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Custo de vida segue em alta em BH; 2 itens t�m pre�os reduzidos, confira

Pesquisa Ipead/UFMG divulgada nesta quarta-feira (6/9) revela que a energia el�trica foi a grande vil�; bebidas e vestu�rio tiveram queda no pre�o


06/10/2021 09:09 - atualizado 06/10/2021 16:43

Na média, o custo de vida avançou no mês passado, fazendo o real perder valor de compra, em 1,31%
Na m�dia, o custo de vida avan�ou no m�s passado, fazendo o real perder valor de compra, em 1,31% (foto: PIXABAY)

O custo de vida em Belo Horizonte continua subindo. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (6/9) pelo Ipead/UFMG aponta que v�rios produtos e servi�os subiram de pre�o na capital no m�s de setembro.

A energia el�trica foi a grande vil� que alimentou o drag�o da infla��o no m�s de setembro, com alta de 6,61% no m�s. Na m�dia, o custo de vida avan�ou no m�s passado, fazendo o Real perder valor de compra em 1,31%.

O resultado coletado pelos t�cnicos do Ipead/UFMG foi obtido a partir da pesquisa de pre�os dos produtos/servi�os que s�o agrupados em 11 itens agregados.

 

Incertezas

 

O gerente de Pesquisa do Ipead/UFMG, Eduardo Antunes, em entrevista ao Estado e Minas , disse que o aumento do custo de vida  registrado nessa pesquisa j� era esperado.

 

Por�m, ele destacou que, ainda assim, a alta dos pre�os surpreendeu, visto que � o maior registrado para o m�s de setembro, desde 1996.

 

Antunes lembrou que a pandemia do novo coronav�rus trouxe "muitas incertezas" e "h� muita coisa para acontecer ainda" antes de a economia voltar ao chamado ritmo normal.

 

At� l�, o economista recomenda "controle do dinheiro que temos" at� o cen�rio de alta de pre�os, conjugado com taxas de inflla��o e juros em ascens�o, voltar a  patamares de crescimento sustentado da economia. 

Itens que mais subiram


Entre os itens que sofreram o maior aumento est�o alimentos in natura  (5,57%), alimenta��o em restaurante (2,52%), despesas pessoais (2,02%), alimentos elabora��o prim�ria (1,54%), encargos e manuten��o (1,51%), alimentos industrializados (1,38%) e produtos administrados (1,23%).

Maiores quedas


No sentido oposto, os maiores destaques foram as quedas de 3,37% para bebidas em bares e restaurantes e 2% para vestu�rio e complementos.


Infla��o acumulada


A infla��o acumulada nos �ltimos 12 meses est� em 9,34%, �ndice distante das metas do Conselho Monet�rio Nacional (CMN), subordinado ao Banco Central, que fixou em 3% a meta para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, com margem de toler�ncia de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.

As metas de infla��o para 2021 (3,75%), 2022 (3,50%) e 2023 (3,25%) foram mantidas.

Cesta b�sica


O custo da cesta b�sica apresentou nova alta em setembro, com 2,42%, custando R$ 588,42  (maior valor de toda a s�rie hist�rica).

Os principais respons�veis por essa alta foram o tomate (11,98%), a ch� de dentro (1,10%) e a batata inglesa (9,42%).

O custo da cesta b�sica apresentou varia��o acumulada igual a 19,90% nos �ltimos 12 meses.

Juros


Com a  alta persistente da infla��o, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central decidiu na �ltima quarta-feira (22/09), elevar a Selic , a taxa b�sica de juros, em 1 ponto porcentual, de 5,25% para 6,25% ao ano.

De acordo com a pesquisa do Ipead/UFMG,  a maioria das taxas de juros praticadas para pessoa jur�dica apresentou queda no m�s de setembro.

Entre as taxas de capta��o, todas apresentaram alta em rela��o ao m�s anterior, com exce��o do CDB.


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