lgica, que eliminou os brasileiros na R�ssia, nas quartas de final, e, no Catar, parou na primeira fase.
Por isso, n�o custa nada avisar a quem cruzar com o Brasil agora, na edi��o de 2022. Atrapalhar os planos de Tite no Catar e companhia pode custar bem caro mais adiante.