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Estado de Minas

Mais um ministro em rota de colis�o com o presidente Bolsonaro

A sa�da de Paulo Guedes e um sinal de descompromisso fiscal ter�o um forte impacto econ�mico, diferentemente da debandada de outros ministros


27/08/2020 04:00 - atualizado 27/08/2020 07:54

O ministro Paulo Guedes propôs reordenação de recursos, rejeitada pelo presidente (foto: Edu Andrade/Ascom/Ministério da Economia)
O ministro Paulo Guedes prop�s reordena��o de recursos, rejeitada pelo presidente (foto: Edu Andrade/Ascom/Minist�rio da Economia)
O ministro da Economia Paulo Guedes pode estar com os dias contados no governo federal e sua sa�da n�o ocorrer� se ele ceder aos desejos do presidente Jair Bolsonaro de um estado com mais f�lego para dar respostas econ�micas no momento de aparente sa�da da pandemia do novo coronav�rus. Ontem, ao anunciar de forma intempestiva a suspens�o das negocia��es envolvendo o Renda Brasil – programa que substituir� o Bolsa Fam�lia, Bolsonaro deixou expl�cita suas diverg�ncias com a equipe econ�mica, que vem num crescente nas �ltimas semanas e que resultou na debandada de t�cnicos do primeiro escal�o do Minist�rio da Economia e na aus�ncia do ministro no lan�amento do Casa Verde Amarela (o Minha casa, minha vida do governo Bolsonaro).Detalhe, o programa habitacional tem o carimbo do ministro do Desenvolvimento Regional, Rog�rio Marinho, com quem a equipe econ�mica tem s�rias diverg�ncias e o presidente muita afinidade.

Ciente de que o pagamento aux�lio emergencial foi um dos fatores que levaram sua popularidade ao maior patamar desde a posse, Bolsonaro quer manter o programa de renda para os menos favorecidos, mas como n�o h� recursos no Or�amento da Uni�o para garantir esse plano assistencial, o Minist�rio da Economia est� buscando solu��es via realoca��o de recursos e prop�s o fim do pagamento do abono do PIS/Pasep ou do Farm�cia Popular. E ainda o fim das dedu��es do Imposto de Renda Pessoa F�sica com educa��o e sa�de.

Essa reordena��o de recursos, rejeitada por Bolsonaro,� a alternativa ao furo do teto de gastos. Esse � o temor do mercado financeiro que reage a cada fala ou movimento que indique a inten��o de aumentar gastos. Ontem, a Bolsa de Valores caiu 1,46% e o d�lar passou de R$ 5,60. Com as propostas de Guedes, o governo deixaria de gastar R$ 15,8 bilh�es (exerc�cio 2020/2021) com o abono do PIS e outros cerca de R$ 3 bilh�es com a distribui��o de rem�dios gratuitos ou com descontos expressivos. Mas com isso retiraria os R$ 88 a R$ 1.045 que cerca de 20,8 milh�es de trabalhadores recebem anualmente e obrigaria outros 20 milh�es de brasileiros a gastar com a compra de medicamentos que hoje recebem de gra�a ou a custo muito baixo. O pr�prio Bolsonaro definiu bem: “tirar do pobre para dar para o paup�rrimo”. As duas propostas juntas derreteriam qualquer ganho de popularidade que possa vir do Renda Brasil.

Para o mercado financeiro, Guedes ainda segue no governo. Mas um analista admite que as chances de ele cair passam de 50% hoje. � bom lembrar que Bolsonaro n�o desistiu de suas id�ias sobre o sistema de intelig�ncia do governo e o comando da PF, o que levou � sa�da do todo poderoso ex-ministro a Justi�a S�rgio Moro, e sobre a forma de combate ao coronav�rus, o que derrubou dois ministros da sa�de (incluindo o popular Henrique Mandetta).

Mantido esse modus operandi e caso Bolsonaro n�o consiga convencer Paulo Guedes a enfiar a m�o no Or�amento (e j� deu at� prazo para isso), a sa�da do chefe da pol�tica econ�mica ser� inevit�vel. Ele segue trabalhando, segundo o Minist�rio da Economia. Bombeiros devem entrar em cena. A sa�da de Paulo Guedes e um sinal de descompromisso fiscal ter�o um forte impacto econ�mico, diferentemente das sa�das de outros ministros.


Falando em impostos

Mesmo na crise, empresas n�o devem deixar de pagar impostos. “O pagamento de tributos precisa caber no or�amento, afinal se existe o imposto � porque ocorreu o faturamento. E isso � positivo”, lembra a advogada especialista em Direito Tribut�rio, Nara Rodrigues Miranda, do escrit�rio Tinoco e Miranda. Para ela, parcelar d�bitos fiscais � melhor do que uma autua��o de um �rg�o fiscalizador.

IMUNE

US$ 10,4 BIilh�es - Foi a receita da companhia farmac�utica AbbVie no segundo trimestre deste ano, com alta de 26,3% com base no portf�lio de imunologia

Mais cr�dito

Uma pesquisa feita pela Febraban com os principais bancos do pa�s indica que o saldo consolidado do cr�dito deve apresentar alta de 0,8% em julho na varia��o mensal, acumulando crescimento de 0,9% em 12 meses. Os bancos ouvidos representam de 38% a 91% do saldo total do sistema, dependendo da linha de cr�dito. A expans�o decorre de aumento nas pessoas f�sicas (0,9%) e jur�dicas (0,7%).
 

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