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Estado de Minas VIAJE LEGAL

O que devemos fazer depois desta trag�dia de Capit�lio?

N�s, consumidores, temos indaga��es em rela��o aos nossos ''direitos'' de obter informa��es seguras antes de contratar servi�os tur�sticos


12/01/2022 06:00 - atualizado 12/01/2022 07:28

Bombeiros trabalham no local da tragédia em Capitólio
Bombeiros trabalham no local da trag�dia em Capit�lio (foto: CBMG/Divulga��o)
Desde o �ltimo s�bado (09/01), estamos estarrecidos com as imagens do tr�gico acidente no C�nion de Capit�lio, que acarretou a morte de dez turistas e dezenas de feridos. Diante dessa trag�dia, indago ao leitor o que se pode fazer?

Em rela��o a Capit�lio, n�o vou fazer uma an�lise t�cnica sobre o acidente, j� que as autoridades competentes j� foram acionadas para apurar as causas e as consequ�ncias. Nesse caso, apenas expresso minha indigna��o em ouvir, nos notici�rios nacionais, uma troca de exclus�o de responsabilidade por parte das entidades p�blicas que deveriam ser encarregados pela elabora��o, execu��o e fiscaliza��o dos servi�os que envolveram esse triste acidente no Mar de Minas (Lago de Furnas).
Como consumidora, consciente dos meus direitos e deveres, gostaria de compartilhar algumas indaga��es, com o intuito de chamar a aten��o dos setores p�blicos e privados sobre os poss�veis riscos que passeios em �reas naturais podem acarretar aos turistas.

N�s, consumidores, temos algumas indaga��es em rela��o aos nossos “direitos” de obter as seguintes informa��es e esclarecimentos pr�vios antes de contratar servi�os tur�sticos:

  • O poder p�blico e associa��es de classe capacitam e fiscalizam as empresas e pessoas que trabalham com Turismo de Natureza?

  • Como se pode saber se embarca��o est� autorizada pela Marinha para executar o passeio tur�stico? Qual a periodicidade dessa fiscaliza��o? Existe um site ou telefone de contato?

  • Quais s�os as leis federais, estaduais e municipais que obrigam �rg�os p�blicos que coordenam o turismo em �reas naturais a realizar estudos de risco que possam prever, com vistorias e monitoramento, acidentes naturais em �reas como c�nions, fal�sias, cachoeiras e cavernas? Onde o consumidor poder� ter acesso a essas informa��es? 

N�o se pode esquecer de “nossos deveres” em rela��o aos servi�os tur�sticos que poder�o propiciar “seguran�a” em rela��o aos prestadores de servi�os contratados e tamb�m vinculados aos riscos naturais previs�veis:

  • Saiba diferenciar uma empresa formalizada e s�ria de uma presta��o de servi�o tur�stico amadora que n�o est� preocupada em atuar de forma legalizada, realizar manuten��o de seus equipamentos ou zelar pela seguran�a de seus clientes.

  • N�o fique empolgado a contratar o servi�o tur�stico vinculado apenas ao “menor pre�o”, mas, principalmente, vinculado a profissionais s�rios, devidamente registrados no Cadastur (https://cadastur.turismo.gov.br/), que � executado pelo Minist�rio do Turismo, em parceria com os �rg�os oficias de turismo, nos 26 estados e no Distrito Federal.

  • Sempre fique atento �s condi��es clim�ticas no per�odo de sua viagem vinculado ao Turismo de Natureza. Vale lembrar que essa aten��o com o tempo, dias antes e durante a visita, � importante, para que n�o seja surpreendido pelo fen�meno de cabe�a d’�gua, nas cachoeiras, por exemplo, que ocorre abruptamente e muitas vezes n�o permite que os banhistas saiam da �gua a tempo.

  • � interessante que o turista se cadastre junto a Defesa Civil (nº 40-199), para receber SMS com alertas de ocorr�ncias de chuvas de granizo, tempestades e vendavais, vinculados com o CEP de sua resid�ncia ou de outros locais de interesse para onde deseja viajar

  • Caso aconte�a um acidente, acione imediatamente o n�mero 193 e solicite a presen�a do Corpo de Bombeiros no local.

  • Vale lembrar que caso deseja beber, n�o nade! Existe uma perigosa liga��o entre o �lcool e mortes por afogamentos.

Infelizmente, tivemos que nos deparar com as imagens da trag�dia em Furnas, mas � necess�rio revermos, de forma urgente e sobretudo efetiva, a nossa conduta perante o Turismo de Natureza, que imp�e uma gest�o eficiente nas pol�ticas p�blicas, privadas e mistas com intuito de garantir um turismo respons�vel independente das adversidades naturais. 

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