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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

A rea��o econ�mica � lenta, ponto

� assim � com o PIB: ele indica que escapamos de uma recess�o t�cnica e que a gera��o de riqueza no pa�s est� patinando


postado em 05/09/2019 04:00 / atualizado em 04/09/2019 22:34


 





O avan�o de 0,4% no PIB do segundo trimestre surpreendeu de forma positiva, mas at� que ponto? Esse crescimento est� longe de representar uma retomada firme da atividade econ�mica. Esse foi o fato destacado por praticamente todos os ve�culos de comunica��o do pa�s quando o IBGE divulgou os dados. Foi o suficiente para o presidente Jair Bolsonaro afirmar que os jornais combinaram as manchetes. Mas foi ele mesmo quem reconheceu que a economia est� lenta. Enfim, a realidade � uma s�, mas os n�meros, quando s�o incipientes e n�o permitem uma afirma��o categ�rica servem para alimentar discursos de um lado e de outro.

� como a hist�ria do copo pela metade, que os que querem imaginar que est� tudo certo veem como meio cheio, enquanto os que n�o acreditam ser isso uma vantagem dizem que ele est� meio vazio. A realidade � que o copo est� pela metade. � assim � com o PIB: ele indica que escapamos de uma recess�o t�cnica e que a gera��o de riqueza no pa�s est� patinando. O crescimento dos investimentos (3,2%) depois de duas quedas indica recupera��o, mas a taxa ficou em 15,9% do PIB, enquanto antes da recess�o, no fim de 2013, era de 20,9%.

A rea��o foi puxada ainda pela ind�stria (0,7%), mais especificamente pela constru��o e pela ind�stria de transforma��o. J� o consumo das fam�lias avan�ou apenas 0,3%. Mas a ind�stria vive uma gangorra e j� no in�cio do terceiro trimestre d� sinal de retra��o, com queda de 2,5% na produ��o em julho, o que resulta em um tombo de 1,3% em 12 meses, levando os economistas do Instituto para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) a afirmar que o ano est� perdido para a ind�stria. � um �rg�o vinculado � ind�stria que est� afirmando que as f�bricas v�o fechar o ano estagnadas.

S�o esses os n�meros. H� recupera��o, mas � lenta e nos coloca longe de um retorno aos patamares anteriores � recess�o brutal a partir de 2014. Segundo o IBGE, a economia brasileira est� hoje no mesmo patamar de 2012. E o que teremos pela frente? Uma quest�o estrat�gica. Que crescimento econ�mico teremos com o desemprego ainda elevado e o trabalho formal batendo recorde, o que reduz a produtividade da economia brasileira como um todo? Hoje, s�o necess�rios quatro brasileiros para fazer o trabalho que um norte-americano faz. Produtividade baixa significa que estamos produzindo sem adicionar valor � atividade econ�mica. � isso o que importa, crescemos sem elevar a renda m�dia.

O PIB reagiu no segundo trimestre e no ano deve ficar pr�ximo a 1%. Ser� a mesma expans�o baixa pelo terceiro ano seguido, o que indica que o pa�s pode estar preso ao que os economistas chamam de “armadilha da renda m�dia” em rela��o ao mundo. Desde os anos 1980, a economia do Brasil cresceu em m�dia 2,2% ao ano, enquanto o PIB per capita teve expans�o de 1%. Ou seja, o pa�s cresceu sem gerar renda na mesma propor��o. E pior, mesmo com o crescimento do PIB no segundo trimestre sendo positivo, a economia caminha para fechar esta d�cada com avan�o m�dio de 0,9% do PIB (ou menos), bem abaixo da m�dia de 1,6% dos anos 1980, ou da d�cada perdida. Ser� a d�cada com mais baixo crescimento em mais de cem anos de hist�ria.


Consumo
R$ 9,6
bilh�es

Devem ser gastos pelos brasileiros em compras com a libera��o dos saques do FGTS e do PIS/Pasep, segundo c�lculo da CNC



Til�pia pro mundo
Empresas brasileiras est�o ganhando o mundo com a venda de til�pia. A Tilabr�s est� com investimentos de US$ 50 milh�es para a produ��o de 100 mil toneladas/ano, com foco no mercado externo. J� a Geneseas � a maior empresa privada na produ��o de til�pia e com exporta��es para os EUA. “Com a expertise que o Brasil j� possui na produ��o de outras prote�nas e as condi��es naturais incompar�veis, n�o h� hip�tese de n�o sermos grandes da produ��o de pescados”, diz o ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin.


Desejo de sa�de
Ter um plano de sa�de � o terceiro maior desejo dos brasileiros, segundo pesquisa do Ibope Intelig�ncia para o Instituto de Estudos de Sa�de Suplementar (IESS). O levantamento mostra que, em m�dia, 88% dos benefici�rios de planos m�dico-hospitalares utilizam servi�os de sa�de todo ano. Cerca de 86% dos benefici�rios desses planos de sa�de passaram por ao
 menos uma consulta nos �ltimos 12 meses; 78% realizaram exames diagn�sticos; e, 17% foram internados. 
 

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