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Estado de Minas Bra$il em foco

Caminho aberto para o Banco Central iniciar redu��o dos juros

Dados internos mostram desaquecimento do setor de servi�os e do com�rcio no segundo trimestre depois de �ndices confirmarem queda acentuada da infla��o


16/06/2023 04:00
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Fachada do Banco Central do Brasil: expectativa � de redu��o nos juros na pr�xima reuni�o do Copom (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil - 13/4/20)

A decis�o do Federal Reserve (banco central dos EUA) de interromper o ciclo de altas e manter a taxa de juros entre 5% e 5,25% depois de 10 altas consecutivas, embora preveja novos aumentos at� o fim do ano, ocorre para que o �rg�o possa avaliar “informa��es adicionais e suas implica��es para a pol�tica monet�ria”. O recado � simples, mesmo que esteja atento � meta da infla��o, o Fed equilibra o combate � alta de pre�os com o impacto da atividade econ�mica, que, segundo ressaltou, “segue crescendo em ritmo modesto”. A autoridade monet�ria dos Estados Unidos reconhece ainda que “condi��es de cr�dito mais apertadas para fam�lias e empresas devem pesar na atividade econ�mica, nas contrata��es e na infla��o”.
 
Como a extens�o dos efeitos ainda � incerta depois de eleva��o da taxa de juros desde pouco mais de um ano, o Fed preferiu esperar para ver o quanto esse movimento teve efic�cia sobre os pre�os e quanto pesou sobre a atividade econ�mica. Esse movimento, associado � eleva��o da nota de cr�dito do Brasil pela Standard & Poors (S&P) de est�vel para positiva depois de quatro anos mantendo a nota em BB- est�vel. A decis�o, segundo a ag�ncia se deve � melhora das condi��es econ�micas do pa�s, em fun��o do arcabou�o fiscal e � pol�tica monet�ria, sugerindo que a estabilidade das contas p�blicas abre espa�o para redu��o das taxas de juros.
 
Dados internos que mostram desaquecimento do setor de servi�os e do com�rcio no segundo trimestre depois de �ndices confirmarem queda acentuada da infla��o, s�o a chave para o Banco Central iniciar a redu��o da taxa de juros j� na pr�xima reuni�o, ainda que seja necess�rio interromper a queda por um per�odo e retom�-la antes do fim do ano. Uma queda de 13,75% para 13,50% ao ano n�o ser� suficiente para alterar o combate � infla��o, mas servir� de sinaliza��o para a economia como um todo que a autoridade monet�ria est� atenta tamb�m ao impacto dos juros sobre a atividade econ�mica.
 
E o desaquecimento ficar� mais evidente no curto prazo. Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou que o volume de servi�os em abril teve redu��o de 1,6% em rela��o a mar�o, enquanto a receita do setor recuou 0,4% em igual compara��o. O setor registrou queda em quatro das cinco atividades pesquisadas, com destaque para o setor de transportes, que caiu 4,4% influenciado pela diminui��o do per�odo de colheita da safra de gr�os, principalmente da soja. No com�rcio, abril foi marcado pela estabilidade com 0,1% em rela��o a mar�o no volume de vendas e queda de 0,2% na receita nominal.
 
Lembrando que o setor de servi�os responde por cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB), a queda em abril deve impactar a gera��o de riqueza, enquanto a previs�o para a infla��o de junho � de uma taxa pr�xima a zero. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, j� v� condi��es para a redu��o dos juros “l� na frente”.
Mas pode ser que l� na frente, como sugeriu a empres�ria Luiza Trajano, seja tarde para muitas empresas. “Vai ter muita gente quebrada at� l�!”, disse Luiza em encontro do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), na ter�a-feira. E ela n�o chega a pedir corte dos juros, mas apenas uma sinaliza��o. “Sem um sinal, n�o vamos aguentar, quantas lojas aqui j� foram fechadas? Queria te pedir, em nome dos brasileiros, para dar um sinal – e n�o � de 0,25 ponto, precisamos de mais”, defendeu a empres�ria. Para n�o frustrar as expectativas do mercado financeiro, o BC deve manter a taxa em 13,75% ao ano na pr�xima semana. Mas sem apontar para o in�cio dos cortes na taxa no comunicado da sua reuni�o, o Copom frustrar� toda a sociedade brasileira.

Em alta

Um movimento de R$ 210 milh�es entre 7 e 10 de junho foi resultado da Exposi��o Brasileira do Agroneg�cio do Leite (Megaleite), considerada a maior exposi��o de pecu�ria leiteira da Am�rica Latina. Com a participa��o de cerca de 100 empresas, o evento no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, recebeu 150 estrangeiros. Paralelamente foi realizado o Festival do Queijo Artesanal de Minas, com 300 tipos da iguaria.

Em queda

As vendas do varejo ca�ram em maio, mesmo com o Dia das M�es, melhor data de vendas depois do Natal. O �ndice Stone Varejo registrou queda de 7,8% em maio com rela��o ao mesmo m�s do ano passado, como reflexo da redu��o do poder de compra das fam�lias. O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED). O objetivo � mapear os dados de pequenos a grandes varejistas.
venda de caf�

US$ 8,29 bi

� o valor das exporta��es de caf� entre junho de 2022 e maio de 2023,  com o volume chegando a 36,16 milh�es de sacas de 60kg, segundo o Observat�rio do Caf�.

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