
Mesmo com as f�bricas paradas, as vendas continuam e h� fila de espera, o que leva a um reajuste do valor dos ve�culos. Pesa a alta do d�lar tamb�m para as f�bricas, que arcam com a valoriza��o de pe�as como semicondutores – escassos por problemas na China – e com o valor maior em reais para adquirir os produtos.
Al�m disso, o ambiente de incerteza se mant�m, renovando suas causas sob os riscos da crise h�drica e da tens�o pol�tica”, avalia a An�lise Iedi. E a perda do poder de compra est� espelhada tamb�m nas vendas do com�rcio.
E os n�meros mostram bem o impacto da infla��o sobre a renda da popula��o. Enquanto em volume a retra��o passou de 3%, mas a receita do varejo recuou 1,8% no per�odo, indicando que houve aumento no pre�o dos itens comercializados, al�m da venda de produtos de maior valor agregado.
Com o desemprego ainda alto, a renda do trabalhador deprimida e 74% das fam�lias endividadas, a economia sente. Na semana que vem, o IBGE divulga a infla��o de setembro, que deve superar 1% e ultrapassar os dois d�gitos no acumulado de 12 meses.
J� os combust�veis v�o seguir subindo caso c�mbio e petr�leo sigam acelerando. Nessa esteira, a eleva��o da taxa de juros tamb�m encarece o cr�dito e pode ter impacto indireto nos pre�os, com uma infla��o independente do consumo. A pandemia vai passando, a atividade econ�mica est� liberada, mas os efeitos colaterais ainda v�o dificultar a t�o esperada recupera��o.