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Estado de Minas ECONOMIA

Copom eleva Selic pela 5� vez seguida, e taxa b�sica de juros vai a 6,25

Esse foi o quinto aumento consecutivo dos juros, no in�cio de agosto de 2021 a alta tamb�m foi de 1 ponto


22/09/2021 18:46 - atualizado 22/09/2021 19:56

Selic sobe para 6,25% e supera o patamar verificado em agosto de 2019, quando a taxa estava em 6%
Selic sobe para 6,25% e supera o patamar verificado em agosto de 2019, quando a taxa estava em 6% (foto: Gladyston Rodrigues/EM)


Com a infla��o persistente e se aproximando dos dois d�gitos no acumulado em 12 meses, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 22, elevar a Selic, a taxa b�sica de juros, em 1 ponto porcentual, de 5,25% para 6,25% ao ano. Esse foi o quinto aumento consecutivo dos juros - no in�cio de agosto a alta tamb�m foi de 1 ponto e, nas tr�s decis�es anteriores, o BC subiu a taxa em 0,75 ponto porcentual.

Com a decis�o, a Selic supera o patamar verificado em agosto de 2019, quando a taxa estava em 6%. De agosto do ano passado a mar�o deste ano, a taxa se manteve no m�nimo hist�rico de 2% ao ano. A partir da�, o Banco Central recome�ou a elevar a Selic, numa tentativa de controlar a infla��o.



O aumento do juro b�sico da economia se reflete em taxas banc�rias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decis�o do BC e o encarecimento do cr�dito (entre seis e nove meses). A eleva��o da taxa de juros tamb�m influencia negativamente o consumo da popula��o e os investimentos produtivos.

A decis�o desta quarta j� era esperada pelo mercado financeiro. De um total de 51 institui��es consultadas pelo Proje��es Broadcast , 44 previam um aumento de 1 ponto na Selic.

At� a semana passada, no entanto, o mercado projetava alta dos juros entre 1,25 e 1,50 ponto porcentual. Mas o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, arrefeceu as expectativas de um aperto maior na Selic ao afirmar que a autoridade monet�ria n�o vai alterar seu "plano de voo" a cada n�mero de alta frequ�ncia da infla��o.

O Copom fixa a taxa b�sica de juros com base no sistema de metas de infla��o. Neste ano, a meta central � de 3,75%, mas o IPCA, a infla��o oficial do Pa�s, pode ficar entre 2,25% a 5,25% sem que a meta seja formalmente descumprida. Para 2022, a meta central � de 3,5% e ser� oficialmente cumprida se o �ndice oscilar de 2% a 5%.

Em agosto, o IPCA ficou em 0,87%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). E no acumulado em 12 meses chegou a 9,68%. O resultado, puxado pela disparada nos pre�os da gasolina e dos alimentos, foi o maior para um m�s de agosto em 21 anos.


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